Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Se os pais permitem ter um animal de estimação vão certamente realizar uma boa conversa sobre esse assunto, com o estudante, de forma a consciencializa-lo, responsabiliza-lo e alerta-lo sobre todos cuidados e mudanças de rotina que os donos terão de assumir. O estudante, independentemente da idade, começa a concretizar melhor essa noção a partir do momento em que o animal chega a casa e incluísse como fazendo parte da vida familiar. A partir deste momento cria-se uma clara noção de que todas as atitudes têm consequências e é imprescindível agir, cuidar, proteger, porque o animal reage a todos os estímulos. Para além desta noção obvia de responsabilização e sensibilização, o conviver e cuidar de um animal de estimação apresenta os seguintes benefícios:
Apoia o desenvolvimento emocional: através da cumplicidade, afeto e carinho recíproco entre criança e animal. Apoia o desenvolvimento social: saber que cuidados ter para com o seu animal e para com o das outras pessoas Menor risco de doenças alérgicas: bebés até aos 12 meses que contatem com animais apresentam maior resposta imunitárias às alergias. Promove o exercício físico: Correr e brincar com um cão ou gato é, para além de um relacionamento de carinho e cumplicidade, grande promotor exercício físico e atividade motora, essencial ao crescimento. Transmissão de serenidade: ver um peixe a nadar, um gato a dormir… transmite calma à agitação do dia a dia. Oferece experiências de amor: proporciona o despoletar de sentimentos únicos e profundos de afeto.
Se concorda que as dificuldades de ter um animal são superadas por todos estes benefícios, comece a pensar em que animal seria ideal para a sua família…
Neste Post, gostaria de levar o leitor à reflexão sobre a escola, na escola… mas longe da lição escolar…. Quero escrever sobre a amizade. Tantos e tantos de nós, (incluo-me também) considera as suas verdadeiras amizades, aquelas que construíram na escola… que perduram ao longo dos anos… de quem nos afastamos alguns anos e quando nos voltamos a encontrar, parece que toda a cumplicidade e carinho permaneceu intato ao furor do tempo e das horas.
Os ‘nossos amigos de infância’ foram aqueles que se riram das nossas quedas e caíram logo em seguida, forem aqueles com quem partilhamos o lanche e a crítica ao professor chato… a quem ensinamos e com quem aprendemos. E, só agora percebemos o quanto foi valioso esse tempo, o quanto aprendemos emocionalmente…o quanto crescemos.
Esses, são os amigos que nos conhecem por dentro, basta a troca de olhares, o gesto, o levantar da sobrancelha e percebemos tudo, e dizemos tudo! São dez minutos ao telefone e resumem-se todas as novidades, exprimem-se todos os sentimentos e alivia-se qualquer aflição!
Os amigos de infância são a família que tivemos o privilégio de escolher, de manter, de cultivar na humildade e na ingenuidade de quem cresce.
Refute esta ideia quem não tem na amizade um pilar fundamental para a sua vida emocional!
Agora que levei um bocadinho ao saudosismo de quem lê, queria apenas referir: valorizem as amizades dos que crescem e que vivem agora essa história, fomentem a construção de novos amigos e a permanência dos antigos…. Nos pequeninos e em vocês!
Estudante: _ Parti a minha caneca preferida… era mesmo a minha caneca preferida!!!
Eu: _Devemo-nos importar com as pessoas, não com os objetos!
Estudante: _ Mas era a minha caneca preferida porque me fazia lembrar a minha avó.
Eu: _ Ficas com essa memória na mesma… só que os objetos não duram para sempre…
Estudante: _Pois não… é pena!»
Pretendo refletir sobre a Inteligência Emocional, pois não sendo ainda um assunto muito considerado em contextos formais de educação, deve ser tido em conta como conceito fundamental no desenvolvimento humano. Portanto, a Inteligência Emocional (QE) é tão importante como o Coeficiente de Inteligência (QI), ambos sustentarão um estudante capaz de aprender e de crescer.
Contudo, uma criança emocionalmente inteligente não é uma criança que não chora, não faz birras ou não demonstra frustração, é sim uma criança capaz de lidar e compreender tais emoções, conseguindo interpreta-las e explica-las, melhorando estas capacidades ao longo da vida.
Neste sentido, assume-se que o desenvolvimento destas capacidades influenciam diretamente a aprendizagem em contexto escolar, pois, tanto melhor será o rendimento escolar quanto melhor estiver a autoconfiança do estudante, a sua motivação para aprender e a sua boa capacidade de comunicar com os outros (pares/professores/educadores).
Em termos gerais, a Inteligência Emocional promove no estudante:
Confiança em si e na sua conduta;
Mantém a curiosidade como sensação positiva;
Detém uma intenção de se superar;
Controla as suas ações perante si e perante os outros;
Aumenta a capacidade de cooperar com outros;
Apresenta maior motivação para comunicar e se exprimir.
