Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
“Estudante: _Na aula, os meus colegas começaram a fazer muitas perguntas e com muitas dúvidas que não faziam muito sentido…
Eu: _ Começaram a complicar demais?
Estudante _ Sim… eu às vezes acho que eles focam-se demais em estudar coisas que os professores deram pouca importância e esquecem-se de estudar o que é mais importante…”
Com este diálogo gostaria de lembrar que estudar é uma técnica para aprimorar ao longo dos tempos… sendo importante melhorar esta competência, ano após ano.
No nível secundário será já desejável que os alunos tenham as suas próprias estratégias de estudo e memorização e que, facilmente, consigam definir tempos e etapas de estudo para que o momento seja produtivo e traga bons resultados.
De forma resumida:
No 1º ciclo (1º ao 4º ano): o aluno precisa de apoio para decidir o que estudar e quando estudar. Realizar fichas complementares aos trabalhos de casa podem ajudar a identificar capacidades e necessidades.
No 2º ciclo (5º e 6ºano): o aluno deve desenvolver um estudo mais autónomo, iniciando-se na realização dos seus resumos a algumas disciplinas, como Ciências e História. Para além de ser capaz de selecionar exercícios que considere importantes para o estudo e para memorização.
No 3º ciclo (7º ao 9ºano): o aluno já deve ser capaz de identificar as suas dificuldades e capacidades, selecionar o que consegue estudar sozinho e identificar as matérias que precisa de uma apoio extra para melhorar resultados.
No secundário (10º ao 12ºano): o aluno sabe, de forma clara, quais as melhores estratégias para si, no que respeita a técnicas e momentos de estudo. Consegue identificar falhas e potencialidades e, para além disso, deve começar a definir a sua própria vocação pessoal e profissional.
O estudo do 1º Ciclo, torna-se um pouco diferente dos restantes ciclos, já que nestes anos letivos, as crianças estão, ainda, a aprender a estudar e a perceber métodos de memorização e de aprendizagem.
Inicialmente, é importante que o estudante consiga desenvolver a sua capacidade de autoanálise, refletindo sobre as aprendizagens que conseguiu adquirir facilmente, aquelas que teve mais dificuldades e foram mais complexas e as que ainda não foram adquiridas e que estão em dúvida.
Para tal, a melhor forma será realizar alguns exercícios da matéria aprendida, seja através dos TPC’s, seja com exercícios extra que ajudem a consolidar matérias.
A partir do momento que o estudante já consegue identificar e prever dificuldades, já poderá pedir ajudar e esclarecer dúvidas, até mesmo, definir que exercícios precisa de resolver para auxiliar o estudo.
Ter um caderno de exercícios em casa para ajudar nesta etapa, pode ser de grande apoio… nele refazem-se exercícios, ou desenvolvem-se novos… Muitas famílias optam por comprar manuais de apoio ao estudo, com fichas muito semelhantes aos escolares, seja para desenvolver ao longo do ano, no acompanhamento da matéria, seja para realizar em tempo de férias, para que as aprendizagens não se dissipem entre pausas maiores de estudo.
Quando as crianças entram para o 1º ciclo, as aprendizagens são enormes, aprender a ler, escrever e contar exige muita capacidade cerebral de atenção e memorização… com são muitas as aprendizagens e para que se dê continuidade a cada ano letivo, os professores de 1º ciclo têm, por norma propor TPC’s para os tempos de férias, sejam nas interrupções mais curtas como Natal ou Páscoa, sejam para as férias de verão, onde as crianças estão alguns meses fora do contexto escolar.
Na minha opinião, estes trabalhos para férias, são fundamentais, pois ajudam a criança a manter contacto com os objetivos escolares, apoia na memorização de tantas aprendizagens novas que não devem ser esquecidas, como ler, escrever, contar… Para além disso, permite que, possam ser suprimidas algumas dificuldades no desenvolvimento de alguns saberes e competências.
Atividades simples que podem ser realizadas em tempos de férias e que podem ajudar neste desenvolvimento cognitivo é a leitura e a escrita livre, apoiam o desenvolvimento da linguagem e da imaginação, para além disso familiarizam a criança com palavras novas, melhorando a ortografia e a capacidade de escrever sem erros ortográficos.
Estes trabalhos não devem ser realizados de uma só vez, quer sejam nos primeiros ou nos últimos dias e férias, eles são para dividir em algumas horas por semana/dia, de modo a manter rotinas de estudo, não se tornando uma tarefa maçadora e extenuante.
Para a maioria das crianças que frequentam o 1º ciclo estudar não passa de fazer os trabalhos de casa e rever, de forma ligeira, a matéria antes das avaliações. Também, nestas idades, a vontade de brincar é bem maior do que todas as outras necessidades e, estudar não parece ser de grande valor. No entanto, aos poucos as famílias, em conjunto com a escola, devem começar a explicar a importância do estudo e do conhecimento para uma vida mais digna e consciente.
Para além de tudo isto, aquelas crianças que apresentam dificuldade a alguma das disciplinas base devem receber atenção especial e um apoio adicional, isto porque estas disciplinas serão fundamentais para sustentar os anos futuros. É muito importante que um estudante dê início ao 2º ciclo com as melhores bases de conhecimento, por exemplo, na língua portuguesa e na matemática, pois estas irão sustentar as variadas disciplinas que se irão ramificar e complementar.
Sabemos que, uma criança que apresente mais dificuldades no 1º ciclo terá mais dificuldades nos anos letivos seguintes, contudo, sabemos também que estas dificuldades podem ser superadas mais rapidamente quando são detetadas precocemente…assim, estudar no 1º ciclo é um presságio para consolidar um bom aluno no futuro!
Quando as crianças iniciam, pela primeira vez a escola, a aprendizagem de toda uma nova experiência não é apenas para ela, é também para as famílias que passam a lidar com um cem número de novas rotinas, novas responsabilidades e novas vivências.
Dentro de tudo isto, algo simples, mas que preocupa muitas famílias é o material escolar que irão precisar de adquirir para o ano letivo. Bem, não vale a pena o desespero! As escolas irão facultar a lista com todos os materiais necessário para o ano letivo. Basta seguir as compras de forma regrada e procurando não comprar materiais muito caros, para não gastarem mais do que o pretendido.
Se têm alguma curiosidade, ou precisam de uma base de orientação sobre a lista destes materiais, deixo aqui uma dessas listas, certamente não será igual à que receberá na escola do seu educando, mas será muito próximo, portanto, partilho esta pequena orientação.