Férias escolares: porquê?
Conversa entre mim e um/a estudante 2ºciclo:
«_Estudante: _Nunca mais chegam as férias…
_Eu: O que vais fazer nas férias?
_Estudante: Vou para o Algarve… aquilo é que são mesmo férias…. Estar com a família a fazermos o que quisermos… praia... descansar…»
Para quem está diariamente com estudantes certamente notou o cansaço dos últimos dias de aulas, o desejo, em contagem decrescente, de férias. A maior distração e contrariedade em estudar e fazer os trabalhos da escola. É, neste momento que percebemos o quanto as férias escolares se tornam imprescindíveis à vida saudável de um estudante.
Muito se discute sobre o tempo de duração destas férias de verão, e várias são as opiniões fundamentadas sobre a estrutura destes Tempos Letivos… neste post, não pretendo direcionar esta reflexão por tal caminho!
Pretendo apenas assumir a primordial importância destes tempos de paragem, de quebras de rotinas, de maior liberdade para outras aprendizagens educativas menos formais, contudo imensamente construtivas e de desenvolvimento pessoal.
As férias escolares promovem:
- Descanso físico e mental;
- Novas capacidades de sociabilização;
- Desenvolvimento da inteligência emocional;
- Aprendizagem e partilha de novos jogos e novas brincadeiras;
- Novas experiências sociais e culturais;
- Maior proximidade com a família (avós; tios; primos…);
- Descoberta de outras capacidades e de outros gostos;
- Novas experiências de educação informal.
Na minha opinião, sempre que o estudante precisar, deve ser incluído, ao longo destes meses de paragem, momentos de estudo, que poderá ser de poucas horas semanais. Nestes momentos, o educador deve ajudar a construir o estudo de forma um pouco mais lúdica e divertida para que, quem aprende se sinta motivado e curioso.