Inteligência Emocional também se ensina????? Veja no próximo Post!!!!
Na vida, grandes aprendizagens foram realizadas através do contacto, da experiência e da concretização de ações, mesmo das mais quotidianas.
Hoje, a minha propostas prende-se com isso mesmo, com atitudes que nos fazem crescer, sejamos nós crianças, jovens ou adultos. Assim, aqui ficam as atividades para férias de verão… todas elas podem ser concretizadas por todas as idades:
Limpeza da natureza: seja na praia, ou depois de um piquenique na floresta, dedicar algum do nosso tempo a cuidar da nossa natureza é um ato nobre que enriquece quem experimenta;
Seleção e entrega de roupa ou brinquedos já não utilizados: cada vez mais o espaço em casa é pouco para podermos guardar objetos que já não valorizamos, contudo se estiverem em bom estado podem fazer outras pessoas felizes (crianças ou adultos) portanto, basta escolher o que já não faz falta, selecionar uma instituição que precise e realizar este gesto grandioso;
Criação de um Postal para oferecer a alguém que precise de carinho (avós, ou familiar doente): principalmente as crianças apresentam-se sempre muito sensíveis no momento de apoiar alguém que precisa e alimentar esse gosto por ajudar deve ser uma constante, portanto, em colaboração com todos de casa, podem preparar um Postal com palavras e desenhos para entregar aquando de uma visita a alguém especial, fará bem ao coração de todos;
Um dia de super limpeza: quantas vezes encontramos a casa a precisar de arrumação e sem tempo para o fazer. Se a tarefa for dividida por toda a família poderá ser bem mais divertido e de responsabilização mutua. A seleção das tarefas para os estudantes devem ser definidas de acordo com a idade e capacidades individuais. Saber cuidar o que é nosso é também saber valorizar e responsabilizar;
A hora do conto: se o estudante já conseguir ler sozinho, poderá ficar responsável por ler um livro ao longo de um a dois dias. Depois, numa hora, perante toda a família, voltará a contar a história por suas próprias palavras e de acordo com a sua própria recreação, vestindo o papel de contador de histórias ou de ator de teatro.
Em paralelo com a escola, as crianças e jovens, deparam-se com outro grande momento de desenvolvimentos social e cognitivo, a construção da relação com o Outro. Aqui torna-se fundamental atribuir grande importância ao relacionamento entre os Grupo de Pares, considero este Grupo como crianças que partilham o mesmo espaço, brincam e aprendem juntas, de idades bastante próximas, entre dois ou três anos, no máximo, de diferença.
O estimulo e promoção destes momentos deve ser promovida por todos os educadores, pois este contato desenvolve, nos estudantes, novas capacidades sociais e emocionais, cultiva a auto estima, a afirmação pessoal e promove novas capacidades de resolver problemas, sendo que, relações, entre pares, problemáticas podem desencadear algumas formas de fracasso escolar, como por exemplo, a rejeição ou conflito podem ser inibidores na participação e empenho em contexto sala de aula, ou dificultar trabalhos em grupo.
Estes níveis de interação iniciam-se desde muito cedo nas crianças e desenvolvem-se continuamente até à idade adulta. Assim sendo podem-se estabelecer níveis de desenvolvimento relacional e as diferentes idades:
Até aos 4 anos, a maioria das crianças é capaz de ter um melhor amigo e de conhecer os parceiros de quem gosta ou de quem não gosta. No entanto, entre 5% e 10% das crianças experimentam, nesta altura, dificuldades na convivência entre pares, tais como rejeição ou hostilidade. No sentido de melhorar este convívio, o educador deve proporcionar e apoiar momentos de jogos, brincadeiras e partilhas.
Entre os 7 e os 11 anos, definido por Piaget, como a ‘Idade da Razão’, chega o momento em que a criança entra para o 1º Ciclo e facilmente consegue estabelecer um conceito de cooperação com os outros e aumenta a capacidade de se colocar no lugar do outro. Surge nesta idade conflitos na partilha de pertences e a culpabilização do outro. Procurando-se aumentar estímulos positivos, devem-se proporcionar às crianças a participação em diferentes grupos de pertença extra escolares e permitir brincadeiras com uma menor supervisão de adultos.
Entre os 11 e os 16 anos, a criança começa o caminho da adolescência e desenvolve a consciência clara de que pessoas diferentes têm pensamentos diferentes sobre a mesma ideia ou situação, muitas vezes designada pela ‘idade do armário’ surgem conflitos nos relacionamentos, seja entre pares ou entre gerações. Comportamentos, por vezes, justificados pela necessidade de afirmação ou pedidos de atenção. Neste momento deve-se maturar melhor conceitos de: igualdade, solidariedade, tolerância, justiça e multiculturalismo e, principalmente, sublinhar o conceito de educador como autoridade e segurança.