Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.
Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.
Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma e com a mesma tranquilidade com que ouço desabafos e angústias!
Quantas vezes os alunos apresentam queixas sobre a forma como os professores os tratam, ou como os avaliam… ficam frustrados e sentem-se injustiçados com muitas situações que acontecem em sala de aula.
Outras vezes, este sentimento está presente no contexto diário de convívio entre colegas, nos recreios e nas atividades extra curriculares, sentem que não foram compreendidos, que o outro não foi sensível à situação, ou teve uma postura errada!
Quando eles partilham essas situações comigo, explico-lhes que, muitas vezes até podem ter razão… mas a vida é mesmo assim… aprender a conviver e a superar momentos de injustiça ou de incompreensão, por parte do outro, faz parte deste crescer, faz parte desta aprendizagem!
Até porque, também em adultos continuaremos a viver estes momentos e teremos de manter grande maturidade para compreender situações mais complexas, pontos de vista diferentes e opiniões discordantes… e, mesmo assim é necessário manter o mesmo respeito pelos outros…
Portanto, sempre que for possível o aluno pode conversar com a pessoa pela qual sente injustiça, com respeito e tolerância, apresentar o seu ponto de vista e explicar porque sente tal injustiça, revelando tranquilidade e ponderação.
Mas depois… depois é preciso aprender a gerir emoções, aceitar momentos difíceis, compreender que nenhum ser humano é perfeito, nem mesmo o professor/a! E ultrapassar sentimentos de injustiça, porque um qualquer dia serão eles a cometer uma injustiça sem qualquer intenção!
Viver é ter oportunidade para aprender e crescer, é duro, desafiante, mas tem virtude!
Surgiu-me este tema para escrever… gestão de responsabilidade e privacidade. Logo depois pensei: onde me vou meter, mesmo?
Imagino que, para quem tem adolescentes em casa, olhar para este tema deve despertar angústia, frustração e medo…
Não é fácil respeitar a privacidade de quem cresce, quando conhecemos os perigos que surgem de todos os lados, já que, hoje em dia até em casa em frente a um ecrã os perigos são imensos. Mas, com o crescer vem a dicotomia de incutir responsabilização e exigir responsabilidade, ou seja, uma dita liberdade que os adolescentes exigem em todas as situações.
Não é possível deixar crescer sem que eles tropecem, errem, falhem, sofram… assim aprendem, experimentam e desenvolvem a moralidade, os seus próprios valores. Por outro lado, existem escolhas que ditam vidas, ou deixam marcas para a vida que nenhum adolescente deveria viver!
E as famílias vivem nesta angústia constante, entre o permitir viver e o ajudar a escolher, sabendo elas que não existe uma fórmula que garanta sucesso, ou um caminho definido até à felicidade.
Portanto, hoje não venho cá propor nada… porque sei que cada família está a fazer o maior e melhor esforço que pode… com a melhor intenção… e que aprende todos os dias como se faz… nunca descobrindo tudo, mas sempre a tentar tudo!
Obrigada, por nunca desistirem… penso que é essa a chave para a educação de quem cresce!
Quando refiro que é importante que crianças assistam ao telejornal, algumas famílias podem ficar assustadas pois este tem, cada vez mais, violência. No entanto, quando sugiro esta ação não será para todos os alunos, de qualquer idade… mas, pelo menos a partir dos 10 anos (5º ano) deve começar a incutir-se o interesse e a motivação pela informação credível.
Desta forma se, o assistir a um telejornal, ou a leitura de um jornal for algo realizado em família, torna-se mais fácil ajudar quem cresce a entender a evolução do mundo, a compreender a realidade nacional e internacional. Para além disso, torna-se importante traduzir para linguagem mais fácil alguns temas e termos de mais difícil compreensão. Assim como, é de grande importância ensinar a filtrar quais as informações verdadeiras e aquelas a que se podemos chamar de ‘Fake News’… onde, cada vez mais, adolescentes e jovens acreditam porque nunca lhes foi ensinado esta capacidade de análise e de espírito crítico.
A melhor forma de que, no futuro, surja um adulto com espírito crítico e informado sobre o que o rodeia deve começar desde cedo… e, aqui, as família apresentam um papel primordial e fundamental, de impossível substituição.
Estudante: _ Ainda bem, porque esquecemo-nos do papel higiénico!!!»
Cá em casa passam, sempre que está bom tempo, algumas crianças na procura da doçura... Este dia “importado” de outros países, traz momentos de muita alegria às crianças e, para além disso, ajuda-as a viver novas experiências e novas aprendizagens.
Vestir de fantasia e brincar ao faz-de-conta é muito importante para experimentar novos papeis sociais. Para além disso, as crianças contactam com outras pessoas e isso também ajuda a crescer!
Não se esqueça que as crianças devem estar sempre acompanhadas com adultos quando andam de porta em porta!