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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Começar Rotinas de Estudo Diárias

Os alunos dizem sempre que não gostam de passar muito tempo a estudar e que nunca conseguem gerir o tempo, de forma a estudarem diariamente.

 Para que as rotinas de estudo comecem de forma natural e sem muitas horas seguidas, deixo aqui uma proposta semanal, bastante fácil de seguir e que, no final de semana soma dez horas de estudo. Já sei que os alunos olham para esse número como um exagero, mas se forem horas bem aproveitadas, percebem a dica, através dos resultados.

Como é óbvio, são dicas mais ajustadas a alunos até ao 9º ano… para o ensino secundário ou universitário, estas etapas já não se aplicam de forma tão restritiva, pois o grau de exigência é bem maior e as horas de estudo serão sempre superiores!

horas estudo.jpg

 

Quando se espera uma boa avaliação e ela não chega!

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

«Eu: _ Já recebeste o teste?

Estudante: _ Não tirei boa nota… mas é que eu estudo, estudo…. mas depois chego ao teste e não sei nada…não sei o que se passa!!!??? »

 

Estas conversas acontecem muitas vezes e em casa de muitas famílias. Os alunos sentem que estudaram o suficiente para obterem bons resultados na ficha de avaliação, realizam-na até com pouco dificuldade mas, ao receberem o resultado, ficam desmotivados, pois ficou aquém das espectativas.

Os motivos para tal situação acontecer podem ser muitos:

  • o estudante pode não se ter preparado o suficiente, embora considere que sim;
  • os métodos de estudo podem não ter sido os mais corretos;
  • os nervos podem se ter apoderado do discernimento e a memória falha;
  • compreendeu-se mal o que era solicitado nas perguntas;
  • entre muitas outras variáveis que devem ser ponderadas e refletidas.

Seguindo o exemplo do diálogo a cima: depois de analisar a ficha de avaliação deste aluno, ambos chegamos à conclusão que ele efetivamente sabia a matéria, mas escreveu-a de forma muito breve, pouco contextualizada e pouco desenvolvida. Logo, o resultado foi uma avaliação aquém do espectado, onde as respostas ficaram todas incompletas e o conhecimento adquirido não foi completamente transmitido, parecendo ao professor que corrigiu o teste que o estudante teria estudado pouco e não teria adquirido os conhecimentos necessários para os expor na ficha.

A tomada de consciência, por parte do aluno, desta situação é primordial para se mudarem atitudes e técnicas. Se esta análise concreta e contextualiza não se realizar, o aluno irá continuar a cometer os mesmos erros, em situação de avaliação e continuará a sentir a injustiça da situação, sem que tenha capacidade para melhorar e evoluir. Portanto, aí em casa, se está perante situações similares a esta, deve fazer o mesmo com o seu estudante… se não se sentir capaz, procure apoio dos professores ou de outros profissionais. 

metodos estudo.jpg

 

Saber estudar, para mais do que uma ficha de avaliação em simultâneo… é preciso!

Fazer uma adequada gestão dos tempos de estudo é, sem dúvida, um enorme desafio para os estudantes de hoje. O que leva muitas famílias a deduzirem que o aluno não sabe métodos de estudo, não estuda o suficiente e não sabe como estudar.

Estas dificuldades vão-se agravando, ano após ano, quando as fichas de avaliação ficam marcadas para dias consecutivos, com muita e complexa matéria. Os estudantes que teimam em estudar apenas para uma disciplina de cada vez, e apenas no dia anterior, terão certamente resultados mais baixos.

O primeiro princípio é, realizar um estudo diário das novas matérias, mesmo em semanas que não exista nenhuma avaliação marcada.

O segundo princípio é definir uma semana de estudo mais intensa antes do teste, o que supõe estudar mais do que uma disciplina em simultâneo.

O terceiro princípio tirar todas as dúvidas relativas às novas aprendizagens, tentando não acumular dúvidas ou dificuldades a uma ou mais disciplinas.

O quarto princípio, como em tudo na vida, existem momentos que é necessário abdicar de algum lazer para estudar, como por exemplo, reduzir o tempo em frente a ecrãs. 

Autoavaliar-se constantemente e procurar melhorar sempre o teu estudo, é base fundamental para o sucesso!

fichasAva.jpg

 

Para ti, aluno:

Porque baixei as notas?

Para responder a esta pergunta é necessário escolher um de dois caminhos:

A: Baixei a nota de uma disciplina?

ou

B: Baixei as notas à maioria das disciplinas?

 

A: Embora muitos alunos não se apercebam do facto, mas as disciplinas têm um encadear de matéria, ao longo do ano e ao longo dos anos, cada vez fica mais complexa e minuciosa, mas as bases não podem ser esquecidas… Se estás a piorar a tua avaliação provavelmente, perdeste ‘o fio à meada’ ou seja, esqueceste a base da disciplina, regras que já deveriam estar memorizadas através dos anos anteriores e que esqueceste, ou então, tiveste muita dificuldade em entender as últimas matérias lecionada. Volta a estudar a matéria, ou matérias anteriores, se não conseguires sozinho, é o momento de pedir ajuda.

 

B: Estás a ter avaliações mais baixas do que o habitual, na maioria das vezes, a situação reflete-se porque não estás a estudar com o melhor método e o empenho necessário. Deves refletir sobre a tua forma de estudar e adaptá-la. Provavelmente também não estás a estudar o tempo necessário, é preciso fazer resumos e exercícios semanalmente. Estás a fazê-lo? Se não conseguires reorganizar-te sozinho precisarás de ajuda.

 

nota.jpg

 

Como estudar com internet?

Parte I

Uma ferramenta fundamental, em nossas casas, a internet… oferece o mundo num pequeno ecrã!

Por isso, os professores começam a solicitar pesquisas, trabalhos e reflexões sobre temas que incluam a pesquisa de informação, é óbvio que todos os estudantes acabam por optar pela facilidade da internet.

No entanto, para usar a internet como fonte de informação correta e de interesse escolar, não basta entrar no primeiro site que se encontra, é necessário ter alguns cuidados: saber selecionar, ler tudo com calma e definir o que se ter mesmo saber/conhecer. Tudo isto requer aprendizagem e competência.

Para ajudar a melhorar tudo isto, deixo por cá umas orientações básicas:

  1. Define muito bem qual o tema e esquematiza o que é necessário pesquisar;
  2. Procura em vários sites e lê alguns parágrafos para confirmar se está de acordo com o que procuras;
  3. Imprime ou guarda numa pasta do computador os artigos que consideraste, de facto, importantes.
  4. Guarda os links e endereços eletrónicos, tanto para conseguires voltar ao site, se for necessário, como para colocar na Bibliografia do trabalho.
  5. Lê agora tudo o que selecionaste, estrutura bem o trabalho e escreve pelas tuas palavras, cada capítulo.
  6. No final do trabalho acrescenta a Bibliografia por ordem alfabética.

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