Avós: educar para o amor
Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:
«_Eu: Para onde vais nas férias?
_ Estudante: Para casa dos meus avós, eles vivem longe, no campo…
_ Eu: E gostas?
_ Estudante: É espetacular… temos piscina, baloiço… podemos fazer o que quisermos…»
Escrever sobre educação é também escrever sobre afetos, sobre inteligência emocional, sobre sentimentos compreendidos. Escrever sobre tal tema implica lembrar dos Avós… aqueles que sabem bem educar no afeto, no carinho e no respeito… aqueles que maior alegria não têm, do que, a de que partilhar o seu tempo com o(s) seu(s) neto(s).
Muitas das vezes os pais afirmam que eles mimam em quantidade excessiva, que tudo permitem e que isso pode prejudicar a educação de quem cresce. Em minha simples opinião, permitam-me discordar… para as crianças o papel de avô/avó está bem definido: são quem os mima e são amor pleno e constante… todas as permissões são apenas deles e só podem ser pedidas a eles… é uma relação individualizada… única! E aprende-se tanto: o conceito de tempo, de diferenças geracionais, de tradições, de família…
Os avós sabem contar histórias como mais ninguém, sabem ensinar jogos tradicionais como se fossem prémios valiosos, sabem demonstrar amor como verdade!