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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Aprender sobre: A Noção do Tempo

As crianças pequenas demoram a desenvolver o seu conceito de noção de Tempo. Aos poucos, as famílias e os educadores vão ensinando este conceito tão básico e tão importante na vida de todos nós.

Se está, neste momento, a tentar desenvolver esta noção de Tempo na sua criança, ficam aqui algumas sugestões para ajudarem neste sentido.

Nunca se esqueça que as crianças são únicas no seu desenvolvimento e não realizam as mesmas aprendizagens nos mesmos momentos de vida, portanto, não faça comparações de aprendizagem com outras crianças, seja neste ou noutros temas/contextos.

Algumas sugestões, em acrescento:

  • Mantenha sempre as rotinas, de forma constante e estruturada; sempre que estas se alterem procure explicar-lhe de forma simples essas alterações;
  • Defina tempos para a realização de tarefas, opte por tempos curtos e objetivos concretos;
  • Faça comparações de tempos diferentes e mostre exemplos: planta a crescer; bolo no forno; tomar banho; arrumar; …
  • Controle o tempo definido para ver TV e para as brincadeiras e exija que seja cumprido;
  • Façam jogos que impliquem tempos limitados de ação e resposta;
  • Adquira uma Ampulheta do Tempo, se considerar um apoio a esta aprendizagem;
  • Observem os astros… o sol e as estrelas, como os maiores responsáveis pelo Tempo;

Acrescentariam sugestões???

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Dicas para incentivar à leitura!

Muitas crianças e jovens não demonstram motivação para a leitura, referem que é aborrecido, que não gostam de ler e que, os livros propostos pela escola não são do seu interesse. Assim, torna-se difícil demonstrar o contrário, que a leitura pode ser forma de liberdade e de imaginação, pode envolver e motivar o leitor, em qualquer idade. Mas, como já escrevi várias vezes, é muito importante que o leitor consiga perceber quais os seus gostos e que género de leitura o entusiasma.

Por vezes, os adultos complicam ainda mais esta situação porque, quando uma criança ou adolescente, refere que gosta de um género de leitura, o adulto interpreta essa leitura como de menor interesse e direciona novas propostas de leitura.

Na minha opinião, não vejo nenhum problema em que o estudante selecione livros para ler que não façam parte do Plano Nacional de Leitura, ou que pareçam menos enriquecedores intelectualmente. Para mim, o importante é ler e desenvolver essa motivação pela leitura… assim, mais tarde, poderá desenvolver-se a vontade de explorar outras leituras e os gostos vão-se alterando, refinando, abrindo… Penso que o importante é mesmo ler, e considero que as famílias devem adquirir, para quem cresce, os livros que verdadeiramente interessam aos leitores lá de casa, com algum cuidado relativamente às faixas etárias, mas sem estigmas!

Para além disto, acrescento algumas sugestões:

Seja exemplo, se a família tem por hábito momentos de leitura, as crianças interiorizam-no mais facilmente;

Leve-os à biblioteca com regularidade, sem grandes custos financeiros têm muito para explorar e ler;

Conversem sobre as leituras e recontem histórias já lidas, demonstrando entusiasmo e alegria pelas histórias;

Leiam um conto antes de dormir, primeiro leem os pais para os filhos depois podem ser eles a lerem sozinhos, ou para os pais;

Incluam livros como presentes, seja pelo aniversário ou em épocas festivas;

Encenem histórias lidas como uma peça de teatro, partilhada em família, torna-se divertido ‘dar vida’ às personagens...

 

  Mais dicas???

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Atenção à motricidade global!

Para já, podemos começar com algumas dúvidas relativas ao título deste Post: motricidade global, embora eu já tenha explicado este conceito e comparado com a motricidade fina, é sempre bom relembrar, numa publicação, aqui!

Motricidade grossa/global é a capacidade de controlar o corpo na sua totalidade, que exigem coordenação motora, postura, precisão, agilidade, ritmo, fluidez de movimentos e capacidades musculares, nas tarefas diárias mais comuns ao ser humano, como caminhar, saltar, correr, etc.

Parece fácil e simples, algo inato, que já nasce com o ser humano e que se desenvolve com esta mesma naturalidade, mas não é verdade, estas competências podem e devem ser estimuladas e praticadas, ou a falta delas pode prejudicar o desenvolvimento humano.

Muitos professores de educação física sentem estas dificuldades nos seus alunos, mais novos, em desenvolverem exercícios motores, dos mais simples aos mais complexos. Isto porque, nos dias de hoje, as crianças estão mais sedentárias e não têm tantos estímulos de prática de exercícios físicos e de brincadeiras ao ar livre, que promovem estas destrezas físicas, de forma divertida.

