Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Explicar vai muito para além do saber matérias e assuntos, é preciso encontrar a melhor forma de explicar, sempre adaptada a cada estudante e a cada forma de interpretar o mundo.
Digo sempre às famílias que, só faculto explicações de forma individual porque só assim consigo os resultados que pretendo. Muitas vezes, tenho alunos que pertencem à mesma turma e, mesmo assim, não lhes explico a matéria da mesma forma, não realizo com eles os mesmos exercícios e não converso sobre as mesmas coisas. Tento sempre respeitar as suas formas de pensar e memorizar… apelo aos seus gostos e motivações para tornar tudo mais interessante e simples.
Nem todos têm as mesmas dúvidas, dificuldades, competências e capacidades… ensinar a todos como se fossem apenas um, cabe às escolas, que o têm de fazer por não existirem alternativas… pois ainda vivemos num ensino massificado.
Mas eu não preciso de seguir esse método, posso ser mais criativa e organizar tudo de forma individualizada, captar a atenção, despertar interesse pelo conhecimento.
Tudo isso misturado com o respeito pela etapa de desenvolvimento de cada aluno, personalizando o ensino, desenvolvendo uma amizade e empatia, tudo fica mais fácil… neste caminho tão belo até ao conhecimento!
As famílias querem muito ajudar as crianças e jovens na escola, no entanto, os métodos de ensino são diferentes e o afastamento das matérias estudadas já é grande, para muitos adultos, o que dificulta esta tarefa, por mais boa vontade que se tenha.
Mas não se sintam completamente inúteis, o facto de se demonstrarem preocupados e atentos às rotinas de estudo e avaliações, já oferece ao aluno uma grande segurança e confiança. Para além disso, se pretende intervir, um pouco mais, no estudo diário e na preparação para as avaliações, pode sempre:
Adquirir livros de preparação para testes, guardar as soluções e corrigir;
Fazer perguntas sobre a matéria, através do manual;
Procurar fichas da matéria na internet;
Pedir para que o seu filho lhe explique a matéria;
Copiar fichas já feitas para que as volte a realizar;
A maioria das famílias procura apoio, no momento de ajudar as suas crianças e jovens na escola, procuram explicações, ATL’s, que orientem para o estudo e para o apoio aos trabalhos de casa. Tornando assim um pouco mais leve as rotinas diárias em família, com menos horas de estudo em casa e com menos dúvidas para apresentar aos pais.
Contudo, muitos são os estudantes que continuam a pedir/precisar de algum apoio escolar, seja para controlar as horas e tarefas de estudo, seja para esclarecer algumas dúvidas pontuais. Tudo isto deixa, muitas vezes, as famílias receosas sem saberem se estão a facultar o apoio correto, ou se estão a tomar as melhores atitudes de apoio.
Para ajudar, nestas inseguranças, deixo aqui um conjunto de atitudes que, as famílias, poderão seguir nas suas rotinas de apoio ao estudo:
Revejam as fichas de avaliação em conjunto, converse sobre as notas e sobre os erros;
Antes dos testes faça perguntas sobre a matéria, seguindo o manual;
Copiei exercícios já corrigidos e peça que os volte a resolver, assim terá forma de os corrigir, sem erros;
Quando o estudante refere que aprendeu na escola ‘de outra maneira’ não insista muito em ensinar de forma diferente, vai confundir mais do que ajudar;
Analise os cadernos diários e exija organização;
Controle o tempo efetivo de estudo, sem interrupções ou distrações, existem aplicações no telemóvel que podem ajudar;
Adquira livros de fichas, com explicações da matéria, para as disciplinas de maior dificuldade para o aluno;
Ensine a procurar informação e a tirar dúvidas, não dê respostas prontas;