Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Basta cruzarmos com um adolescente ou jovem na rua, para percebermos o quanto o telemóvel é importante…. Parece-me que até em demasia, para alguns!
Levam o telemóvel para todo o lado, usam imensas redes sociais, para toda e qualquer conversa. Em muitas conversas falam sobre nada e coisa nenhuma e a escrita está repleta de erros ortográficos e abreviaturas.
Ouvem música, constantemente através de phones ou colunas móveis. Perguntam qual é o TPC e o que sai para o teste. Criam grupos de festas e aniversário. Desabafam com os amigos. Vêm os seus youtuber’s favoritos e jogam online/offline…
Se esta tecnologia tem de ser utilizada com peso e medida, os encarregados de educação estão na linha da frente perante esta educação. Assim, deixo algumas propostas para que estes telemóveis não sejam sempre ‘os maus da fita’:
O telemóvel não deve estar à mesa, nem o dos pais nem o dos filhos;
O plafom da rede móvel de internet deve ser mensalmente limitada, sem que hajam carregamentos extra;
Quando se estuda, este deve estar longe da mesa de estudo e com o som desligado;
Há uma idade mínima para o receber, por mim, nunca antes dos 11 anos;
Limite de horas e locais para este uso, para que não se torne um vício…
O leitor, tem mais alguma dica ou experiência a acrescentar???
«Eu: Se passares a vida a ver TV os teus pais desligam-na.
Estudante: Já fizeram pior…
Eu: Então?
Estudante: Tiraram-me a ficha de alimentação do PC, porque eu estava a passar as minhas férias de verão todas em frente ao computador a jogar e minha mãe chateou-se…»
Cada vez mais, as férias de verão, ou as férias mais curtas, são mote para os estudantes deixarem um pouco os livros e dedicarem-se ao que mais gostam de fazer. O problema acontece quando aquilo que eles mais gostam de fazer é apenas uma coisa e remete-se simplesmente ao uso do computador ou tablet/telemóvel, para jogar, ver vídeos, redes sociais...
Os investigadores, entendidos nestas matérias, afirmam que um estudante deveria passar, apenas, duas horas por dia frente a estes ecrãs. No entanto, esta média está muito longe de ser cumprida e, cabe às família e a todos os educadores orientarem e limitarem a utilização destes equipamentos, de forma tão descontrolada e desregrada.
Cada vez mais é necessário:
Limitar os jogos tecnológicos apenas algumas horas, no final de semana;
Limitar o uso dos telemóveis e tablet diariamente;
controlar o acesso a páginas e sites;
Controlar a utilização das redes sociais;
Controlar a partilha de imagens e fotos;
Incentivar a comunicação interpessoal entre grupos e pares;
Incentivar a opção por variados jogos de mesa e ao ar livre;
Incentivar a leitura de livros e revistas e jornais…