Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
As datas das Provas de Aferição para os 2º, 5º e 8º anos foram alteradas, com o objetivo de tornar mais fácil a sua realização no formato digital, ou seja, todos os alunos irão realizar estas Provas num computador, supostamente cedido pelo seu Agrupamento Escolar.
Pela primeira vez, no sistema escolar Português, trabalha-se para um novo conceito de ‘desmaterialização da avaliação externa’, pondo-se fim às folhas de exame e às canetas.
Com este artigo, não venho apenas alertar para a alteração do calendário. Venho também partilhar a reflexão que nasce em torno deste assunto: estamos a propor que crianças de 2º ano utilizem um computador, escrevam nele, de forma correta… com, ou sem, apoio do corretor de texto do equipamento??!!! Foi a primeira dúvida que me ‘assaltou’ a mente, confesso!
Com esta alteração, torna-se imperativo que as crianças saibam das matérias que serão avaliadas e também de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), para conseguirem ser avaliados de forma correta.
Será que esta é mesmo uma medida importante e necessária? A minha opinião e experiência acerca dos manuais digitais não é boa, o que me deixa muito reticente quanto a tudo isto…
Portanto, são imensas as dúvidas que surgem, é facto… mas não querendo mostrar-me já, completamente avessa à mudança, terei de esperar pela concretização das mesmas, para conseguir realizar uma análise mais ponderada!
Irei também aguardar as vossas partilhas e perceber na prática como tudo irá funcionar! Certamente, voltarei a contar novidades sobre este assunto, lá para o final do ano letivo!
O Projeto Minerva foi considerado um dos primeiros e mais relevantes projetos portugueses que contribuíram para a introdução das TIC nos ensinos básico e secundário, iniciou-se em 1985 e viria a finalizar em 1994. Vários programas se seguiram, o mais recente denominado Programa e-iniciativas, sustentado pela criação de um fundo para a Sociedade da Informação, permitia o acesso a um computador portátil e à banda larga móvel perante um contrato de fidelização de estudantes ou formandos.
Este, tinha como objetivo facilitar um acesso mais equitativo, pela população portuguesa, aos equipamentos técnicos necessários ao desenvolvimento das TIC, assume-se assim, uma estratégia para mobilizar os Portugueses para a Sociedade da Informação e do Conhecimento, permitindo um acesso massivo a computadores e à banda larga, por parte de estudantes do ensino básico e secundário, docentes e adultos, inseridos na Iniciativa Novas Oportunidades. Este programa termina em 2011, sendo que muitos foram os portugueses que usufruíram desta iniciativa.
Atualmente a grande maioria da população já convive diariamente com um computador de acesso à internet, facilitando também este acesso a crianças e jovens que rapidamente desenvolvem conhecimentos em TIC.
Cabe aos educadores orientarem para o melhor uso das novas tecnologias…propostas surgirão em temas próximos.
Nos últimos trinta anos, novas reflexões surgem sobre o ensino e aprendizagem, abrangendo-se, cada vez mais, novas perspetivas sobre a educação, equaciona-se o recurso à tecnologia e às suas diversas formas de utilização em contexto de aprendizagem, seja ela utilizada em contexto sala de aula, ou fora desta, seja ela um recurso de crianças, jovens ou adultos, estudantes ou docentes. Desta forma, o recurso eficaz às tecnologias de informação e comunicação poderão ditar e apoiar novas e boas práticas pedagógicas.
As TIC (tecnologias de Informação e Comunicação) são encaradas como uma fundamental ferramenta pedagógica que merece atenção e reflexão por parte de toda a comunidade educativa, tanto em contextos formais como em contextos não-formais e informais, podendo auxiliar na aprendizagem de uma disciplina como na educação transdisciplinar, podendo recorrer às TIC todos os detentores dos saberes básicos de utilização do computador e da internet.
No contexto sala de aula/formação, a utilização trouxe algumas revoluções, podendo ser uma melhoria aos métodos tradicionais de ensino-aprendizagem, podendo-se recorrer ao computador para dinamizar momentos que poderiam ser de oralidade e/ou expositivos, podendo-se utilizar a internet para apoiar estudos e pesquisas de determinadas matérias.
Em WWW podem-se encontrar os mais variados recursos de apoio à aprendizagem e direcionados aos mais diversos temas de interesse.
As políticas portuguesas assumiram, portanto, o valor educacional das TIC, criando vários programas/projetos que fazem parte da história do ensino em Portugal.