«Axo que sim :-D» - O Uso do Telemóvel
Diálogo com um/a estudante de 2ºciclo:
«Eu: _ O teu Natal foi bom?
Estudante: Não!
Eu:_ Porquê? Não recebeste prendas?
Estudante: Sim, mas não era nada do que eu queria…
Eu:_ O que querias?
Estudante: Um telemóvel e não recebi…»
Car@ leitor, já vivenciou alguma discussão com o(s) seu(s) educando(s) devido ao telemóvel? Acredito que a grande maioria tenha tal experiência, uma ou mais vezes… porque o aparelho não é recente… porque não funciona em pleno… porque o estudante não o larga… porque ele gastou mais do que devia…etc…etc…
Adivinho também este final de discussão: por mais que tenha razão, nos seus argumentos, o estudante sentiu-se defraudado e incompreendido. Deixe-nos aqui a sua experiência, ajudará certamente outros a conviver com este tema, tão atual e tão controverso.
É sabido que não há uma ‘idade certa’ para oferecer um telemóvel a uma criança, contudo, alguns especialistas afirmam que isto apenas deverá acontecer por volta dos 10 anos.
No entanto este aparelho deve estar configurado de acordo com cada idade, para tal, na altura da compra aconselhe-se com os vendedores das operadoras de comunicação, de forma a estabelecerem plafond a gastar, delimitar acessos à internet, downloads, controlo GPS e números SOS.
Todos os estudantes pretendem levar o telemóvel para a escola, o que poderá trazer algumas más utilizações deste, seja em contexto sala de aula: desatenção e desrespeito por colegas e professores , seja no recreio: prejudicando o convívio entre pares, incentivando acorrendo o risco de furtos e formando novos processos de descriminação… até mesmo nas estranhas formas de escrever mensagens, repletas de erros ortográficos, que podem ser prejudiciais na hora de estudar a língua portuguesa.