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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Quando se espera uma boa avaliação e ela não chega!

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

«Eu: _ Já recebeste o teste?

Estudante: _ Não tirei boa nota… mas é que eu estudo, estudo…. mas depois chego ao teste e não sei nada…não sei o que se passa!!!??? »

 

Estas conversas acontecem muitas vezes e em casa de muitas famílias. Os alunos sentem que estudaram o suficiente para obterem bons resultados na ficha de avaliação, realizam-na até com pouco dificuldade mas, ao receberem o resultado, ficam desmotivados, pois ficou aquém das espectativas.

Os motivos para tal situação acontecer podem ser muitos:

  • o estudante pode não se ter preparado o suficiente, embora considere que sim;
  • os métodos de estudo podem não ter sido os mais corretos;
  • os nervos podem se ter apoderado do discernimento e a memória falha;
  • compreendeu-se mal o que era solicitado nas perguntas;
  • entre muitas outras variáveis que devem ser ponderadas e refletidas.

Seguindo o exemplo do diálogo a cima: depois de analisar a ficha de avaliação deste aluno, ambos chegamos à conclusão que ele efetivamente sabia a matéria, mas escreveu-a de forma muito breve, pouco contextualizada e pouco desenvolvida. Logo, o resultado foi uma avaliação aquém do espectado, onde as respostas ficaram todas incompletas e o conhecimento adquirido não foi completamente transmitido, parecendo ao professor que corrigiu o teste que o estudante teria estudado pouco e não teria adquirido os conhecimentos necessários para os expor na ficha.

A tomada de consciência, por parte do aluno, desta situação é primordial para se mudarem atitudes e técnicas. Se esta análise concreta e contextualiza não se realizar, o aluno irá continuar a cometer os mesmos erros, em situação de avaliação e continuará a sentir a injustiça da situação, sem que tenha capacidade para melhorar e evoluir. Portanto, aí em casa, se está perante situações similares a esta, deve fazer o mesmo com o seu estudante… se não se sentir capaz, procure apoio dos professores ou de outros profissionais. 

metodos estudo.jpg

 

O que os alunos não podem usar no 1º ciclo

Quando as crianças vão para a escola, no 1º ano, as famílias ficam preocupadas com o material escolar que devem adquirir. Para que não estejam a gastar dinheiro desnecessariamente, as escolas elaboram um lista completa de todo o material escolar e ser comprado, cabe depois às famílias procurarem entre as várias opções de marcar, gostos das crianças e orçamentos…. Esta gestão deixa muitas famílias preocupadas com as suas contas mensais que, em setembro ficam sempre desequilibradas: são os materiais escolares, os livros, as roupas e tanto mais que é preciso adquirir.

Para além disso, as crianças querem sempre um ou outro material escolar que não consta da lista predefinida pelas escolas. De entre esses pedidos, deve saber que os seguintes materiais não poderão ser usados em sala de aula de 1º ciclo:

  • Corretor;
  • Calculadora;
  • Canetas de gel;
  • Canetas que apagam com uma borracha especial;
  • Lapiseiras de minas;
  • X-ato;
  • Afias sem tambor;
  • Sublinhadores;

 

Pessoalmente, acrescento os telemóveis  pois não são necessários nem na sala de aula, nem em nenhum contexto escolar, irão limitar as brincadeiras das crianças e só perturbam o seu desenvolvimento!

material escolar.jpg

 

A importância dos intervalos escolares…

Os intervalos escolares permitem que os estudantes façam uma pausa no estudo, de forma a poderem alimentar-se, descansar e, acima de tudo, brincar e conviver com outros estudantes da mesma idade.

O convívio entre pares é, de facto, de enorme riqueza e bastante importante para o desenvolvimento harmonioso de quem cresce, estas brincadeiras de faz de conta, a gestão destas amizades, a promoção constante de novas amizades promovem aprendizagens que o contexto sala de aula, não poderá oferecer, nem o contexto familiar, portanto, é fundamental que reconheçamos o valor destes momentos.

 

Nos intervalos escolares, os estudantes:

  • Aprendem a negociar opções e situação;
  • Desenvolvem novas capacidades de interação com pessoas da mesma idade;
  • Desenvolvem a empatia e a compreensão do outro;
  • Avaliam riscos e situações constantemente;
  • Sofrem consequências dessas opções;
  • Resolvem problemas;
  • Desenvolvem a sua coragem e ousadia;
  • Melhoram a criatividade e imaginação;
  • Experimentam novos sentimentos;
  • Valorizam o conceito de amizade e companheirismo;
  • Vincam caracter e personalidade;

Sim, de facto os intervalos e os momentos de brincadeira são fundamentais e muito mais importantes do que podem parecer, numa primeira análise!

brincar.jpg

 

O meu teste é igual ao da outra turma… basta decorá-lo…

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

Estudante: _ Já tenho o teste de História que vou fazer amanhã…

Eu: _ Como arranjaste?

Estudante: Um colega de outra turma fez o teste ontem e é igual de certeza, ele tirou fotos à escondidas e mandou-me…»

 

Esta forma que aqui apresento é das mais erradas de se fazerem, mas muitas são as formas de se conseguir um teste, antes de o fazer… porque os testes são iguais entre turmas e eles pedem emprestado, já corrigido… porque alguns ATL’s guardam cópias de testes de anos anteriores e facultam, como forma de estudo, ou porque o professor utiliza as fichas que estão disponíveis na internet e algum aluno encontrou o mesmo site

Certo é que, na minha opinião, decorar uma ficha de avaliação não é, nem nunca será aprendizagem… tirar boas avaliações, sem estudo é realmente um talento, mas não é aprendizagem, nem conhecimento das matérias a estudar.

Para mim, utilizar fichas e outros testes após horas de estudo, de forma a pôr em prática o aprendido e a perceber quais as dúvidas, parece-me uma boa técnica. No entanto, quando se memoriza uma ficha, apenas para a realizar horas depois, é certo que não se aprendeu nada sobre a matéria e, portanto, não terá utilidade no futuro…nem no ano letivo seguinte!

avaliações.jpg

 

Saber estudar, para mais do que uma ficha de avaliação em simultâneo… é preciso!

Fazer uma adequada gestão dos tempos de estudo é, sem dúvida, um enorme desafio para os estudantes de hoje. O que leva muitas famílias a deduzirem que o aluno não sabe métodos de estudo, não estuda o suficiente e não sabe como estudar.

Estas dificuldades vão-se agravando, ano após ano, quando as fichas de avaliação ficam marcadas para dias consecutivos, com muita e complexa matéria. Os estudantes que teimam em estudar apenas para uma disciplina de cada vez, e apenas no dia anterior, terão certamente resultados mais baixos.

O primeiro princípio é, realizar um estudo diário das novas matérias, mesmo em semanas que não exista nenhuma avaliação marcada.

O segundo princípio é definir uma semana de estudo mais intensa antes do teste, o que supõe estudar mais do que uma disciplina em simultâneo.

O terceiro princípio tirar todas as dúvidas relativas às novas aprendizagens, tentando não acumular dúvidas ou dificuldades a uma ou mais disciplinas.

O quarto princípio, como em tudo na vida, existem momentos que é necessário abdicar de algum lazer para estudar, como por exemplo, reduzir o tempo em frente a ecrãs. 

Autoavaliar-se constantemente e procurar melhorar sempre o teu estudo, é base fundamental para o sucesso!

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