Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Este é um tema que parece simples: todos nós sabemos que, num percurso de formação, seja ele para que idade for, torna-se necessário avaliar aprendizagens e aquisição de conhecimentos, de forma a comprovar que estas competências foram, de facto, adquiridas.
No sistema habitual esta avaliação irá ser traduzida numa classificação, ou seja, num catalogar de saberes e conhecimentos em números, valores que podem estar entre o 0% e o 100%… considera-se, assim que, facilmente se pode catalogar desenvolvimento cognitivo, de forma básica e simples.
Nem sempre este processo é tão básico e simples e, certamente, professores e alunos, sentirão estas dificuldades, diariamente, nos momentos de avaliação e que inquietam aqueles que olham o conhecimento e o desenvolvimento como algo que vai muito para além de uma grelha de análise organizada por números…
Muitas vezes os estudantes questionam-me sobre o porquê dos testes serem obrigatórios. Explico-lhes que é uma forma de demonstrarem que sabem a matéria estudada em aula e, em alguns casos, estes mesmos estudantes enumeram muitas outras formas de avaliação que não passa pelos testes, nem por esta forma de classificar e catalogar saberes… e que eles consideram bem mais interessantes…
Mas será assim tão fácil mudar esta forma de avaliar saberes sem classificar ou catalogar tão restritamente???
Percebo que, estas férias de verão são para aproveitar a natureza e o ar livre, no entanto, são muitos os dias de férias dos alunos e é possível fazer muito mais para além disso. Portanto, nestas férias dedica-te também a desenvolver as tuas capacidades e conhecimentos culturais. Para isso podes realizar várias atividades:
Visita museus, monumentos e galerias em família;
Realiza jogos de perguntas de cultura geral com família ou amigos;
Faz pesquisas sobre temas que consideres fascinantes;
Vê documentários, para além das tuas séries e filmes;
Aprende a tocar um instrumento musical;
Ouve música clássica e procura outros géneros musicais;
«Em dois anos, o Governo pretende que os atuais 240 centros de formação para adultos passem a ser 300 e com o nome “Centro Qualifica”. O aumento da oferta, um projeto conjunto dos ministérios da Educação e do Trabalho e Solidariedade Social, pretende aumentar a escolaridade dos adultos, fazendo com que metade da população ativa consiga concluir o Ensino Secundário, avança a agência Lusa.
"Portugal tem uma das populações ativas com menos qualificações”, referiu o secretário de Estado da Educação, João Costa, sublinhando que existem três milhões de adultos que não concluíram o Ensino Secundário: “Não são apenas adultos em idade avançada, também existem muitos jovens adultos que, há 15 anos, deixaram a escola.”
O Governo vai lançar um concurso para abrir mais 30 Centros Qualifica até ao final deste ano e outros 32 centros em 2017.» (In: A página agosto de 2016).
Sem querer me direcionar para cores ou ideias partidárias… tudo que seja um apoio a quem pretende continuar a estudar e a desenvolver os seus conhecimentos é do meu inteiro agrado! Fico, portanto, no desejo que seja uma mais valia, concreta, para os adultos do nosso país e que se continue a investir na Educação de Adultos!
No entanto, parece-me que, a maioria da formação desejada/procurada por adultos implica empresas de formação privada, com outras e mais variadas ofertas??!!!