Retenção Escolar
Os dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento), adiantam que um em cada três estudantes portugueses com 15 anos repetiu, pelo menos um ano. Portugal é, assim, um dos países da OCDE com uma das taxas de retenção mais elevadas.
Se esta fosse uma introdução a um dos meus textos com o título ’Inquietudes’, poderia ser a manifestação da minha reflexão crítica sobre este tema, pois nele surgem muitos prós e contras. Contudo, não será por esse caminho que segue este Post, terá como objetivo realizar algumas propostas de intervenção, sempre que tal aconteça:
- Não desenvolva a imagem de que o estudante não tem as mesmas capacidades do que os outros;
- Não espere que o repetir do ano traga, por si só, os bons resultados escolares;
- Exija mais estudo e mais responsabilidade;
- Converse muito sobre o assunto;
- Construa maior proximidade com a escola, através das reuniões constantes;
- Demonstre que o estudante tem muitas capacidades desvalorizadas;
- Procure apoio profissional nas áreas necessárias, (Explicações/Psicologia/Terapia da Fala, etc.);
- Elabore planos de estudos e objetivos concretos para o novo ano letivo.
A retenção escolar pode apresentar-se no estudante como um ‘alerta’ de que algo não está a decorrer dentro da normalidade quotidiana, portanto, deverá ser encarado como um cuidado especial, individual, a exigir atenção e medidas!
Claro que, não sendo ‘um texto inquieto’, pode levar a que muitos leitores sintam estas inquietudes e a queiram partilhar, aqui nos comentários… como sempre, sintam essa liberdade...