Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quando as crianças estão próximas da idade escolar ou nos primeiros anos de escola, as famílias e educadores, procuram melhorar os comportamentos das crianças e dar-lhes mais regras e responsabilidades.
Muitas vezes, algumas crianças precisam de mais atenção e orientação, no que diz respeito ao comportamento, quer em sala de aula, quer em casa, quer em espaços públicos.
Para ajudar nesta tarefa, proponho o seguinte:
Imprima a tabela que deixo, em anexo, e preencha em conjunto com a criança, ao longo da semana com os Smiles da legenda, explique-lhe todas as regras, como sendo algo divertido.
No final de cada semana, ou quinzenalmente, faça uma avaliação global e atribua um dos três smiles, conforme a tabela…
Depois proceda:
vermelho (mau comportamento): imprima a folha dos ‘deveres’ (em anexo), a criança deve receber um destes ‘deveres’ para realizar.
verde (bom comportamento): imprima a folha dos ‘incentivos’ (em anexo), a criança deve receber um destes ‘incentivos’.
roxo (excelente comportamento): imprima a folha dos ‘prémios’ (em anexo), a criança deve receber um destes ‘prémios’ que deve ser concedido pela família.
Pode ser o adulto a escolher qual o ‘dever’, o ‘incentivo’ ou o ‘prémio’ que a criança vai receber, ou pode ser a criança a retirar um deles à sorte!
Faça as adaptações que entender… esta é, apenas, uma sugestão de trabalho!
Divirtam-se a aprender!!!
Para imprimir, deixo-vos os documentos em ficheiros:
O mais importante numa situação de Bullying é demonstrar ao estudante que acredita nos relatos, que o está a apoiar incondicionalmente e que fará o mais correto para o proteger, assim o estudante sentir-se-á mais seguro e mais capaz de enfrentar a situação.
Contudo, por vezes, os estudantes procuram esconder que estão a ser vítimas e apenas um observar comportamental atento revela a má experiência por que estão a passar. Assim, aqui ficam alguns comportamentos que deve tomar atenção:
- procura de isolamento;
- alterações de comportamento;
- baixa de rendimento escolar;
- recusa em ir para a escola;
- tristeza;
- autoagressões;
- diminuição da autoestima;
- queixas físicas (dores de barriga/de cabeça);
Para além disso tome atenção no seguinte:
Na escola, o estudante, é alvo de brincadeiras de mau gosto;
Tem alcunhas pejorativas;
Desaparece material e dinheiro, sem justificação plausível;
Tem poucos ou nenhuns amigos;
Outros recusam brincar com ele;
Procura ficar na sala de aula, durante os intervalos;
Pretendo lembrar também que, o Bullying pode levar o estudante a desenvolver Fobia Escolar, tema que já desenvolvi em Post’s anteriores e para o qual cada encarregado de educação deve estar alerta, já que algumas escolas ainda apresentam grandes dificuldades em lidar e apoiar estas situações.
A hiperatividade é mais habitualmente reconhecida nos primeiros anos escolares. Contudo, a angústia de alguns encarregados de educação levam-nos a dificuldades em reconhecer quando são apenas comportamentos irreverentes de criança, ou expressões de hiperativo. Neste sentido apresento aqui alguns comportamentos que podem demonstrar Hiperatividade:
Energia que parece inesgotável;
Dificuldade em finalizar tarefas;
Pouca capacidade de concentração;
Dificuldade em cumprir regras;
Grande inteligência mas com pouco aproveitamento escolar;
Dificuldade em seguir planos;
Ansiedade;
Impulsividade;
Criatividade elevada;
Movimentos repetitivos;
Dificuldade em adormecer;
Como já referi, grande parte dos diagnósticos são realizados nos primeiros anos de escola, principalmente, através de alertas vindos dos professores. Em Portugal a hiperatividade é considerada uma necessidade educativa especial enquadrada na legislação, beneficiando de apoios especiais que promovam a igualdade de oportunidades educativas.
Estes estudantes devem também ser acompanhados por profissionais (psicólogos/pedopsiquiatras) que orientarão o auxílio necessário, seja através de terapias e/ou com recurso a medicação.