Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.
Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.
Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma!
Existem os pais que estão constantemente a perguntar se ‘Tens namorado/a?’ E os que nunca fazem tal pergunta… pela minha convivência com crianças e jovens estudantes, posso afirmar que poucas foram as vezes que realizei essa pergunta, mas muitas foram as vezes que quiseram falar dessa resposta… quando assim é, converso sobre tal confidência, seguindo pelo ‘caminho’ que me apresentam, respeitando sempre a confiança que depositam em mim.
Nestas conversas e noutras confidências, percebo que estes estudantes procuram um adulto que, sobre estes assuntos, fale de forma séria e adaptada à sua idade, que respeite as suas experiências, sem julgar, mas que aconselhe com naturalidade.
Assim sendo, não me parece que deva existir uma idade certa para experimentar um relacionamento (amizade, namoro), parece-me apenas que estes relacionamentos devem adaptar-se à idade, para que, o desenvolvimento afetivo e emocional tenha o seu percurso natural, de acordo com a saudável consciência de cada criança ou jovem.
Neste percurso, o mais importante é que, cada estudante encontre um confidente em quem possa procurar apoio, orientações e conselhos, sem vergonhas nem preconceitos. E como refiro inúmeras vezes, o desenvolvimento emocional é de extrema importância no crescimento individual.