Inquietude: Uns Mais Iguais que Outros
Porque não apenas necessário sabermos ensinar as matérias escolares seremos bons educadores, para compreendermos e aprendermos enquanto profissionais, muito é necessário aprender e refletir sobre Educação. Uma das minhas inquietudes neste vasto conceito reflexivo é, sem dúvida se o ensino é igual para todos e se deveria ser igual para estudantes diferentes?!
Daí o meu título de hoje, se todos nós somos diferentes… uns mais do que outros/as… então, como poderá uma escola procurar ensinar de forma igualitária? Será possível desenvolver ensinos diferentes para estudantes diferentes, numa procura de igualdade e de inclusão? Existirão vontades e capacidades para desenvolver uma escola democraticamente capaz?
Para justificar tais perguntas transcrevo uma citação que auxilia esta reflexão:
«Na escola fala-se de uma forma e estudam-se assuntos que não têm nada a ver com aquilo que muitas crianças que a frequentam falaram e aprenderam até virem estudar. À chegada à instituição elas são confrontadas, claramente, com o facto de que, o que é preciso é saber o que está estabelecido nos currículos. E aparentemente, somente isso.» (Cortesão et al: 1995).»