Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Muito se discute sobre Inteligência Artificial, quais os benefícios e malefícios e como ficará o mundo depois de toda esta evolução tecnológica.
A criação do BARD pela Google e outras tantas similares… plataformas que responde ao ser humano com construção de respostas elaboradas e complexas, parecendo que de um ser humano, altamente inteligente se trata… deixa-nos preocupados. Principalmente, quando justificam esta competência como mera capacidade de juntar palavras que normalmente, estão juntas….
Em termos práticos, os alunos já não precisam de passar horas a realizar pesquisas para trabalhos, porque o ‘ChatGPT’, ou outras, já realizaram toda essa pesquisa antes e conseguem produzir todo o trabalho em alguns segundos.
Algumas profissões ficam também ameaçadas, tornam-se facilmente prescindíveis, desnecessárias até! Será que os trabalhos de investigação académicos devem ser avaliados da mesma forma, quando a pesquisa se transforma em uma ou duas perguntas?
Será que está a escola a preparar alunos para estas novidades tecnológicas, pessoais, profissionais ou sociais? Está a educação descontextualizada desta realidade que parece trazer mudanças radicais às nossas vidas diárias? Será urgente reestruturar todo o ensino formal, de forma a responder a desafios gigantes que se avizinham de forma veloz?
Porque estas são perguntas com enorme complexidade para quem ensina e para quem pretende preparar crianças e jovens para um mundo em mudança real num panorama de conceitos repletos de inteligência apenas artificial…
Terá este texto sido escrito por mim, autora do blog, ou por uma destas novas aplicações?
Até me leva a questionar se ainda faz sentido escrever este blog…??? Talvez nada que aqui escreva acrescente muito ás básicas perguntas realizadas ao dito GPT….
Esta semana a partilha continua mais divertida, para os momentos que necessitem de animação, diversão e desenvolvimento. Portanto, para as famílias que pretendem dedicar algumas noites, ou fins-de-semana a concretizar atividades diferentes do habitual, simples e divertidas, para os grupos educativos que pretendam risos e desenvolvimento, ou para um grupo de amigos que decidam passar o tempo de uma forma original, deixo aqui mais um desafio: Mímica.
Esta atividade pode ser realizada num grupo familiar ou mesmo num grupo de amigos, basta um espírito divertido e pouca vergonha, no momento de receber o papel para a imitação. Este jogo permite desenvolver a capacidade de abstração, a concentração e a desenvoltura imaginativa… tudo numa atividade bem simples!
O documento que aqui partilho é apenas um conjunto de palavras divididas em grupos, de forma a poderem saber o que devem imitar. Mas, poderão sempre tornar o jogo mais complexo, basta imaginação e criatividade.
Se pretenderem esta opção simples, basta recortar os nomes e dividir por grupos, depois cada participante deve retirar a sua palavra e fazer a mímica respetiva! Os grupos de palavras ajudam a identificar mais facilmente a que assunto se refere a mímica!
Quantas vezes os alunos apresentam queixas sobre a forma como os professores os tratam, ou como os avaliam… ficam frustrados e sentem-se injustiçados com muitas situações que acontecem em sala de aula.
Outras vezes, este sentimento está presente no contexto diário de convívio entre colegas, nos recreios e nas atividades extra curriculares, sentem que não foram compreendidos, que o outro não foi sensível à situação, ou teve uma postura errada!
Quando eles partilham essas situações comigo, explico-lhes que, muitas vezes até podem ter razão… mas a vida é mesmo assim… aprender a conviver e a superar momentos de injustiça ou de incompreensão, por parte do outro, faz parte deste crescer, faz parte desta aprendizagem!
Até porque, também em adultos continuaremos a viver estes momentos e teremos de manter grande maturidade para compreender situações mais complexas, pontos de vista diferentes e opiniões discordantes… e, mesmo assim é necessário manter o mesmo respeito pelos outros…
Portanto, sempre que for possível o aluno pode conversar com a pessoa pela qual sente injustiça, com respeito e tolerância, apresentar o seu ponto de vista e explicar porque sente tal injustiça, revelando tranquilidade e ponderação.
Mas depois… depois é preciso aprender a gerir emoções, aceitar momentos difíceis, compreender que nenhum ser humano é perfeito, nem mesmo o professor/a! E ultrapassar sentimentos de injustiça, porque um qualquer dia serão eles a cometer uma injustiça sem qualquer intenção!
Viver é ter oportunidade para aprender e crescer, é duro, desafiante, mas tem virtude!
Será que o/a leitor/a já se questionou sobre o quanto as formações que parecem diferentes no seu processo, podem resultar numa mesma finalidade aprendida…??
A forma de ensinar e os currículos são diferentes, de país para país, de continente para continente, no entanto, formam-se excelentes profissionais em qualquer escola/universidade… Porquê?
Porque o importante é que as escolas, os professores e toda a comunidade educativa têm a capacidade de abrir as mentes de quem estuda e de proporcionar a vontade de querer conhecer e de construir saberes, dando técnicas para desenvolver conhecimento, seja em que área for. Esta é chave para o sucesso da formação, que ultrapassa culturas, tradições e mentalidades.