... Com Vida...
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Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:
Eu: _Então, como estão a decorrer as aulas? Tens feito os trabalhos?
Estudantes: _Sim, mas ninguém está preocupado… já toda a gente sabe que é para passar e é, portanto!»
Logo no início do 3º período escolar, das situações que penso ter mais preocupado os professores foi como irão avaliar os seus alunos, neste período, sendo que eles estão em casa a receber formação através dos meios de comunicação e com isso os constrangimentos que irá acarretar são reais.
A avaliação, em situação normal escolar, quer-se contínua e, desde a atenção em sala, a realização dos trabalhos e as fichas de avaliação, muito havia para analisar e avaliar.
Agora, que os estudantes estão em casa, a sua participação na telescola não é visível, perceber se o aluno está atento em vídeo aulas é tarefa extremamente difícil, verificar se os trabalhos realizados foram feitos pelo próprio, ou em conjunto, requer muita sensatez… ou seja, a pergunta torna-se imperativa, até que ponto esta avaliação será ajustada e realista?
Quando converso com os alunos, sinto que eles consideram que têm o direito a algum facilitismo, devido a tantos constrangimentos, dos quais não têm a culpa e consideram que todo o esforço realizado de adaptação a estes métodos de ensino devem ser recompensados.
Os professores têm por base um período e meio de aulas presenciais onde conseguiram conhecer um pouco os alunos e retirar daí alguns traços principais de avaliação que, certamente, não serão suficientes… e agora terão de adaptar as suas próprias estratégias de análise.
Muitas dúvidas e incertezas surgem no momento de assumir se as aprendizagens escolares, este ano letivo, foram efetivamente conseguidas…
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