Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Será que o/a leitor/a já se questionou sobre o quanto as formações que parecem diferentes no seu processo, podem resultar numa mesma finalidade aprendida…??
A forma de ensinar e os currículos são diferentes, de país para país, de continente para continente, no entanto, formam-se excelentes profissionais em qualquer escola/universidade… Porquê?
Porque o importante é que as escolas, os professores e toda a comunidade educativa têm a capacidade de abrir as mentes de quem estuda e de proporcionar a vontade de querer conhecer e de construir saberes, dando técnicas para desenvolver conhecimento, seja em que área for. Esta é chave para o sucesso da formação, que ultrapassa culturas, tradições e mentalidades.
Verdade é que, a escola é a base das aprendizagens cognitivas e também sociais. É um lugar de estadia prolongada que apoia o desenvolvimento, para além da família.
Certo é também que, a escola deveria ter acompanhado mais e melhor o processo evolutivo da sociedade e se adaptado às novas necessidades de um mundo em constante mudança.
Muito deveria ser pensado para melhorar todo o contexto escolar. Mas, mesmo assim, esta instituição continua a ser a primeira sede do conhecimento e, por conseguinte, funciona como um elevador social por excelência, apoiando a conquista de saberes como caminho para uma conquista por meritocracia.
Continuo a sonhar com uma escola melhor e melhorada, mas continuo a lhe reconhecer o maior mérito e o melhor caminho para transformar sonhos em realidades. É nisto que cada aluno deve acreditar, ao estudar para cada avaliação e ao procurar adquirir o maior conhecimento!
Bem verdade, nem sempre são os mais velhos a ensinarem os mais novos… muitas vezes, os mais novos têm muito para ensinar e relembrar aos mais crescidos, muito embora nem sempre o queiram assumir.
Existe uma lista imensa de aprendizagens que realizamos com os mais pequenos…sim, eu assumo que aprendo imenso com os estudantes, aliás, penso que é por isso que gosto tanto do que faço, porque considero que aprendo muito enquanto ensino.
Para não alongar muito esta publicação faço, apenas, uma breve lista de tudo aquilo que os mais velhos podem aprender com as crianças e jovens, por vezes de forma consciente, outras vezes sem nos apercebermos:
As novas tecnologias: os mais velhos demonstram dificuldades na sua utilização, enquanto os mais novos já nasceram a saber usá-la com toda uma prática constante…
Cuidados ambientais e de sustentabilidade: os mais velhos souberam, mas já esqueceram ou desvalorizam, até chegarem os mais novos e voltarem a lembrar o quanto é importante separar o lixo, poupar o ambiente, poluir menos…
Exercício físico: tantas vezes as famílias são motivadas pelos membros mais novos para as brincadeiras ao ar livro, os passeios, as bicicletas e tantas diversões que nos colocam em boa forma física, sem nos apercebermos…
Os cálculos e a gramática: quando a criança entra para os primeiros anos escolares, lá estão todos os pais, de novo, agarrados aos livros a relembrarem as matérias já esquecidas, para conseguirem ajudar os filhos nos trabalhos escolares e no estudo…
Sensibilidade emocional: tantas emoções que os adultos guardam, quando deveriam partilhar e, repentinamente os mais pequenos demonstram de forma tão simples e profunda, voltando a lembrar o valor dos sentimentos e das emoções…
A gestão do tempo: nada mais profundo do que o nascimento de uma criança para que toda a gestão do tempo familiar se altere, reaprende-se a gerir horas e minutos e tudo de reorganiza em função do mais pequenino ser que chegou…