Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
A Inteligência Artificial é um tema debatido há anos, que volta a ficar com maior evidência volta e meia… novas descobertas, novas estratégias… colocam novas questões à sociedade atual. Estas questões são transversais a todas as pessoas, portanto, alunos e professores não passam sem estas influências.
Hoje decidi trazer uma destas situações, pela força das evidências! Os alunos, ultimamente, dizem-me que vão fazer ‘o trabalho com o ChatGPT’ e afirmam que os professores não sabem o que é!
Esta ingenuidade de quem considera que encontrou a solução para muitos dos seus problemas escolares, coloca - a nós adultos/educadores - outros enormes problemas éticos e reflexivos:
Como avaliar os trabalhos realizados pelos alunos se eles não os executaram?
Como ensinar a utilizar, de forma correta, ferramentas de pesquisa, se outro equipamento procura por eles?
Será que toda a formação poderá ser facultada pela Inteligência Artificial?
Será necessário repensar todo o conceito de educação/formação, desde os métodos de ensino até às formas de avaliação?
São muitas as questões que me inquietam, nesta sociedade em plena mudança e em ritmo de mudança alucinantemente rápido!
Aproveito para deixar uma pequena amostra do que este dito ChatGPT escreve sobre educação, ‘em jeito de’ Educar(com)Vida!
A maioria das escolas oferece algumas sessões de aulas extra, para tirar dúvidas e preparar os seus alunos para os exames, nas semanas anteriores aos exames, sendo um apoio importante.
No entanto, em alguns casos, este confronto com os exames nacionais deixam os alunos inseguros e com dúvidas, levando alguns a recorrer ao apoio profissional, fora dos estabelecimentos de ensino.
Esta procura para preparação para exames deve ser feita com algum tempo e deve-se ter em conta as seguintes condições:
Se tens apenas algumas dúvidas, então, marca apenas algumas horas de explicação individual, atempadamente, para teres tempo de perceber se é suficiente, ou se precisas de algum apoio mais;
Por vezes, mesmo os bons professores não conseguem chegar a todos os alunos, podes ter de procurar outro explicador que melhor se adapte à tua forma de estudar e compreender, procura com tempo;
Não te esqueças que estão muitos alunos na mesma procura de apoio como tu, depois torna-se difícil encontrares horários disponíveis;
O melhor é sempre optar por explicações individuais, quando são coletivas, nem sempre estão todos ao mesmo nível de entendimento da matéria o que gera dificuldades para explicadores e alunos;
Se não compreendes grande parte da matéria da disciplina, começa com explicações semanais, logo no início do ano letivo, ou irás ter muitas dificuldades de memorizar e compreender tudo;
Procura um explicador com que te sintas à vontade, por norma eles não se importam em te explicar a matéria as vezes que forem necessárias até que entendas, portanto, não tenhas vergonha….
Chegada a época dos Exames Nacionais são muitas as perguntas que me colocam sobre eles, principalmente, se for a primeira vez que vão realizar um Exame Nacional.
Assim, vou escrever este texto em jeito de FAQ’s (Perguntas Frequentes que me costumam fazer para o Exame Nacional).
a. Como se preenche o cabeçalho do Exame?
O preenchimento é muito simples, em anexo fica o exemplo de um cabeçalho. Para além disso o professor que irá vigiar o exame ajuda e esclarece todas as dúvidas.
b. O que devo levar no dia de Exame?
Leva duas canetas, preta ou azul, verifica em casa que funcionam bem, um lápis e borracha. Em alguns exames, como a matemática, deves verificar qual o material a adicionar e qual a máquina de calcular permitida. Não poderás utilizar corretor.
Nunca esquecer o Cartão de Cidadão.
c. Recomenda algum livro de Preparação para estudar?
Existem vários livros de preparação para exames à venda, opta pelos que têm exercícios e a explicação das matérias.
d. Como posso ter acesso aos Exames dos Anos anteriores? E correções?
No site http://iave.pt, poderás encontrar os Exames Nacionais de cada disciplina, de todos os níveis de ensino desde 1997 até ao ano letivo passado e os respetivos critérios de correção. Este site informa-te também sobre as datas de exames e de resultados.
e. Devo estudar no dia do Exame?
Não! Mesmo que o Exame seja de tarde, estudar nesse dia só irá confundir o raciocínio e aumentar a ansiedade.
f. Tenho direito a uma folha de rascunho?
O professor que irá vigiar a prova faculta aos estudantes uma folha de rascunho no início, no entanto, se no decorrer do exame precisares de mais basta pedir-lhe.
g. Tenho de decorar o código da Disciplina?
Não é necessário. No início do exame, é afixado no quadro o código da disciplina, assim como outras informações importantes.
h. Os erros ortográficos são descontados na cotação?
