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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Atividades para realizar em Tempo de Férias

Chegam os dias de férias escolares, ou fins de semana mais calmos e, as famílias até desejam realizar atividades diferentes, no entanto, nem sempre existe originalidade para lembrar de algo divertido para se fazer, outras vezes, as crianças não se mostram motivadas para realizar nada de diferente.

Assim, a minha proposta hoje é simples: deixem isso comigo!

Para já basta imprimirem o documento que deixo em anexo, recortarem pelos respetivos quadrados, dobrarem cada um dos quadrados e guardarem numa caixinha ou num saquinho.

Depois, quando desejarem realizar uma atividade diferente devem retira um desses papeis da caixa e têm de fazer o que é proposto, sem recusas ou cerimónias.

Aceitam o desafio

Versão em PDF para imprimir: 

Propostas para Dias Divertidos.pdf

Dias Divertidos.jpg

 

 

 

 

 

A solidão dos adolescentes

Sempre surgiu em conversa a vida nas escolas… agora tornou-se o assunto do momento, porque os média tornam-no evidente, até muito motivados pela mini série do momento, que já aqui escrevi. Mas estes são assuntos que há muito converso e reflito com adolescentes e jovens!

Pelas conversas e convívio, ao longo de anos, denoto que a escola é um outro mundo na vida de quem cresce, um mundo afastado da família, um mundo onde existe solidão e onde estes adolescentes se sentem ‘entregues aos leões’…

Refiro que esta série me faz reconhecer aquilo que eu já sentia há muito: que os alunos se sentem sozinhos, dentro daquela instituição… sem a família para apoiar e, muitas vezes, sem os amigos, porque ‘são muito competitivos’ e nem sempre se valoriza a amizade como se deveria!

Circula entre eles uma espécie de bullying constante, fruto desta competição, fruto da exposição nas redes sociais, fruto da necessidade de serem os melhores, de serem notados… uma vontade de criticar para encontrar o seu próprio ego, um ego por si frágil… ou para receberem uma atenção momentânea!

Pelo que vou conversando, estes duplos significados dos emojis ‘não é tanto assim’, existem sim, os duplos significados… aos anos que existem!!!!… mas a grande maioria não lhe atribui um peso tão negativo, parece-me… parece-lhes!

Contudo os telemóveis e as redes sociais são um perigo para os adolescentes; porque eles passam horas a jogar, se for necessário: ‘a noite toda’… isto não pode ser mentalmente, nem fisicamente saudável. Porque eles ficam horas a ver vídeos que os deixam apáticos, intoleráveis, preguiçosos e sem criatividade. Porque o bullying está por ali, entre ‘conversas venenosas’ e grupos criados apenas para a crítica…

 Sei que as escolas referem grandes avanços pelo facto de terem proibido os telemóveis no recinto escolar… mas em casa, já ouviram os pais? Será que os alunos não chegam ‘sedentos do telemóvel’ e nem se conseguem controlar no seu uso?

As famílias precisam de controlar o acesso e o tempo utilizado em ecrãs, sim! Com muita urgência, pulso firme e consciência! Com um único objetivo: proteção e cuidado!

Se estes adolescentes se sentem sozinhos, porque não falam em casa? (Estará a pensar!) Porque não querem que os pais ‘se sintam maus pais’, que falharam na educação e no apoio… porque embora sejam o seu porto seguro, não querem mostrar esta realidade paralela, não querem preocupar, nem exigir responsabilizações…

Estou com estes adolescentes de forma privilegiada, de forma individual. As conversas são particulares e a confiança é maior. Aqui não está presente o grupo, os outros! Aqui eles são sinceros, tranquilos, dedicados e curiosos. Mostram-me que os seus corações e almas estão repletas com muito de bom! Há esperança no ar!

 

 

Nota: estes trechos que deixo entre aspas são palavras ditas por adolescentes, jovens, famílias, em conversas sobre tudo isto. E mesmo assim, ficou tanto por escrever…

amigos_familia.jpg

 

A série de que todos falam: Adolescence!

Não tenho por hábito comentar, no blogue, filmes ou séries… no entanto, a mini série “Adolescence” que acaba de estar disponível está a dar que falar nas redes sociais e nos canais de notícias, pelo que me senti convidada a assistir!

Já vi todos os episódios e aconselho-o a todos os educadores, famílias, professores, etc, a assistirem também…é uma obra que nos faz refletir aprofundadamente, sobre muitas conceitos atuais! Esta relembra que os adolescentes não estão seguros em frente a um ecrã, mesmo que estejam dentro de casa. Mostra conceitos como ódio, bulliyng ou sexualidade presentes e reais no dia a dia escolar, mesmo em idades que parecem estar longe dessas vivências.

Lembra que as tragédias não acontecem apenas na casa ‘dos outros’ e que muito se deve ainda fazer na educação dos adolescentes para os preparar para esta realidade em constante mudança! E deixa-nos uma questão extremamente desafiadora: conheceremos, de facto, os nossos adolescentes???

Assistir à série é um convite à reflexão… e que reflexão!

Já assistiram?

adolescence.jpg

(imagem retirada da internet - capa promocional)

Respeitar quem cresce!

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

«Eu: _Tens uma papel aqui no manual…

Estudante: _ Não podes ler…é privado!

Eu: _ Tudo bem, guarda, então!»

 

Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.

Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.

Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma e com a mesma tranquilidade com que ouço desabafos e angústias!

 

para além escola.jpg

 

Inquietude: Brincar não é jogar nas plataformas virtuais

Cada vez mais, assistimos a uma troca constante dos brinquedos, das brincadeiras habituais entre crianças e objetos, para passarem a desejar apenas as plataformas virtuais de jogos, que procuram cativar crianças e adolescentes com um crescente de violência e desafios bizarros.

Motivá-los num sentido contrário parece ser um constante ‘remar contra a maré’, porque os pedidos de presentes são apenas esses, porque no tempo livre só desejam isso, porque nada substitui um jogo virtual.

As famílias são as que mais desesperam com esta situação, procuram inventar mil e uma formas de cativar para a leitura, para os jogos de tabuleiro e para outros brinquedos… e tantas vezes se sentem a desistir perante a evidencia de tanta insistência e de uma moda que parece ser contagiosa.

Na minha opinião, o truque é começar muito cedo esta luta, ou seja, reduzir para o mínimo possível a utilização de ecrãs pelos mais novos… assim como a permissão de ter um telemóvel ou de utilizar um computador/tablet em tenra idade, mesmo que seja usar o telemóvel do pai ou da mãe por algum tempo!

Esta limitação deve ser muito assertiva e controlada, enquanto que a motivação para outras brincadeiras em família e com amigos deve ser incentivada, assim como a leitura, o desporto e a arte.

Bem sei que este é um desafio gigante para a grande maioria das famílias e de toda a comunidade educativa, mas desistir não pode estar na mente em momento algum!

Neste Natal pondere bem sobre os presentes a oferecer!!!

inquietudes (3).jpg

 

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