Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
No Post anterior escrevi sobre os diferentes temas que se aprendem numa língua estrangeira e os temas que poderão ser propostos em avaliações/apresentações orais. Tal como prometido, darei continuidade a esse Post, hoje, com as Dicas para melhor realizar estas propostas de oralidade, quando se aprende uma nova língua:
Quando a apresentação for a pares e te for proposto escolher a parceria, procura alguém próximo do teu nível de conhecimento… se te consideras aluno com algumas dificuldades procura alguém que te possa ajudar e com quem te sintas à vontade, para diminuíres os níveis de ansiedade;
Escreve o texto sobre o tema que é proposto com base noutros textos que já estudaste, adaptando ao que pretendes;
Não escrevas um texto complexo e com palavras que sintas ter muitas dificuldades em memorizar, ou vais ter imensas dificuldades;
Com antecedência pede ao professor que o corrija e te proponha melhorias, antes de começares a memorizá-lo;
Este processo de memorização deve ser treinado, para te ajudar utiliza objetos que recolheste anteriormente, faz um powerpoint com imagens, leva comida se for esse o tema, usa um pequenino vídeo como introdução ou conclusão;
Faz vários ensaios, solicita a alguém que assista e analise a tua apresentação;
Não deixes que a ansiedade tome conta de ti: o professor ajuda sempre e os colegas percebem bem pelo que estás a passar, pois vão passar pelo mesmo…
Quando as crianças vão para o 1º ano escolar, obrigam a que os pais tenham muita atenção a todas estas novas exigências, as crianças ainda não sabem memorizar recados e o contacto direto com o professor é uma necessidade constante. Para além disso, a realização dos trabalhos de casa são, a maioria das vezes, auxiliados pelos pais que ajudam e orientam.
Os anos vão passando e muitos pais continuam a dar apoio escolar aos filhos: tiram dúvidas nos TPC’s, ajudam a estudar para os testes e a fazer trabalhos escolares. Mas isto, que parece assim tão simples, nem sempre o é:
Muitos pais já estão longe dos conceitos escolares há muitos anos, os métodos de ensino já mudaram e têm, portanto, muita dificuldade em ajudar;
Os estudantes desleixam as orientações dos pais, não respeitam algumas ordens e os momentos de estudo tornam-se em terror;
Os pais já chegam exaustos a casa, depois de um difícil dia de trabalho e já não têm memória nem paciência para estarem mais umas horas a ensinar e a estudar;
Colocam o irmão/ã mais velho/a a explicar, mas ele também tem pouca vontade e motivação para o fazer;
…
Claro que, estudar com os pais nem sempre resulta… e, quando assim é, não me parece que faça sentido continuar a forçar algo que não corre bem, que não motiva a família nem o estudante… pode seguir outros caminhos, promova mais autonomia e responsabilidade, passando o estudante a desenvolver praticamente todo o seu estudo, sozinho.
Se for necessário procure um apoio ao estudo, em explicações ou centros de estudo, para este apoio escolar… não desespere, porque esta situação é bem mais comum do que possa imaginar!
Estudante: _ Estava a vir para aqui e falava com o meu pai: agora como vou dizer à explicadora que só tirei 10,5!!???»
Só quem frequenta explicações individuais, ou famílias que têm os seus estudantes a frequentar sabem o quanto esta ajuda é preciosa!
As razões e vantagens são inúmeras e tenho vindo a referi-las imensas vezes, no entanto, hoje gostaria de salientar as duas razões que, para mim, são fundamentais no apoio ao aluno:
Primeira: tal como se percebe pelo diálogo transcrito, a responsabilidade que o/a explicador/a exige ao aluno é diferente, porque lhe demonstrou confiança, facultou-lhe todas as ferramentas que conseguia e acreditou que ele iria conseguir. Quando o aluno obtém uma avaliação pela qual não lutaram juntos, a responsabilidade torna-se clara!
Segunda: o facto do aluno trabalhar com o/a explicador/a semanalmente, proporciona laços de confiança e segurança que, em plena aula e em momentos de avaliação se demonstram, como uma maior motivação para participar e menos receios em momentos de avaliação. O estudante sabe que, naquelas horas com o/a explicador/a, pode expor dúvidas sem vergonha, colocar-se à prova as vezes que precisar e falar sempre abertamente!
Estas não lhe parecem ser razões mais do que suficientes para proporcionar à criança/jovem, tal oportunidade de aprendizagem?
Por isso concluo: não deixe para mais tarde a opção de procurar apoio escolar… este apoio deve ser iniciado em setembro de cada ano letivo e deve ser mantido, ou aumentado, ao longo dos anos escolares seguintes!
Não é uma oferta para alunos com dificuldades de aprendizagem, nem para alunos que precisam de ocupar os tempos livres, é um privilégio para qualquer aluno: sentir esta confiança e responsabilidade!
Já são muitas as pessoas que subscreveram este blog e que, semanalmente, vão recebendo no seu email as novas publicações.
Não sei quem são essas pessoas, pois esta subscrição é totalmente anónima, apenas tenho acesso ao número de subscrições e fico muito feliz por perceber que esse número continua a crescer rapidamente!
Desde já faço aqui um sincero agradecimento, porque sei que valorizam a minha escrita e a minha partilha neste espaço, algo que me exige muito trabalho e dedicação. Subscreverem este blogue acaba por ser, também, mais uma forma de reconhecer esta minha entrega.
Portanto, fica aqui o apelo, de forma simples e anónima pode deixar o seu email, na lateral deste blog: campo dedicado a Subscrever por E-mail e receberá uma email sempre que surgirem novidades, textos e partilhas!
Agora, que mais um ano letivo se inicia, poderá usufruir de muito o que este espaço tem para oferecer: documentos; orientações; materiais; histórias; jogos; etc…
Muito obrigada por subscrever este Educar(Com)Vida!
Com as longas férias surgem momentos de apatia, onde os mais novos não querem fazer mais nada para além de estar horas em frente a um ecrã, seja a jogar, seja nas redes sociais, seja a ver séries… mas as férias não se podem resumir a esses aborrecidos momentos.
Para ajudar a quebrar o tédio e para desafiar estas várias idades a realizarem outras tarefas, este blogue, ao longo dos vários anos, tentou apresentar várias e muito diferentes propostas.
Pode, então, por aqui, encontrar o seguinte:
Histórias & Contos, para ler em família, ou de forma individual; aqui
Peddy Pappers, para fazer no exterior ou no interior de um espaço, com um grupo de estudantes ou em família; aqui
Fichas para imprimir e realizar apenas com lápis e material de colorir; aqui
Jogos pedagógicos, com as mais variadas propostas; aqui
Tudo isto, já se encontra partilhado, neste Educar(Com)Vida, mas se ainda ficou o desejo de mais, continue a visitar… haverá mais para partilhar!!!