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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Dias de confinamento… numa espécie de férias escolares…

As escolas fecharam e, por ordem do Governo, as aulas online não se mantiveram, portanto, tornam-se umas férias forçadas, a meio de um período letivo… onde já se avizinhavam várias avaliações!

Nesta espécie de férias escolares, assumo que deve existir tempo para brincar e para serem crianças/adolescentes/jovens… Mas, estes estudantes já foram prejudicados no ano letivo anterior… mesmo sendo ‘alguns dias’… isto trará consequências de ensino/aprendizagem escolares no futuro…

Mas, por cá, gosto mais de procurar soluções do que evidenciar problemas… Portanto, quero apenas sugerir algumas propostas para não deixarem os estudantes completamente alheios ao processo interrompido:

  • Defina uma a duas horas de estudo, por dia, durante os dias de semana, para que as matérias não fiquem esquecidas;
  • As disciplinas com maior dificuldade devem ser revistas e pode aproveitar-se para rever matérias que não foram adquiridas em anos anteriores;
  • A leitura de livros deve ser incluída nas rotinas do estudante;
  • Quem tiver a possibilidade, deve manter as explicações online;
  • Procurar alternativas ao exercício físico, parece algo supérfluo, mas é imprescindível para manter a mente ativa;
  • Aproveitem os livros de fichas como material de estudo;

Como estão a decorrer estas ‘férias’ para os vossos estudantes? Querem partilhar?

 

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Aulas Presenciais e Online….

Um ano letivo repleto de incertezas!

Hoje, com este Post pretendo debater com o/a leitor/a o ponto de situação das escolas e do ensino, em Portugal, ainda em tempos de pandemia.

Pelo que vou experienciando, o ano letivo iniciou repleto de incertezas e assim continua… volta e meia um aluno está em quarentena, um professor está em quarentena… de tal forma que, muitas vezes, as turmas chegam a estar reduzidas a metade!

Algumas escolas promovem o acesso às aulas online, aos alunos que estão em isolamento, por terem uma situação de saúde específica e também aos que estão em quarentena… outras escolas apresentam imensas dificuldades em uma ou ambas as situações!

Os planos de Emergência do Governo adapta-se a cada quinze dias, com alterações diretas nas atividades letivas, logo, alunos e professores ajustam-se constantemente.

Muitos e muitos alunos entram em quarentena por duas semanas, desajustam-se das rotinas e desorganizam as suas avaliações…

Ao fazer o ponto de situação de tudo isto, só revejo incertezas, dúvidas e inseguranças! Os estudantes estão a procurar adaptar-se a esta nova realidade, com aulas presenciais, sempre na dúvida se terão de voltar a casa, uns dias, uns meses… e, com tudo isto desejam alguma paciência, facilidade e apoio dos professores. Mas, os professores sentem o quanto tudo isto está a fragilizar as aprendizagens e procuram incentivar e aprofundar o ensino das matérias.

Resumindo, denoto que os estudantes estão com grande dificuldade em se adaptarem e em organizarem o seu estudo e empenho. Enquanto que, as famílias desesperam porque sentem os seus estudantes desorientados e desmotivados!!!

E vocês, leitores/as? Partilham da minha opinião? Acrescentam?  

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O Fim de um Ano Letivo especial?

Este ano escolar começou numa aparente normalidade, mas repentinamente, em março tudo se transformou… os alunos deixaram de ir para a escola de um dia para o outro e as aulas passaram a acontecer online, entre síncronas e assíncronas. Tudo necessitou de ajustes e de adaptações… todos os intervenientes no ensino viram-se a braços com um desafio gigante!

Não me parece que tenha sido um ano letivo muito produtivo em aprendizagens, embora com o esforço e empenho de todos, faltaram computadores, acesso a internet, motivação e ficaram muitas dúvidas por esclarecer! 

Agora o ano letivo chega ao fim… já por cá refleti sobre todo o processo, já propus dicas para estudar em casa, já refleti sobre uma diferente forma de avaliação… Mas, agora que o ano letivo termina, outra questão se coloca: e em setembro?

