Hábitos de vida saudável iniciam-se em criança!
Diálogo entre mim e um/a estudante de 1º ciclo:
«Eu: _ Isso é uma chávena de chá.
Estudante: _ Eu adoro chá… de manhã bebo quase sempre chá…»
Inicio este Post por assumir claramente que, irei escrever um pouco sobre a alimentação em crianças de idade escolar. Quero, contudo, sublinhar que, esta não é, de todo a minha área profissional, portanto, o que aqui escreverei terá como objetivo ser apenas um mote de reflexão para pais e educadores, sensibilizando para uma questão primordial na saúde de quem cresce.
Cada vez mais, questões como obesidade infantil, má alimentação e vida sedentária se tornam motivo de reflexão e dedicação de toda a comunidade escolar. Isto porque, uma alimentação saudável é determinante para um bom desenvolvimento físico e intelectual, além de promover a saúde e o bem-estar geral.
Como nos dizem os especialistas, «os hábitos alimentares aprendidos durante a infância determinam os comportamentos alimentares na idade adulta. Os pais, a família e os educadores em geral desempenham um papel muito importante na aprendizagem do “saber comer” porque, à semelhança do que acontece noutras áreas do saber, as crianças não estão dotadas de conhecimentos para escolher os alimentos em função do seu benefício e valor nutricional. As crianças apreendem os hábitos alimentares através da observação dos adultos, vivenciando a escolha, preparação e confeção dos alimentos.» (Guia Educadores Alimentação: 2013).
Concordo em pleno com estas afirmações, porque pela minha experiência, já vi crianças a comerem, ao lanche, bolos e batatas fritas e crianças a comerem cenouras e fruta, com o mesmo prazer e gosto.
Quando as crianças têm, por hábito, gastar dinheiro em guloseimas, constantemente, devem ser controladas com brevidade. As conversas e reflexões sobre este tema deve também ser uma constante, seja em casa, seja na escola.
Devo recordar que uma criança que não se sinta bem com o seu próprio corpo corre mais riscos de sofrer rejeição por parte dos colegas, tornando-se mais frágil.
Portanto, não considere estes assuntos menores, sempre que for necessário recorra a especialistas (nutricionistas, psicólogos) para melhor apoiar o estudante!
Para escrever sobre este tema socorri-me do Guia para Educadores de Alimentação em Idade Escolar, e que deixo em anexo, para quem estiver interessado em ler mais sobre o assunto, de forma profissionalmente fundamentada.
(imagem retirada da internet)