Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
No Post anterior escrevi sobre os diferentes temas que se aprendem numa língua estrangeira e os temas que poderão ser propostos em avaliações/apresentações orais. Tal como prometido, darei continuidade a esse Post, hoje, com as Dicas para melhor realizar estas propostas de oralidade, quando se aprende uma nova língua:
Quando a apresentação for a pares e te for proposto escolher a parceria, procura alguém próximo do teu nível de conhecimento… se te consideras aluno com algumas dificuldades procura alguém que te possa ajudar e com quem te sintas à vontade, para diminuíres os níveis de ansiedade;
Escreve o texto sobre o tema que é proposto com base noutros textos que já estudaste, adaptando ao que pretendes;
Não escrevas um texto complexo e com palavras que sintas ter muitas dificuldades em memorizar, ou vais ter imensas dificuldades;
Com antecedência pede ao professor que o corrija e te proponha melhorias, antes de começares a memorizá-lo;
Este processo de memorização deve ser treinado, para te ajudar utiliza objetos que recolheste anteriormente, faz um powerpoint com imagens, leva comida se for esse o tema, usa um pequenino vídeo como introdução ou conclusão;
Faz vários ensaios, solicita a alguém que assista e analise a tua apresentação;
Não deixes que a ansiedade tome conta de ti: o professor ajuda sempre e os colegas percebem bem pelo que estás a passar, pois vão passar pelo mesmo…
Com as longas férias surgem momentos de apatia, onde os mais novos não querem fazer mais nada para além de estar horas em frente a um ecrã, seja a jogar, seja nas redes sociais, seja a ver séries… mas as férias não se podem resumir a esses aborrecidos momentos.
Para ajudar a quebrar o tédio e para desafiar estas várias idades a realizarem outras tarefas, este blogue, ao longo dos vários anos, tentou apresentar várias e muito diferentes propostas.
Pode, então, por aqui, encontrar o seguinte:
Histórias & Contos, para ler em família, ou de forma individual; aqui
Peddy Pappers, para fazer no exterior ou no interior de um espaço, com um grupo de estudantes ou em família; aqui
Fichas para imprimir e realizar apenas com lápis e material de colorir; aqui
Jogos pedagógicos, com as mais variadas propostas; aqui
Tudo isto, já se encontra partilhado, neste Educar(Com)Vida, mas se ainda ficou o desejo de mais, continue a visitar… haverá mais para partilhar!!!
Esta é uma questão que muitas famílias se colocam: estaremos a ajudar, da forma correta, no apoio escolar? Pois bem, não existem elixires, nem poções mágicas, como resposta a tal questão.
Por cá, posso apenas apresentar a minha opinião, com base na minha experiência nesta área educativa. Começo por referir que, sempre que um estudante apresenta uma necessidade maior de apoio ao estudo, ou de explicações, o núcleo familiar pode relaxar um pouco mais, em oferecer tal ajuda.
Até porque as queixas familiares são sempre semelhantes: os estudantes não ficam tão atentos, procuram facilidades devido ao vínculo familiar e têm dificuldade em distinguir o papel de (pai/mãe/irmão) do de professor/explicador.
Contudo, isto não significa que não possam participar nestes apoios escolares. Deixo aqui algumas propostas onde poderão ajudar a desenvolver responsabilidade e rotinas de estudo:
Verifique a realização dos TPC’s e a organização dos cadernos diários, assim como o cuidado com todo o material escolar;
Utilize as soluções dos manuais para corrigir fichas e exercícios;
Corrija os erros ortográficos;
Exija mais cuidado na escrita e na ortografia;
Ajude na calendarização e agendamento de tarefas;
Oriente nos tempos disponíveis para estudo;
Retire uma ou outra dúvida momentânea;
Ajude na pesquisa de informação;
Faça perguntas sobre a matéria antes do teste;
Reúna com o diretor de turma, sempre que necessário;
Esteja atento aos comportamentos e às avaliações;
Seja assertivo e exigente nas orientações;
Responsabilize-o pelas atitudes e distrações;
Reconheça o empenho e dedicação;
O que não aconselho a que a família faça, neste apoio ao estudo:
Não ofereça respostas prontas;
Não lhe prepare a mochila;
Não seja a agenda/secretária pessoal do estudante;
«A professora pediu o meu e-mail… socorro que tenho de tomar conta das minhas coisas e dos recados…»
Quando as crianças começam a estudar no 1º ciclo são os pais que têm de orientar e de saber quais as datas dos testes, quais os TPC’s e o que se deve estudar… no entanto, progressivamente, a criança deve tornar-se autónoma, sendo que, a partir do 5º ano deve ser estimulada a ter estas capacidades:
Saber as datas de testes e de entregas de trabalhos;
Saber definir com os colegas os trabalhos de grupo e as tarefas;
Saber que TPC’s estão marcados e apontar, sempre, no caderno diário;
Saber as notas e avaliações a cada disciplina;
Saber o que estudar e quando estudar;
Definir um plano de estudo quando existem muitas tarefas escolares diferentes;
A sua ajuda é importante, mas sempre neste sentido… para motivar o estudante, no início de cada ano letivo, ofereça-lhe uma agenda escolar…