As composições de Português: ‘Não tenho ideias…’
Principalmente na disciplina de Língua Portuguesa, os estudantes são confrontados com a necessidade de, em cada ficha de avaliação, realizarem uma composição sobre um tema pré-definido, tendo de escrever uma média de 90 a 120 palavras. Se para alguns estudantes a imaginação é o ponto de partida para a escrita, para a maioria é a primeira dificuldade… imaginarem o início e o desenlace da história, de forma criativa e bem estruturada torna-se tarefa difícil.
Antes de referir alguns tópicos de apoio a esta temática, afirmo o princípio fundamental para desenvolver tais competências: escrever….escrever…(re)escrever…e ler…ler….muito! O treino constante de leitura e de escrita é imprescindível para melhorar, significativamente, esta capacidade!
Para além desta primeira orientação, proponho:
- Usar o dicionário sempre que, na leitura, não se entenda determinada palavra;
- Usar as palavras novas sempre que possível, quando se descobrem novas palavras deve-se tentar utiliza-las nas conversas e na escrita, de forma a memoriza-las;
- Não é obrigatório escrever verdades… nos livros de histórias existem fadas, duendes, dragões e feiticeiros, portanto, quando escrevemos as nossas composições podemos criar a nossa história encantada de príncipes e princesas;
- Ter em conta o que é pedido no enunciado da composição, se solicita a escrita de uma carta, de um poema, de uma notícia… todas elas obedecem a regras de base que devem ser seguidas;
- Deixar a escrita do título para o final para que este concorde do todo o texto;
- Procurar não fugir ao tema solicitado no decorrer da escrita e manter a lógica de: introdução/desenvolvimento/conclusão;
- Podem recorrer primeiro ao desenho, como organização mental da construção histórica e de seguida, com o apoio do desenho, escrever…
Acredito que, para os leitores que gostem de escrever e ler, seja muito mais fácil produzir os seus próprios textos e incentivar, os mais pequenos, a fazê-lo também… contem-me as vossas experiências!