Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Já por cá falei da educação não formal como pilar importante para a construção de seres humanos competentes nas mais variadas vertentes da vida. Muitas vezes podemos ter encarregados de educação conscientes e motivados para esta vertente educativa, mas com dificuldade em encontrar lugares de participação ativa com os pequenos estudantes. Neste sentido, hoje deixo uma proposta muito particular para mim, o Voluntariado, desde jovem que fui assumindo esses papeis sociais enquanto voluntária e assumo a riqueza das experiências e o carinho que guardo de tais momentos… nem sempre fácil, é certo, mas também isso nos ensina a crescer! Ser voluntário não implica uma idade específica, nem capacidades únicas, basta pensar em como e onde podemos ser úteis… e se as crianças são ainda pequenas para assumirem esse papel sozinhas, porque não alguns elementos da família acompanharem na experiência!? Hoje, deixo o desafio de pensarem nisto como algo a agendar. Aqui ficam alguns lugares de sugestão:
- Banco Alimentar;
- Canis/Gatis;
- Escuteiros;
- Limpeza de matas/praias;
- Cruz Vermelha;
- Lares;
- etc...
Já participou? Permite a participação das crianças ou jovens aí de casa? Gostaria de deixar aqui o testemunho ou sugestão? Mais uma vez, obrigada por partilhar!
«Hoje decidi recomeçar a pintar. Fui comprar tintas a algumas telas à Baixa, para retomar aquilo que mais gosto de fazer…» (Livro: A Lua de Joana: 1994).
As férias já entraram na casa da grande maioria dos estudantes… e nenhum deles pretende ouvir falar muito sobre as avaliação obtidas ou o próximo ano letivo. Pretendem apenas planear as férias, os convívios e as brincadeiras. Contudo, alguns pais pretendem que o estudante não se afaste totalmente das aprendizagens realizadas até ao momento, seja: porque estão nos primeiros anos de escola e nada deve ser esquecido… porque obtiveram alguma aprendizagem negativa que deve ser novamente estudada… ou porque se avizinha um próximo ano de maior dificuldade… são, portanto, vários os motivos que levam a não deixar as aprendizagens formais desenvolvidas na escola totalmente esquecidas, mas motivá-los para tal tarefa é realmente complexo.
Deixo aqui algumas propostas para que as aprendizagens escolares não sejam esquecidas, na totalidade:
Aquisição de livros de atividades de férias, à venda em qualquer livraria e que apresentam exercícios divertidos, para várias idades, mesmo para quem vai entrar para o 1ºano;
Leituras e mais leituras… sejam livros, ou revistas, sendo do agrado de quem lê torna-se motivador;
Jogos didáticos, de acordo com as idades e o número de participantes;
Um pequeno curso de línguas;
Escrita de composições de histórias criativas;
Desenhar e pintar;
Trabalhos manuais com vários materiais;
O objetivo destas propostas é, principalmente, ‘desmontar’ o conceito de que aprender é monótono e está apenas nos bancos da escola e também despertar novos gostos e competências muitas vezes menos valorizados em contexto sala de aula, mas que apoiam o desenvolvimento e a criatividade dos futuros adultos.