Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quando as crianças sofrem muito com a ansiedade e as famílias já não sabem como as tranquilizar, nunca desejam que os medicamentos sejam a resposta. Esta ansiedade, não costuma ser constante, a maioria das vezes é espoletada em momentos particulares da vida da criança, perante uma ficha de avaliação, uma apresentação, um espetáculo…
Como tudo isto faz parte do crescimento e da responsabilização, a criança não deve deixar de realizar essas atividades por vergonha ou medo. Para isso, um apoio e incentivo familiar pode ser o suficiente para deixar a criança mais segura.
No entanto, em casos mais extremos as crianças deixam de dormir, apresentam dores de barriga ou de cabeça e podem até deixar de serem disfuncionais nas suas rotinas. Quando tal acontece é necessário que a família procure ajuda psicológica ou pedopsiquiátrica.
Em alguns momentos a família fica ansiosa e em sofrimento com a criança, sem saber bem como ajudar. Hoje, deixo uma pequena dica que pode funcionar quando a criança considerar que a toma de medicamentos a iria ajudar a acalmar!
Esta é uma estratégia muito particular e específica, apenas para um momento em que a família considere que seja uma boa opção e não deve ser considerada como um hábito ou rotina na vida da criança:
Assim, sugiro o efeito placebo, ou seja, quando é administrado um medicamento sem qualquer princípio ativo, que tem apenas uma função de influenciar psicologicamente o paciente com o toma. Na prática, podem fazer o seguinte:
Na prática:
Coloque um número reduzido de adoçantes individuais (ex: Canderel - ou algo semelhante para comer) num recipiente semelhante ao de comprimidos;
Explique à criança que é um comprimido calmante específico para crianças, adquirido na farmácia e que irá acalmá-la durante o sono, ou em determinado momento;
Trabalhe psicologicamente com a criança, de forma a que ela confie plenamente que o ‘medicamento’ (placebo) vai funcionar.
Na minha opinião, faça-o apenas um ou duas vezes, sem exemplo, em casos de extrema necessidade e veja se obtém os resultados pretendidos. Se não obtiver qualquer efeito e as situações de ansiedade continuarem, tal como referi, deve procurar ajuda de um profissional competente que apoiará a família neste processo de crescimento.
Existem crianças que tornam-se muito ansiosas quando se aproxima o momento das avaliações… isto tem tendência para acontecer, logo nos primeiros anos de escola. Na maioria das vezes, com o crescimento e desenvolvimento essas ansiedades e aflições vão ficando para trás, deixando de existir.
Não são atitudes milagrosas, mas posso deixar algumas pequenas orientações, para melhor ajudarem a criança a controlar estes sentimentos ansiosos:
Estude com ela a matéria para o teste as vezes que sentir serem necessárias, no final confirme que está tudo percebido e memorizado e por isso está na hora de relaxar e brincar.
Controle o estudo, para que não haja bloqueios de memória pelo stress e ansiedade;
Não prive algumas situações, só para a poupar ao stress, porque faz parte do crescimento e desenvolvimento;
Não deixe que a sua ansiedade ou insegurança se reflita, as crianças têm sempre a intenção de copiar os hábitos, mesmo sem que vocês se apercebam disso;
Existem palavras que são mágicas, porque incentivam e dão segurança…há que explicar que até falhar faz parte da vida;
Nunca menospreze os sentimentos da criança e mantenha a atenção, em alguns casos poderá ser necessário a intervenção de um profissional.
Os vossos filhos são daqueles que ficam muito ansiosos e aflitos nos dias que antecedem às variadas formas de avaliação?
Se existem aqueles estudantes que se apresentam nervosos perante um teste porque consideram não ter estudado o suficiente, existem aqueles que mesmo tendo estudado toda a matéria muito bem, continuam a passar por horas de aflição e ansiedade, a quais nos parecem desnecessárias e pouco adequadas.
Contudo, esta ansiedade, sincera e verdadeira, poderá trazer um problema acrescido aos estudantes, principalmente quendo, após muito estudo o stress acaba por perturbar e condicionar o momento de concentração e execução do teste ou de qualquer outra forma de avaliação!
Deixo-vos algumas dicas que poderão ajudar a minorar estes níveis de ansiedade, aos pequenos estudantes, em dias próximos às avaliações:
Evitem o estudo no dia da avaliação;
Realizem todas as tarefas diárias com tempo e sem atrasos;
Criem momentos de relaxamento no dia anterior, (música… atividade física… etc);
Procurem orientar a mente para pensamentos positivos;
Relembrem os bons resultados já alcançados;
Procurem retirar todas as dúvidas da matéria, aquando do estudo;
Mantenham um bom descanso e uma boa alimentação.
Tal como em todas as outras situações, o diálogo é sempre um bom aliado, embora muitas vezes as crianças tenham alguma tendência para esconder estes sentimentos de ansiedade, promover as conversas e a expressão de sentimentos é sempre um passo positivo para a adaptação a estes novos momentos de stress.
Continuando com o mesmo tema do Post anterior, a mudança de escola, não posso deixar de afirmar que, por vezes, me parece que a ansiedade e preocupação está muito mais espelhada nos encarregados de educação, do que propriamente no estudante que enfrenta a situação, na maioria das vezes, tal como um desafio que deseja superar rapidamente.
Assim, para estes educadores ansiosos, cá ficam alguns conselhos para melhor poderem apoiar esta natural transição:
Converse com o estudante sobre o assunto e tente esclarecer todas as dúvidas e questões sobre esta novidade, sublinhando sempre os aspetos positivos;
Procure, em tempo de férias visitar a nova escola e passar lá, com ele, algum tempo de forma a que ele se familiarize e conheça o espaço, se possível converse com alguns funcionários e professores;
Se conhecer algum estudante que frequente aquela escola apresente-os, para que tenha já uma amizade quando chegar à nova escola;
Quando o for levar à nova escola despeça-se com toda a naturalidade habitual, sem grandes demoras;
Esteja atento às demonstrações de adaptação ao novo ambiente e às reações ao longo das primeiras semanas.
Como ‘cada caso é um caso’ basta uma atenção maior ao longo das primeiras semanas para perceber se está tudo a correr como esperado e, sempre que necessário converse com o(s) professor(es) do seu educando…. E bom ano letivo!
O dia de exame, da ficha de avaliação, do teste…independentemente do nome que lhe atribuímos, é um dia de ansiedade para os estudantes… com certeza mais para uns do que para outros.
Nunca é demais lembrar algumas orientações para estes dias:
Este dia prepara-se estudando, pelo menos uma semana antes e não no dia anterior;
Na noite anterior não se deve prolongar o estudo, prejudicando o sono e aumentando a ansiedade;
Nessa manhã o pequeno almoço é imprescindível, com tempo e moderação;
Chegar a tempo à escola e à sala de aula…o que deve ser regra e não apenas no dia do exame;
Antes do toque de entrada é preciso relaxar, conversar, ouvir música… sem pensar a matéria.