Como escolher as atividades extracurriculares?
Diálogo entre mim e um/a estudante de 2º ciclo:
“Eu: Já não andas na natação?
Estudante: Não, agora estou no karaté.
Eu: Porque mudaste?
Estudante: Já tinha natação há muitos anos e já não gostava, agora no karaté adoro, nunca falto!”
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Oferta de atividades extracurriculares são um leque gigante de propostas, que passam pelas artes, pelo desporto, pela religião, pela formação, etc, etc… e claro, para todas as idades…
Quanto aos estudantes, também existem gostos e interesses muito variados. Para além disso, existem aqueles que querem participar em mil e uma atividades, mesmo sem tempo para tal! E existem aqueles que não querem a inscrição em nenhuma atividade, porque sentem que não têm tempo para nada…
Como em tudo na vida, o melhor é utilizar estas atividades com peso e medida: as crianças e os jovens devem ter tempo para eles, para brincar, para conviver e para descansar. No entanto, incluir uma atividade extracurricular na semana escolar parece-me importante, para que os interesses além das aulas não sejam apenas videojogos e redes sociais!
A escolha pelas atividades pode não ser fácil, ou simples: é necessário conciliar horários e é necessário gerir valores mensais a pagar. Mas, acima de tudo, convém refletir com muita calma e ponderação no momento da decisão: será que o estudante tem mesmo um real interesse pela atividade? Serão horas a mais e atividades a mais? Será a escolha de quem cresce, ou da família? É uma atividade para se dedicar completamente, ou para raramente lá ir?
Para que a adaptação a uma nova atividade seja realizada sem grandes mudanças de rotina, deixe para depois do início do ano escolar, para que as mudanças não aconteçam todas em simultâneo e não se desenvolvam ansiedades.
Ao longo do tempo façam uma gestão ponderada destas experiências e uma avaliação adequada de todo o processo e vivências!
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