Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudante: _Mais ou menos, errei muitas escolhas múltiplas… tanto para mim, como para a maioria dos meus colegas, elas pareciam que estavam todas certas, era muito difícil escolher…»
Nas mais variadas avaliações, sejam fichas sejam exames, as escolhas múltiplas apresentam-se como algo aparentemente simples, que depois se transforma numa dificuldade de escolha e numa enorme exigência de tempo e de reflexão.
Para te ajudar a perceber melhor como escolher entre quatro ou cinco hipóteses, o melhor é teres em atenção estes seguintes itens:
Lê com muita atenção o enunciado da pergunta, as respostas até podem estar todas certas, mas existe uma que mais se adequa aquela pergunta, em específico;
Começa por excluir as que estão, obviamente erradas, eliminando hipóteses e ajudando à eleição da correta;
Atenção que, a maioria das vezes, se começares a ponderar muito e a assinalar/riscar/assinalar…, provavelmente vais baralhar-te e vais escolher a errada;
Não faças ‘à sorte’ vais falhar, certamente;
Cuidado com o tempo que despendes a pensar sobre uma resposta, se estiveres muito indeciso segue a prova e no final voltas à pergunta, podes não ter tempo para tudo;
Se estás a preparar-te para um exame nacional, resolve várias escolhas múltiplas de exames anteriores, vai ajudar-te a compreender a forma de resposta;
Muito cuidado com a leitura e correção no final da ficha, muitas vezes, é vais alterar as certas…
Deixo uma nota final: mesmo a avaliações que sejam apenas de escolha múltipla, é necessário estudar bastante… não assumas que será fácil!
Os maus resultados escolares, por norma, têm uma justificação plausível, embora algumas destas sejam mais óbvias do que outras. No entanto, se existir vontade do estudante em melhorar e se tiver o apoio da comunidade educativa, certamente que tudo se tornará melhor.
Deixo aqui algumas das possibilidades para os maus resultados escolares:
A preguiça: Muitas vezes os estudantes definem metas de estudo que não cumprem na totalidade, ou estudam pouco e assumem como sendo suficiente.
Não entender a matéria: Quando os estudantes estudam uma matéria sem compreender muitos dos conteúdos e sem conseguirem retirar as suas dúvidas.
Falta de bases: Passa mais do que um ano letivo e o estudante mantém a negativa na avaliação da disciplina, significa que está a perder as bases e que precisa de um apoio extra.
Desadequado método de estudo: muitas vezes o método de estudo não é o mais adequado, ou à disciplina, ou às características do estudante.
A distração: Porque se estuda com o telemóvel e com as redes sociais ativas, porque se está atento à TV e não ao estudo, porque se esteve a fazer outras coisas nas horas de estudo.
Desatenção: Porque nem sempre se presta a devida atenção à matéria que está a ser lecionada nas aulas, nem ao que o professor explica.
Desorganização: Quando o estudante só sabe que terá uma avaliação um ou dois dias antes desta, porque nem sempre se lembra dos TPC’s, porque não tem cadernos e manuais organizados e atualizados.
A avaliação a cada disciplina tem como finalidade principal apreciar os conhecimentos adquiridos, após a explicação de cada matéria, e das competência adquiridas através dos processos de aprendizagem realizados.
Uma das formas mais comuns de avaliação são as fichas, com vários exercícios e perguntas, onde está incluída a maior parte da matéria lecionada.
Estas fichas de avaliação que os alunos chamam de Testes têm grande peso na avaliação final, o que exige muita atenção na sua concretização.
Ficam aqui algumas dicas
Presta atenção aos diferentes tipos de perguntas:
Perguntas que recorrem à memorização dos conhecimentos;
Perguntas dirigidas à compreensão de textos ou enunciados;
Perguntas que exigem a adaptação dos conhecimentos a novas situações;
Perguntas dirigidas à análise e decomposição de informação;
Perguntas que exigem síntese e critica sobre conteúdos;
Presta atenção à extensão das respostas:
Irão surgir perguntas de resposta curta e outras que exigem respostas mais longas, deves responder de acordo com essa exigência, para não apresentares informação insuficientemente ou descreveres mais do que o necessário.
Presta atenção aos verbos das perguntas:
os verbos ou expressões das perguntas são a chave da interpretarão e da intenção e do que é pretendido na resposta.
Presta atenção às cotações das perguntas:
Algumas escolas têm como prática colocar as cotações em todas as fichas de avaliação e os exames nacionais trazem também todas as cotações explicitas, pela cotação se depreende também o nível de exigência e de desenvolvimento pretendido.
Presta atenção ao que estão a solicitar:
Se apresentam um pequeno texto de apoio à pergunta deves lê-lo com a máxima atenção e fundamentar a tua resposta com um ou mais citações do texto facultado.
Existem perguntas com mais do que uma questão, não podes responder apenas a uma delas, porque não receberás toda a cotação.
Uma pergunta pode solicitar uma análise complexa de vários conceitos o que exige uma capacidade redobrada na construção da resposta.
Em poucos anos a palavra tornou-se muito (re)conhecida, embora o seu conceito já existisse há longos anos, agora está a tornar-se mote de mais reflexão e sensibilização. A palavra Bullying significa agressões físicas ou verbais, realizadas de forma intencional e repetitiva, por um ou vários estudantes contra um ou vários colegas de escola.
Viver esta má experiência preocupa pais, educadores e estudantes, já que pode acarretar problemas físicos e/ou psicológicos difíceis de superar em qualquer criança ou jovem.
Devido às várias funções que desempenhei na área da Educação, contactei com estudantes e encarregados de educação em grande aflição e ansiedade por estarem a viver uma situação destas. Não quero, de forma alguma referir nenhum destes casos concretos, quero apenas alertar para esta realidade atual, deixando, por aqui, mais algumas informações e orientações sobre o tema.
Quando os encarregados de educação são confrontados com uma suspeita de Bullying deve atentar às seguintes situações:
Não desvalorize os acontecimentos e sentimentos do estudante;
Incentive-o a contar toda a vivência, sem medo nem vergonha;
Reforce a autoestima e explique-lhe que não tem culpa do que sucedeu;
Aconselhe-se com um psicólogo para possível acompanhamento do estudante, se necessário;
Desenvolva, com o estudante, atividades e conversas que lhe aumente a segurança, a confiança e a autoestima.
Se a situação exigir uma atitude mais direta e ativa, pode recorrer aos seguintes agentes educativos, de forma a que o ajudem a resolver esta situação:
- Diretor de turma, e/ou diretor da escola;
- Auxiliares de ação educativa;
- PSP: Escola Segura;
- Psicólogo;
- Família do agressor;
- Outros encarregados de educação.
Esta situação não deve ser escondida, pois possibilita ao agressor mais confiança nas suas atitudes e é isso que também deve incutir no estudante. Para além disso, deve informar todos os educadores que contatam com o estudante, vítima de Bullying, para que estes estejam atentos e auxiliem numa evolução positiva.
Muitas vezes as vitimas de Bulling escondem, de todos, o que está a acontecer, portanto, no Post seguinte irei referir algumas situações em que deve estar atento.