Portanto, hoje, deixo aqui um alerta e a sensibilização para estas práticas… Permita às criança:

  •  Praticarem assiduamente um desporto que goste;
  •   Utilizar bicicletas, patins, bolas, cordas, etc;
  •  Ensine jogos tradicionais, em família e em grupos;
  •  Promova momentos ao ar livre em família e também em pares (outras crianças da mesma idade);
  •  Incentive aos jogos e brincadeiras na praia, no jardim ou em parques;
  •  Esqueça um pouco as frases: ‘vais sujar-te’… ‘vais magoar-te’;
  •  Seja criança, volta e meia e junte-se às brincadeiras;
  •  Lembre-se da sua infância…

Estas atividades ao ar livre não só promovem as mais variadas aprendizagens como apoiam no sistema imunitário e na saúde!

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Educação financeira: recebes mesada?

– PARTE II

Dando continuidade à publicação anterior, sobre a educação financeira e a sua importância, venho deixar algumas orientações para que, mesmo em crianças, comecem a sua aprendizagem nestes conceitos. Pois, quanto mais cedo começarem esta aprendizagem, melhores gestores serão, das suas próprias finanças, ou até, quem sabe, de empresas ou projetos…

Assim sendo, aqui ficam algumas propostas:

  • Mesada/semanada: para começar a aprender a receber um salário que deve gerir com cuidados;
  • Objetivos de compra: aprender a poupar para adquirir objetos mais caros, com o seu próprio dinheiro;
  • Pague por alguns trabalhos: defina algumas tarefas mais difíceis e estabeleça um acordo financeiro;
  • Sensibilize para o não desperdício: explique que não se estraga comida, nem outros objetos, partilhando também, roupas e brinquedos;
  • Deixe ir às compras: sozinho e acompanhado, a partir dos 10 anos já podem ir à mercearia ao lado de casa, fazer pequenas compras sozinhos e receber troco;
  • Exija responsabilidade: é muito importante saber cuidar das roupas, dos materiais e equipamentos, tanto seus como dos outros;
  • O mealheiro: as crianças com três anos já o podem receber, para começarem a aprender a guardar pequeninas quantias;
  • O tempo: é mais importante que os bens materiais: ensine qua nada é mais valioso do que o tempo para os outros, nada poderá comprar isso e que, na sociedade atual: tempo é dinheiro.

educações (1).jpg

 

 

Educação financeira: recebes mesada?

– PARTE I

Diálogo entre mim e estudante de 2º ciclo:

«Estudante: _Acho que estraguei a máquina de calcular!

Eu: _Já, ainda a compraste este ano!?

Estudante: _ Foram só 12 euros…

Eu: _ Não me digas que achas pouco? Sabes quanto tempo os teus pais têm de trabalhar para receber esses 12 euros?»

 

A escola procura formar indivíduos, no entanto, não os consegue formar em todas as suas vertentes, que são imensas. Portanto, cabe às famílias e à sociedade oferecer momentos e situações de vida que permitam, a quem cresce, obter muitas outras formas de educação e formação.

Uma deles, muito importante é a educação e financeira e económica. As crianças devem aprender muito sobre a  importância do dinheiro, aprender a gerir e a poupar. Para tal, devem aprender muitos conceitos económicos e devem poder praticar também alguns desses conceitos. Para isso, é muito importante que os estudantes recebam mesada, semanada, ou mesmo, outra estratégia familiar, que lhes permitam aprender competências relacionadas com a gestão do dinheiro.

Em casa, também é importante perceberem a gestão do orçamento familiar, as despesas que acontecem mensalmente, o peso das despesas pessoais, as estratégias financeiras, assim como, o conceito de trabalho e de salário.

Um exemplo muito claro de que, nem sempre os estudantes têm a noção dos valores implicados é a questão dos telemóveis, muitos jovens têm telemóveis que custam mais do que um salário mínimo nacional e tratam o objeto com pouco cuidado, como se estivessem a utilizar algo de pouco valor, sendo que, por vezes, as famílias fazem um esforço financeiro enorme para comprar tal equipamento, que dura menos de dois anos.

Estas situações podem ser muito graves, pois se uma criança ou jovem não consegue aprender muito sobre economia e finanças, em adultos terão imensas dificuldades em gerir o seu próprio salário, em fazer as suas próprias poupanças e economias.

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