Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Surgiu-me este tema para escrever… gestão de responsabilidade e privacidade. Logo depois pensei: onde me vou meter, mesmo?
Imagino que, para quem tem adolescentes em casa, olhar para este tema deve despertar angústia, frustração e medo…
Não é fácil respeitar a privacidade de quem cresce, quando conhecemos os perigos que surgem de todos os lados, já que, hoje em dia até em casa em frente a um ecrã os perigos são imensos. Mas, com o crescer vem a dicotomia de incutir responsabilização e exigir responsabilidade, ou seja, uma dita liberdade que os adolescentes exigem em todas as situações.
Não é possível deixar crescer sem que eles tropecem, errem, falhem, sofram… assim aprendem, experimentam e desenvolvem a moralidade, os seus próprios valores. Por outro lado, existem escolhas que ditam vidas, ou deixam marcas para a vida que nenhum adolescente deveria viver!
E as famílias vivem nesta angústia constante, entre o permitir viver e o ajudar a escolher, sabendo elas que não existe uma fórmula que garanta sucesso, ou um caminho definido até à felicidade.
Portanto, hoje não venho cá propor nada… porque sei que cada família está a fazer o maior e melhor esforço que pode… com a melhor intenção… e que aprende todos os dias como se faz… nunca descobrindo tudo, mas sempre a tentar tudo!
Obrigada, por nunca desistirem… penso que é essa a chave para a educação de quem cresce!
Penso que, a grande maioria das pessoas conhece o habitual Jogo da Glória onde, casa a casa se vai passando, até que os jogadores ganham quando são os primeiros a chegarem à Meta… Pois bem, hoje, partilho um jogo parecido com esse!
É bastante fácil, basta imprimirem (a cores) o documento que partilho, colocar em fácil acesso para toda a família, depois é só seguirem os passos:
dia após dia, o/s jogador/es andarão apenas um número e farão as tarefas domésticas propostas. Claro está, sempre que a tarefa não for cumprida existe uma punição que será permanecer na mesma ‘casa/número’…
se a tarefa for cumprida, o jogador avança, ficando cada vez mais próximo da ‘Glória’…
ganha quem cumprir todas as tarefas nos 37 dias propostos, sem ficar retido por tarefas a cumprir…
realizem o jogo as vezes que considerarem necessárias, pois irá ajudar na avaliação do desempenho dos jogadores….
Pode criar uma recompensa para quando a criança conseguir cumprir todas as tarefas nos 37 dias propostos…
Para que tudo siga sem desrespeito pelas regras, escolham um bom árbitro, entre a família!
Este jogo da glória das tarefas domésticas tem como objetivo apoiar as famílias que pretendam desenvolver mais responsabilidade e autonomia nas tarefas diárias e que sintam necessitar de uma nova abordagem, mais motivadora e diferente das habituais.
Partilhar as tarefas domésticas, em família, ajuda no desenvolver da autoconfiança, independência e solidariedade… muitas competências fundamentais para quem cresce encontram-se nestes simples desafios básicos!
As famílias querem muito ajudar as crianças e jovens na escola, no entanto, os métodos de ensino são diferentes e o afastamento das matérias estudadas já é grande, para muitos adultos, o que dificulta esta tarefa, por mais boa vontade que se tenha.
Mas não se sintam completamente inúteis, o facto de se demonstrarem preocupados e atentos às rotinas de estudo e avaliações, já oferece ao aluno uma grande segurança e confiança. Para além disso, se pretende intervir, um pouco mais, no estudo diário e na preparação para as avaliações, pode sempre:
Adquirir livros de preparação para testes, guardar as soluções e corrigir;
Fazer perguntas sobre a matéria, através do manual;
Procurar fichas da matéria na internet;
Pedir para que o seu filho lhe explique a matéria;
Copiar fichas já feitas para que as volte a realizar;
Quando as crianças entram para os primeiros anos de escola muito das suas rotinas mudam, num momento em que ela se desenvolve rapidamente, a nível físico e psicológico.
Como são alterações constantes, as famílias devem estar muito atentas a este crescimento, pois é nesta fase que algumas situações devem ser rastreadas e despistadas.
Por isso, hoje venho escrever sobre a importância dos rastreios nas crianças e jovens de idade escolar. Quando escrevo sobre isto, refiro-me a:
Rastreios visuais, muitas crianças precisam de utilizar óculos;
Rastreios auditivos, as otites são muito comuns em crianças, entre outras situações;
Rastreios dentários, visita anual ao dentista;
Rastreio da linguagem e fala, pode ser necessário terapia;
Rastreios psicológicos, sempre que se denote alguma especificidade em ações e comportamentos;
.....;
Não pode ser nenhum estigma, nem para as crianças, nem para as famílias, procurarem estas formas de apoio à saúde, até porque, quanto mais precoce for a intervenção, mais rapidamente se poderá ajudar a criança a se desenvolver da melhor forma e com o melhor acompanhamento possível.
Quanto maior e melhor for o apoio à criança que cresce e se desenvolve, mais feliz e concretizada ela estará, no presente e no futuro. Portanto, ignorar, ou esperar que as situações se resolvem com naturalidade, não será a melhor opção. Sempre que alguma dúvida surgir, não hesite em procurar apoio, mesmo que a resposta seja que ‘está tudo bem’, certamente a família ficará muito mais descansada…