Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Escrever para este blogue e, simultaneamente, trabalhar em educação exige que eu esteja continuamente a pesquisar e a refletir sobre conceitos fundamentais e atuais sobre o assunto.
O autor e palestrante internacional Xavier Aragay, de Barcelona, além de muita experiência na evolução educativa, refere que a educação deverá facultar ao estudante um leque de competências que lhe permita responder e refletir sobre questões fundamentais, tais como:
Quem sou eu?
Quem são os outros?
O que quero da minha vida?
O que pretendo da sociedade?
Por isso, o futuro da educação deve passar por projetos curriculares Interdisciplinares, ultrapassando o método de ensino tradicional, claramente expositivo, que já não se enquadra nas necessidades de uma sociedade atual e em constante evolução.
Neste contexto, o perfil do aluno, num mundo atual, exige uma educação para a Autonomia, Responsabilidade e Criatividade, que lhe deve desenvolver a capacidade de aprendizagem e de adaptação, num despertar contínuo para uma motivação autónoma de procura de conhecimento e saber.
Eu concordo plenamente, com este novo conceito de educação e de ensino, que necessita urgentemente de uma reconstrução refletida e adaptada a mundo contemporâneo. É urgente que se pense a escola de forma diferenciada daquilo que pensava há quarenta anos porque neste mundo em constante transformação o processo de ensino aprendizagem e o conteúdo da aprendizagem tem de se adaptar!!
Estudante: Sim, mas não era nada do que eu queria…
Eu:_ O que querias?
Estudante: Um telemóvel e não recebi…»
Car@ leitor, já vivenciou alguma discussão com o(s) seu(s) educando(s) devido ao telemóvel? Acredito que a grande maioria tenha tal experiência, uma ou mais vezes… porque o aparelho não é recente… porque não funciona em pleno… porque o estudante não o larga… porque ele gastou mais do que devia…etc…etc…
Adivinho também este final de discussão: por mais que tenha razão, nos seus argumentos, o estudante sentiu-se defraudado e incompreendido. Deixe-nos aqui a sua experiência, ajudará certamente outros a conviver com este tema, tão atual e tão controverso.
É sabido que não há uma ‘idade certa’ para oferecer um telemóvel a uma criança, contudo, alguns especialistas afirmam que isto apenas deverá acontecer por volta dos 10 anos.
No entanto este aparelho deve estar configurado de acordo com cada idade, para tal, na altura da compra aconselhe-se com os vendedores das operadoras de comunicação, de forma a estabelecerem plafond a gastar, delimitar acessos à internet, downloads, controlo GPS e números SOS.
Todos os estudantes pretendem levar o telemóvel para a escola, o que poderá trazer algumas más utilizações deste, seja em contexto sala de aula: desatenção e desrespeito por colegas e professores , seja no recreio: prejudicando o convívio entre pares, incentivando acorrendo o risco de furtos e formando novos processos de descriminação… até mesmo nas estranhas formas de escrever mensagens, repletas de erros ortográficos, que podem ser prejudiciais na hora de estudar a língua portuguesa.