De facto, o que colocou em casa todos os estudantes foi o COVID – 19, mas este ainda não está controlado… não existe tratamento… nem vacina… e perspetivas para que em setembro as aulas recomecem com a normalidade habitual parece desvanecer-se… então, como começará o próximo ano letivo?

Manter este ensino à distância, não me parece o mais acertado, porque ficará muito por aprender… no entanto, para recomeçar o ensino presencial, novas regras e comportamentos terão de ser ajustados. Estarão as escolas preparadas para tal desafio?

Haverá a tentativa de colmatar as falhas decorridas do ano letivo que acaba, ou continuaremos a reinventar um ensino adaptado à situação, onde a pressa é inimiga da perfeição?

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Escola em casa, que avaliação?

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

Eu: _Então, como estão a decorrer as aulas? Tens feito os trabalhos?

Estudantes: _Sim, mas ninguém está preocupado… já toda a gente sabe que é para passar e é, portanto!»

Logo no início do 3º período escolar, das situações que penso ter mais preocupado os professores foi como irão avaliar os seus alunos, neste período, sendo que eles estão em casa a receber formação através dos meios de comunicação e com isso os constrangimentos que irá acarretar são reais.

A avaliação, em situação normal escolar, quer-se contínua e, desde a atenção em sala, a realização dos trabalhos e as fichas de avaliação, muito havia para analisar e avaliar.

Agora, que os estudantes estão em casa, a sua participação na telescola não é visível, perceber se o aluno está atento em vídeo aulas é tarefa extremamente difícil, verificar se os trabalhos realizados foram feitos pelo próprio, ou em conjunto, requer muita sensatez… ou seja, a pergunta torna-se imperativa, até que ponto esta avaliação será ajustada e realista?

Quando converso com os alunos, sinto que eles consideram que têm o direito a algum facilitismo, devido a tantos constrangimentos, dos quais não têm a culpa e consideram que todo o esforço realizado de adaptação a estes métodos de ensino devem ser recompensados.

Os professores têm por base um período e meio de aulas presenciais onde conseguiram conhecer um pouco os alunos e retirar daí alguns traços principais de avaliação que, certamente, não serão suficientes… e agora terão de adaptar as suas próprias estratégias de análise.

Muitas dúvidas e incertezas surgem no momento de assumir se as aprendizagens escolares, este ano letivo, foram efetivamente conseguidas…

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Ensino à distância… a minha (pouca) experiência…

Em tempos de confinamento social, o meu afastamento dos alunos está a ser apenas físico, porque as explicações online permanecem e, como sempre o fiz, são de forma individual, portanto não denoto grandes diferenças… confesso que sinto mais falta das aventuras relatadas em tempos de escola, que agora não existem e que tanto motivava quem cresce.

Ao manter esta proximidade, continuo a receber o feedback de toda esta nova forma de estudo, das dificuldades e dos anseios, tanto dos estudantes como das famílias.

Com esta pequena experiência de algumas semanas de aulas em casa, percebo que a motivação não é muita e perde-se a cada dia que passa. Os alunos não sentem tanta motivação pela aprendizagem, tendem a desleixar-se na realização dos trabalhos e nas tarefas. Para além disso, têm muitas dificuldades em aprender novas matérias, principalmente, nas línguas e na matemática.

No entanto, não existem apenas situações menos boas, a grande maioria dos alunos procura assistir a todas as aulas, sejam elas a telescola sejam as vídeo aulas e fazem todos os trabalhos recomendados, mesmo que algumas escolas tenham optado por não confirmar a realização dos mesmos.

Os alunos continuam a criar estratégias para manterem-se em contato social com os amigos e colegas, através das redes sociais e dos jogos online e procuram estar ocupados. Os mais velhos procuram também manter uma atividade física regular, o que demonstra uma enorme procura de adaptação à situação atual.

Como ajuda, a grande maioria das outras atividades extra curriculares também se mantém à distância, através das plataformas que permitem reunião de grupos, o que incentiva ao desenvolvimentos de outras competências.

Desejo que esta minha experiência de ensino-aprendizagem à distância não se prolongue por muito mais tempo e que, em setembro, as crianças e jovens voltem a invadir as escolas, com os sorrisos de sempre e com as aventuras pessoais e sociais que muito as fazem crescer!

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