Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Sabia que aprender a tocar um instrumento musical estimula diferentes regiões do cérebro, alterando a forma de comunicação e reação do cérebro a diferentes estímulos?
Sabia que o desporto contribui para o desenvolvimento da motricidade grossa, apoia três grandes domínios: físico, cognitivo e social e ajuda a manter uma vida saudável e equilibrada?
Sabia que aprender sobre arte, sobre desenho, escultura, pintura ajuda no desenvolvimento da motricidade fina, tem grande impacto no desenvolvimento cognitivo e aumenta a autoestima?
Sabia que é imprescindível para uma criança ser feliz ter a capacidade de definir valores morais, ter sentido ético e ter a capacidade de tomar decisões sobre a vida?
Pois é, mesmo que todos nós saibamos isso, esquecemo-nos que essas competências são ensinadas na escola, pelas disciplinas de Educação Musical, Educação Física, Educação Visual e Educação Religiosa e Moral… mas, mesmo assim, consideramos estas disciplinas de menor importância e que podem ter menor empenho. Não se esqueça da necessidade de uma educação transversal no momento de incentivar o seu educando no dia a dia escolar!!!
Para quem vive no concelho de Santa Maria da Feira já, por várias vezes, leu ou ouviu falar sobre o termo Jovem Autarca, este é muito recente, foram já eleitos vários jovens estudantes para este cargo e, de uma forma geral, promove a integração e participação mais ativa dos jovens na comunidade social e política da cidade.
Esta iniciativa foi apresentada pelo Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, com as suas portas abertas, desde 2014 e tem como objetivo desenvolver programas, projetos e atividades que promovam a aproximação aos jovens, colocando-se ao serviço dos mesmos, sempre de uma forma bastante inovadora.
Assim sendo, o «“Jovem Autarca” é um projeto que pretende potenciar comportamentos de cidadania, valorizar as opiniões dos jovens, suas ideias e perspetivas para o futuro. Ao assumir uma participação ativa nas decisões políticas do seu concelho, o jovem desempenha o papel de porta-voz dos seus pares, sendo corresponsável pela gestão de um orçamento que lhe é atribuído, e procurando concretizar os projetos que idealizou, numa lógica de diálogo e sustentabilidade.» (http://maisjuventude.cm-feira.pt/).
Considero que, todas as propostas e iniciativas para incluir os jovens na sociedade, levando-os a participar e a opinar de forma construtiva e reflexiva sobre o mundo que nos rodeia é, nos dias de hoje, algo bastante louvável, por isso, não poderia deixar de divulgar, por cá, este novo conceito.
Se gostou da iniciativa poderá saber mais informações junto da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e dos seus meios de divulgação.
Cada vez mais, a sociedade atual apresenta-se alerta para as questões do desenvolvimento emocional, da necessidade de ensinar novos temas que são parte integrante de um ser humano saudável e feliz, como os conceitos de: Amor, Relacionamento, Vida Saudável, Sociedade, Cultura, etc… intrínseco a tudo isto está o conceito de Sexualidade, tão debatido, fora das escolas… tão amado e odiado dentro das escolas!
Há já vários anos que se procuram incluir momentos de ensino-aprendizagem sobre sexualidade nas escolas e vários ‘projetos piloto’ foram concretizados com elevada taxa de sucesso… contudo muitas são as criticas ao assunto, com receios e anseios latentes em todos os intervenientes de educação.
Educar para a sexualidade é educar para o reconhecimento e respeito pelo outro, para um melhor conhecimento de si mesmo, de sonhos e desejos… é ensinar presente e futuro, é aprender sobre afetos e emoções… é procurar apostar em futuros adultos emocionalmente mais fortes , saudáveis e responsáveis…
Serão receios morais ou financeiros que fazem com que a sexualidade permaneça escondida dentro das nossas escolas? Não terão direito, os estudantes, a poderem aprender, sobre este tema, com outros agentes da educação, para a além dos pais e amigos…terão de o fazer, muitas vezes, sozinhos?