Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.
Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.
Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma e com a mesma tranquilidade com que ouço desabafos e angústias!
Conversa entre mim e um/a estudante de Secundário:
«Eu: _ A preparação para o Exame Nacional na escola, se for só com um aluno, é como se fossem explicações!
Estudante: _«Não, nada disso! A relação professor aluno é muito diferente da relação explicador aluno… Estamos muito mais à vontade, nem há comparação!»
O papel de um/a explicador/a é, de facto, muito particular e pode ser de enorme apoio para quem estuda. Não consegue, de todo substituir o papel dos professores e da escola, mas pode ser um complemento a todo este processo de aprendizagem e um facilitador de desenvolvimento na aquisição de conhecimentos.
Com este profissional o estudante sente-se mais à vontade para colocar as suas dúvidas, muitas vezes, repetir estas dúvidas até se sentir mais seguro.
Por vezes existe alguma dificuldade, por parte dos alunos, em organizar e definir um programa de estudo adequado e completo, tarefa que se torna mais fácil com o apoio constante do explicador.
Para além disso, não menos importante, volta e meia o explicador passa a ter um papel de confidente, com necessidade de oferecer um pouco de apoio psicológico/motivacional, apelando à responsabilidade e melhorando a autoestima de quem estuda.
Aproveito este artigo também para felicitar e incentivar todos os explicadores que fazem o seu trabalho com imenso amor e dedicação é um trabalho mais particular e menos visível, no entanto, tão importante e fundamental para quem estuda.
Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.
Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.
Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma!
Hoje venho escrever sobre um assunto mais específico, dentro deste tão vasto tema intitulado de Educação. Venho explicar, em traços muitos simples, de que se trata, quando ouvimos falar sobre as salas Snoezelen. Este conceito inclui duas palavras SNUFFELEN = cheirar, com DOEZELEN = relaxar, (vindas dos Países Baixos).
Na prática, trata-se de «uma sala equipada com material para estimulação sensorial. É um local feito de luz, sons, cores, texturas e aromas, onde os objetos são coloridos e disponibilizados para serem tocados e admirados. Os sentidos primários são estimulados, dando a sensação de prazer…» (Amcip: 2009).
Estas salas são construídas e direcionadas para um público muito específico, como pessoas idosas, pessoas portadoras de deficiências metais, crianças com necessidades educativas especiais, etc, que possam usufruir do espaço e assim receberem novos estímulos sensoriais muito importantes para desenvolver algumas competências e capacidades.
Assim, o Snoezelen é um complemento aos estímulos sensoriais que pode contribuir, de forma muito positiva para:
A promoção de relaxamento e bem estar;
A prevenção e alívio da dor;
Um facilitador da descoberta de reações e emoções;
Um acrescento de estímulos;
Múltiplos estímulos cerebrais;
Uma promoção de maior qualidade de vida…
O apresentar deste conceito, de forma tão simples, tem apenas como objetivo, lembrar a importâncias e a existência destas Salas, quem sabe existam pessoas interessadas em saber mais sobre o assunto, no sentido de apoiarem algum dos seus familiares concebendo esta opção nas suas terapias.
Quando as crianças entram para os primeiros anos de escola muito das suas rotinas mudam, num momento em que ela se desenvolve rapidamente, a nível físico e psicológico.
Como são alterações constantes, as famílias devem estar muito atentas a este crescimento, pois é nesta fase que algumas situações devem ser rastreadas e despistadas.
Por isso, hoje venho escrever sobre a importância dos rastreios nas crianças e jovens de idade escolar. Quando escrevo sobre isto, refiro-me a:
Rastreios visuais, muitas crianças precisam de utilizar óculos;
Rastreios auditivos, as otites são muito comuns em crianças, entre outras situações;
Rastreios dentários, visita anual ao dentista;
Rastreio da linguagem e fala, pode ser necessário terapia;
Rastreios psicológicos, sempre que se denote alguma especificidade em ações e comportamentos;
.....;
Não pode ser nenhum estigma, nem para as crianças, nem para as famílias, procurarem estas formas de apoio à saúde, até porque, quanto mais precoce for a intervenção, mais rapidamente se poderá ajudar a criança a se desenvolver da melhor forma e com o melhor acompanhamento possível.
Quanto maior e melhor for o apoio à criança que cresce e se desenvolve, mais feliz e concretizada ela estará, no presente e no futuro. Portanto, ignorar, ou esperar que as situações se resolvem com naturalidade, não será a melhor opção. Sempre que alguma dúvida surgir, não hesite em procurar apoio, mesmo que a resposta seja que ‘está tudo bem’, certamente a família ficará muito mais descansada…