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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

10 coisas para Não fazer com os seus filhos

Porque as crianças precisam de ouvir a palavra Não para poderem crescer saudáveis e para confiarem nos adultos que as educam, aqui ficam dez propostas que não deve fazer ao seu filho:

 

  • Não o compare a outras crianças;
  • Não lhe crie o hábito de dormir na sua cama;
  • Não aponte apenas críticas negativas;
  • Não o deixe horas em frente aos ecrãs;
  • Não o exponha nas redes sociais;
  • Não permita que coma ou beba fast food rotineiramente;
  • Não permita faltas de respeito;
  • Não ignore irresponsabilidades;
  • Não ceda a todos os pedidos;
  • Não ignore sentimentos e emoções.

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O desenvolvimento não acontece em todas as crianças em simultâneo, embora a escola trabalhe com base nesta ideia

Inquietude:

O crescimento e desenvolvimento das crianças está definido por etapas, vários foram os investigadores que as definiram e estádios, etapas, patamares. Mas estas formas que parecem estar bem enquadradas e definidas, não se enquadram em todas as crianças!

As crianças não estão todas ao mesmo nível de desenvolvimento, na mesma idade, embora nas escolas sejam tratadas destas forma. Isto trás implicações práticas no momento de ensino-aprendizagem, já que, em média teremos 20 alunos a aprenderem o mesmo, pois temos apenas um professor para elevado número de alunos, que não pode ensinar de outra forma que não a de ensinar a todos como se fossem um.

Esta é a realidade das nossas escolas, embora não seja a mais correta, é a que é oferecida à sociedade e, não pretendo explorar muito esta parte do tema.

Neste post prefiro direcionar-me mais às famílias que vêm as suas crianças a tentarem estar sempre ao mesmo nível de aprendizagens de toda a turma, para melhor conseguirem bons resultados e motivação.

No entanto, algumas crianças apresentam níveis de desenvolvimento diferentes o que implica mais dificuldades de abstração, de raciocínio ou de lógica, o que acarreta avaliações mais baixas e alguma desmotivação… outras crianças estão um pouco mais desenvolvidas o que torna a aprendizagem pouco aliciante e monótona.

Qualquer um dos casos deixa as famílias muito ansiosas e preocupadas, sem saberem quais as medidas certas a tomar, de forma a ajudarem os seus estudantes.

O meu maior conselho é manter a calma, muitas vezes as crianças precisam de tempos diferentes, mas não significa que, por exemplo, no ano seguinte venha a manter as mesmas dificuldades, pode não acontecer. Para além disso, pode sempre procurar apoio com um profissional, de acordo com a necessidade apresentada, os professores podem ajudar e orientar nessa decisão!  

inquietudes (1).jpg

 

O amigo imaginário: quando e porquê?

Por cá já escrevi sobre a importância do brincar para as crianças, pois dessa forma elas aprendem a conviver e a lidar com situações reais diárias, desenvolvendo novas conexões cerebrais, novos comportamentos e diferentes emoções.

Em paralelo com estas brincadeiras de faz de conta, pode surgir a existência de um amigo imaginário, ou seja, alguém presente na imaginação da criança que não existe verdadeiramente, mas que nestas brincadeiras participa e está presente muitas vezes, este amigo imaginário poderá ser uma, ou mais pessoas, ou até um animal.

A presença deste amigo imaginário pode ocorrer pelos 3 anos e desaparecer, naturalmente, pelos 6 anos de idade, esta forma de imaginação surge como um apoio à criança, no combate ao stress e à solidão, uma vez que, este se torna uma presença segura, em momentos de maior medo, fazendo a criança sentir mais segurança e conforto, em algumas situações.

Por estas razões as famílias não devem ficar preocupadas com tal situação, podem até utilizar este amigo imaginário para melhorar a comunicação de sentimentos e ansiedades, perguntando o que o amigo diz ou sente… para além disso, não se deve ridicularizar ou desmentir a existência, devem respeitar o tempo para que tal existência se desvaneça…

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A autoestima pode influenciar resultados escolares…

Quando as crianças ou jovens sentem que não são capazes de superar determinado desafio, nem tentam faze-lo com grande empenho, logo, se isto se direcionar para os resultados escolares, o mais provável é que, se um estudante sente não conseguir melhorar resultados numa ou mais disciplinas, também não acontecerá o esforço e empenho necessários para que tal aconteça, pois a sensação de poder falhar e o sentimento de frustração inibirá maior empenho… sem confiança tudo se torna mais difícil!

Melhorar a autoestima de um estudante pode ser passo fundamental para um caminho de bons resultados escolares e melhor qualidade de vida pessoal e social. Portanto, lembro às famílias o quanto este conceito é importante para quem cresce, estejam atentos a esta situação, apoiem e fomentem este processo, tendo em linha de conta que, em casos especiais pode ser necessário recorrer a um profissional especializado que apoie tal desenvolvimento.

Como podem ajudar a melhorar a autoestima de um estudante:

 

  • Utilize palavras de incentivo e de motivação, bem mais que palavras de crítica e reprovação;
  • Relembre as competências e as boas capacidades em algumas áreas;
  • Explique que ninguém é perfeito em tudo o que diz e faz, errar faz parte de quem aprende;
  • Demonstre que acredita, que confia e também que reconhece o esforço;
  • Respeite as situações de angústia e tristeza, tentando torna-las menos relevantes;
  • Conte histórias, apresente exemplos (filmes/livros) de superação e de conquista.

 

Mais algumas propostas de ajuda? Ou testemunhos sobre este tema?

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