Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudante: _ Não tirei boa nota… mas é que eu estudo, estudo…. mas depois chego ao teste e não sei nada…não sei o que se passa!!!??? »
Estas conversas acontecem muitas vezes e em casa de muitas famílias. Os alunos sentem que estudaram o suficiente para obterem bons resultados na ficha de avaliação, realizam-na até com pouco dificuldade mas, ao receberem o resultado, ficam desmotivados, pois ficou aquém das espectativas.
Os motivos para tal situação acontecer podem ser muitos:
o estudante pode não se ter preparado o suficiente, embora considere que sim;
os métodos de estudo podem não ter sido os mais corretos;
os nervos podem se ter apoderado do discernimento e a memória falha;
compreendeu-se mal o que era solicitado nas perguntas;
entre muitas outras variáveis que devem ser ponderadas e refletidas.
Seguindo o exemplo do diálogo a cima: depois de analisar a ficha de avaliação deste aluno, ambos chegamos à conclusão que ele efetivamente sabia a matéria, mas escreveu-a de forma muito breve, pouco contextualizada e pouco desenvolvida. Logo, o resultado foi uma avaliação aquém do espectado, onde as respostas ficaram todas incompletas e o conhecimento adquirido não foi completamente transmitido, parecendo ao professor que corrigiu o teste que o estudante teria estudado pouco e não teria adquirido os conhecimentos necessários para os expor na ficha.
A tomada de consciência, por parte do aluno, desta situação é primordial para se mudarem atitudes e técnicas. Se esta análise concreta e contextualiza não se realizar, o aluno irá continuar a cometer os mesmos erros, em situação de avaliação e continuará a sentir a injustiça da situação, sem que tenha capacidade para melhorar e evoluir. Portanto, aí em casa, se está perante situações similares a esta, deve fazer o mesmo com o seu estudante… se não se sentir capaz, procure apoio dos professores ou de outros profissionais.
No estudo das línguas, é necessário ensinar e avaliar a oralidade, a forma como se expressa na língua, como comunica, como pronuncia… Portanto, na escola, ser oralmente avaliado a uma das disciplinas de Português, Inglês, Espanhol,… é algo a que os alunos estão habituados.
As propostas de avaliação são diferentes e tornam-se mais complexas conforme os anos de aprendizagem da língua vão aumentando.
A apresentação à turma de um objeto sentimental, através da sua descrição e enquadramento pessoal pode ser uma das propostas, muitas vezes, vinda do professor de Português.
Para ajudar e orientar esta apresentação, deixo algumas dicas:
Escolha do objeto:
Não procures um objeto comum a muitos dos teus colegas, como o telemóvel… perde muito em originalidade. Seleciona algo bem pessoal, por exemplo, um objeto usado num desporto que pratiques, numa arte que aprendes; um objeto que te acompanhe desde a infância; um prémio recebido; algo oferecido por alguém especial….
Responde às seguintes perguntas:
Onde compraste, recebeste?
Tua idade quando adquiriste?
Idade do objeto?
Características os objeto?
Qual o valor sentimental e porquê?
Onde está guardado?
O que significa quando o usas, ou observas?
Algum sonho (futuro) que o objeto te traga?
No momento da apresentação:
As perguntas anteriores já devem estar todas organizadas num texto simples e coerente, previamente memorizado. Como vais falar sobre algo pessoal, não será difícil esta memorização. Nesta apresentação não te demores mais de 5 minutos.
De acordo com as orientações do professor, podes fazer um powerpoint para te orientar, com mais fotografias e títulos, nunca com todo o texto que irás dizer.
Leva o objeto contigo e mostra-o aos colegas e ao professor, assim que comeces a apresentação, volta a pegar nele se precisares de mostrar alguma característica específica, deixa-o sempre em lugar de destaque enquanto decorre a tua apresentação. Procura usar as tuas palavras e não somente ler o que escreveste.
No final, pergunta se entenderam e se querem fazer alguma pergunta… por fim agradece!
Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Rever os cadernos escolares a cada semana ou quinzenalmente, para que tenham as matérias em dia, sumários escritos, tudo organizados e cuidados;
Apoiar no agendamento das datas de avaliações e esquematizar tempos de estudo;
Verificar se foram realizados todos os TPC’s, recorrer aos cadernos, onde estes estão anotados, para confirmar a existência, ou não destes;
Controlar as horas de estudo efetivo, como sabemos, muitos estudantes estão sentados na secretária e apenas ‘fingem’ estudar;
Definir e corrigir exercícios de estudo, sempre que necessário;
Fazer perguntas sobre a matéria a estudar para o teste, confirmando a clareza do estudo;
Marcar, com o Diretor de Turma reuniões individuais para se inteirar do comportamento e empenho do estudante;
Controlar descanso, alimentação e hábitos de vida saudável que apoiem a crescimento e desenvolvimento…
Se és um estudante a sério, se te organizas no estudo, se fazes do estudo o teu trabalho, se és dedicado, empenhado e responsável…. Hoje é o teu dia!!!
E porque estudar abre a porta aos sonhos e traz conhecimento… faz todo o sentido comemorar!
Em praticamente todas as disciplinas, a partir do 2º ciclo, vão surgindo propostas de trabalhos escolares para serem realizados, em grupo, ou individualmente… isto acontece ao longo de todo o ano letivo e, muitas vezes, exige uma grande organização do estudante para definir tempos de estudo e tempos dedicados ao(s) trabalho(s).
Assim, quando o professor solicita um trabalho, deixa sempre uma margem de alguns dias, ou semanas, para que o aluno tenho tempo de pesquisar, organizar-se e entregar. Mas, algumas vezes, mesmo com tempo suficiente o aluno vai protelando no tempo, deixando este afazer para segundo ou terceiro plano e, no dia anterior, lembra-se que precisa de entregar um trabalho e fá-lo da forma mais rápida e menos empenhada possível, vai copiar a informação a um site qualquer da internet… o que não irá trazer melhor avaliação…
Sempre que o aluno recebe a proposta de um trabalho deve, no mesmo dia, definir as horas em que vai fazer a pesquisa e organizar a informação, deve fazê-lo o mais rápido possível porque, entretanto, irão chegar outras avaliações e será necessário tempo para estudar, assim, o trabalho já deve estar pronto a entregar, não descurando nem o estudo, nem o trabalho.