É com os erros que se aprende… na vida e na escola!
Quem já apoiou um estudante na realização de exercícios (não tem de ter grande experiência) para perceber que eles esperam de quem ajuda respostas quase automáticas, que não os obrigue a pensar muito, ou a pesquisar nos manuais escolares.
Quem apoia, por vezes, cai nesta vontade de resolver já a questão, até porque é óbvio e porque assim o estudante memoriza a resposta correta. Considero que, embora pareça o caminho mais simples e rápido, não é o mais eficaz.
Inicialmente, quando se estuda a matéria, é bom conceder respostas mais direcionadas e explicativas, mas após um estudo mais aprofundado da matéria em aprendizagem é necessário permitir tempo de reflexão e de ligação dos conceitos, na memória.
Por tudo isto, quando o aluno estuda para um momento de avaliação deverá ser-lhe concedido um conjunto de perguntas (pode ser uma ficha) para que ele a execute, sem recorrer a qualquer ajuda e para que erre, quando assim tiver de ser… só no final devem ser corrigidos e analisados os erros, para definir o que, de facto, já está compreendido e memorizado e aquilo que ainda precisa de ser revisto e também: que dúvidas ainda restam.
Portanto: antes da ficha de avaliação, coloquem-nos à prova!