... Com Vida...
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Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Educar é dizer mais vezes Não do que Sim, é orientar e direcionar, é oferecer o exemplo diário, é usar palavras e fundamentar com ações.
Educar é tarefa dura e difícil, ser exigente e assertivo quando apenas se tem vontade de mimar e atender pedidos… a aprendizagem não é apenas para quem cresce, é também para quem ensina, quem aprende constantemente com os bons e maus resultados!
Na minha opinião, as famílias devem ser exigentes na educação, na transmissão de valores e na definição de práticas. Não se podem permitir algumas ações e devem-se incentivar tantas outras.
Uma boa forma de incutir valores primordiais, deve passar por várias situações simples, uma delas é a partilha de tarefas em casa. Toda a família que partilha uma mesma casa, devem também partilhar a ajuda e os trabalhos, basta adaptar as tarefas às idades, basta organizar, para que não sejam sempre os mesmos a fazer algo.
Não haverá forma mais importante de autonomia do que saber fazer tarefas como: cozinhar, limpar, arrumar, gerir despesa e dinheiro, ajudar o outro…
Ao partilhar as lides domésticas entre a família, ninguém ajuda, todos colaboram… simplesmente isso… ninguém faz mais…. todos fazem o que conseguem…
Isto traz o aumento dos níveis de responsabilidade e autonomia, promove a capacidade de empatia, solidariedade e respeito pelo trabalho do outro… ajuda a desenvolver uma consciência futura, bem mais completa!
Não tenha receio de exigir isto das crianças, quando elas forem adultas irão agradecer… como, certamente, você agradece agora à sua família!
Sei que, o que hoje vou escrever é do conhecimento geral. No entanto, é sempre bom lembrar que os bons hábitos de higiene, que nos protegem, devem ser iniciados em criança e isso deve ser assumido como parte integrante de uma educação transversal, a ser realizada na escola, em casa e em todos os espaços públicos.
Por tudo isto, não será demais apontar alguns cuidados de higiene que podemos ensinar a quem está a crescer, aqui ficam algumas sugestões a lembrar:
Para ajudar quem cresce a aprender estas regras de forma divertida, em anexo, deixo uma imagem que poderão imprimir e utilizar como forma de ensino…
Só quem convive com crianças de 3, 4 ou 5 anos reconhece algumas situações, tão específicas, e que fazem desta idade uma descoberta maravilhosa.
Há poucos anos, foi-me proposto um desafio pedagógico com crianças dessas idades. Após ter experienciado tal privilégio posso partilhar:
Só quem convive com crianças pequenas é que sabe…
Diálogo entre mim e um/a estudante de 2ºciclo:
«Estudante: _E o dia 1 de junho, Dia da Criança, é feriado?
Eu: _ Não! Mas vocês também já não gostam de ser tratados como crianças! Pois não?
Estudante: _ Depende! Se fosse para não ter aulas, nem me importava!
Eu: _ Pois! Só querem ser tratados como crianças quando interessa…»
Este é um daqueles diálogos em que, nem sinto grande necessidade de escrever sobre ele, apenas pela conversa aqui descrita já, praticamente, toda a reflexão está proposta!
As crianças, procuram, continuamente serem consideradas, pelos adultos, como responsáveis e crescidas, contudo, sempre que encontram no conceito de Criança uma forma de proteção e atenção, logo mudam o discurso e os propósitos… e tudo isto, é só uma forma natural de serem crianças a tentar crescer!
Hoje é Dia Internacional da Criança e para tristeza da grande maioria das crianças, não é feriados nacional. Mas deve ser um Dia especial, relembrando os seus direitos, as dificuldades em que muitas ainda vivem e o quanto os países ainda têm de fazer e legislar para facultar de forma igualitária o acesso a Educação, Saúde, Cultura, e Proteção.
A Declaração Universal dos Direitos da Criança foi assinada a 20 de novembro de 1959, para fazer a diferença…. É sempre bom recordar!
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