Sim. Deves seguir as regras do Novo Acordo Ortográfico. No domínio da correção linguística, de respostas abertas a avaliação é realizada desta forma:
Por cada erro de sintaxe ou de impropriedade lexical são descontados dois (2) pontos.
Por cada erro inequívoco de pontuação, ou por cada erro de ortografia (incluindo acentuação, translineação e uso convencional de maiúscula) é descontado um (1) ponto.
Por cada erro de ortografia repetido ao longo da prova (incluindo acentuação, translineação e uso convencional de maiúscula) deve proceder-se apenas a uma desvalorização.
Para mais informações detalhadas, procura os critérios de correção no site do IAVE.
i. Posso alterar a ordem das respostas?
Sim. Mas nunca te esqueças de colocar o número da resposta e da opção (caso exista) antes de começares a resposta. Assegura-te de que todas as respostas estão devidamente identificadas com Número do Grupo e Número de Pergunta.
j. Posso ter acesso à cópia do exame que fiz?
Sim. Nos serviços administrativos da tua escola podes solicitar uma cópia da prova que realizaste e, se não concordares com a correção desta, podes pedir também uma reapreciação de prova, tem atenção que, para tal, existem datas específicas.
Muitas vezes, os pequenos estudantes cometem alguns erros gramaticais na sua escrita, ao confundirem pequenos termos, como por exemplo, o ‘à e o há’, até nós os adultos ficamos com algumas dúvidas, pois ambas as palavras existem, mas têm significados completamente diferentes.
Por isso, deixo algumas dicas orientadoras de escrita, de palavras mais básicas:
Dica 1- Uso de “À” ou “HÁ”.
O HÁ indica tempo e pode ser substituído pelo verbo Existir, ex.: “Ele deixou a chupeta há algum tempo”.
O À indica lugar e pode ser substituído pelo Para…, ex.: “Vou daqui à escola”.
Dica 2- Uso “Haver” ou “A ver”
O Haver indica a existência de algo, ex.: “Por não haver mais para fazer, cheguei mais cedo!”
O A ver refere-se a algo que se observa, ex.: “Estás a ver o mar’”
Dica 3 – “ss” ou “-se”
Usam-se dois ss quando referimos o passado, ex.: ”Se os testes fossem hoje!”
Usamos o -se num futuro, possibilidade ou indicação, ex.:”Vendem-se livros!”
Dica 3 – “Cozer” ou “Coser”
Utiliza-se Cozer de cozinhar, ex.: “Hoje vou cozer batatas.”
Utiliza-se o Coser de costurar, ex.: “Vou coser-te este botão.”
Dica 4 - “Traz” ou “Atrás”
Utiliza-se o Traz de trazer algo, ex.: “Traz-me o saco!”
Utiliza-se o Atrás de localização, ex.: “A agenda está atrás do computador.”
Dica 5 – “Tráfico” ou “Tráfego”
O tráfico utiliza-se para a referência a um comércio ilegal, ex.:”O tráfico de armas está a aumentar!”
O Tráfego refere-se ao aumento do número de transportes, ex.:”São horas de maior tráfego aéreo!”
Dica 6 – “Pôr” ou “Por”
O Pôr significa colocar algo, ex.:”Vai pôr a mesa…!”
O Por é designação de modo, ex.:”Este livro foi escrito por ela!”
Dica 7 – “acento” ou “assento”
O acento refere-se à escrita, ex.:”A palavra céu leva acento.”
O assento é um lugar para sentar, ex:”O assento do carro é novo.”
Dica 8 – “A fim” ou “Afim”
A locução a fim indica finalidade, ex: “Viemos a fim de discutir as notas.”
O adjetivo Afim indica semelhança, ex: “Elas têm ideias afins!”
É verdade que a maioria dos estudantes não querem estudar nas férias, querem brincar, descansar e divertir-se. Penso que, nestas férias que são tão longas, existe tempo para tudo.
No entanto, este estudo deve ser adaptado à necessidade de cada estudante e ao ano letivo, até porque alguns estudantes trazem trabalhos escolares para férias e não é nada pedagógico que os façam de uma só vez, ou no início ou no final das férias.
O que mais importa é que guardem alguns dias para o estudo. Para tal podem comprar livros de estudo em férias, que as editoras colocam à venda. Podem fazer uma pequena lista de livros para ler. Escolher algumas fichas de estudo retiradas da internet, fazer um trabalho escolar sobre uma matéria. Podem solicitar a escrita de textos e composições, e charadas matemáticas.
Deve ter-se sempre em atenção que, se alguma disciplina não ficou muito consolidada no ano anterior, no verão esta situação pode ser melhorada para que o próximo ano letivo seja um sucesso!