Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Já por aqui propus algumas horas de estudo, por semana, de forma a preparar novas rotinas de estudo já esquecidas.
No entanto, se estiver com alguma dificuldade em definir trabalhos e tarefas a serem desenvolvidas nestas horas, poderá optar pelos seguintes exercícios, de acordo com o ano letivo:
Para os estudantes que adoram passar alguns bons momentos a pintar e a colorir imagens, aqui fica um conjunto de imagens , retiradas de vários sítios da internet. Basta imprimir e estará pronto a pintar com os mais variados materiais de pintura: lápis de cor, lápis de cera, marcadores, etc..
Esta atividade pode transformar-se num bom momento em família se todos aceitarem fazer este desafio em conjunto e sentarem-se em pequeno grupo, à mesa para colorir e conversar… os mais pequenos irão adorar!
Por cá já escrevi sobre o bom e o menos bom das novas tecnologias. Atualmente, é presença constante em todas as casas, a internet está disponível nos variados equipamentos, onde toda a família pode aceder e ficar longas horas a receber os mais variadas informações e realizar as mais variadas comunicações.
Tudo isto acarreta mais conhecimento e aprendizagem, mas poderá também trazer perigos, vulnerabilidades e riscos, mais ou menos, desconhecidos.
Assim, os adultos da família devem ter especial cuidado com os mais pequenos, procurando alertar e proteger para as mais diversas situações daí advindas.
Nunca é demais lembrar:
Permita um acesso, apenas, em lugares comuns da casa onde os adultos possam acompanhar a utilização do equipamento;
Tenha todas as palavras e senhas de acesso das crianças e adolescentes;
Controle as pesquisas, as redes sociais, tanto nos conteúdos como no tempo de utilização;
Tenha em atenção a legislação europeia sobre proteção de dados (por ex.: existe idade mínima limite para se obter uma conta nas redes sociais);
Incentive a utilização de alguns sites em detrimento de outros, tendo em conta os mais educativos;
Dialogue sobre os possíveis perigos e riscos da utilização da internet;
Explique que não pode revelar nenhuma informação pessoal em nenhum site ou a pessoa;
Utilize o software de controlo parental, use ferramentas que impeçam a compra de produtos, recorra também ao seu operador para definir limites de uso (o youtube tão desejado também pode ser restrito);
Não permita a utilização contínua, ou seja, por mais de duas horas diárias;
Faça negociações, sempre que necessário;
Nota: Sei que muitos estudantes iriam referir que têm direito à sua privacidade…. No entanto, nos dias de hoje, os maiores perigos das crianças e jovens podem estar ‘dentro de casa’ e chegam através destes equipamentos….é mesmo necessário uma boa mediação!
São uns estudantes que entendem bem a matemática, são outros que têm uma apetência natural para a aprendizagem de línguas… uns memorizam com facilidade outros há que preferem entender a matéria… são várias as especificidades de cada aluno que alteram a forma de aprendizagem, para além disso, cada disciplina tem as suas características e apresentam dificuldades diferentes.
Alguns estudantes apresentam as suas dificuldades no seguinte:
Na matemática o difícil é resolver problemas! Os estudantes apreendem bem as regras e os cálculos, mas no momento de os colocar em prática, através do problemas matemáticos, tudo se torna mais difícil. Alguns não sabem como chegar ao resultado, outros não conseguem entender a questão…
Na língua portuguesa o difícil é a gramática, cada vez mais, as crianças e jovens escrevem sem cuidados ortográficos e, mesmo assim, nem sabemos como, entendem-se na escrita, logo, quando, na escola, lhes é pedido para utilizarem regras gramaticais tudo fica mais difícil… até compreendem os textos e sabem as respostas, mas as coordenadas e subordinadas, por exemplo, já se torna bem mais complexo…
Na língua estrangeira o difícil é decorar todo o vocabulário. Quando os alunos começam a aprender uma língua estrangeira, estudam-na durante um ano letivo e depois, nas férias, tudo fica esquecido… estudam o vocabulário para o teste mais próximo e, no dia seguinte ao teste, o que foi memorizado foi apagado… se isso não funcionaria com a nossa língua materna, como poderá funcionar com uma língua estrangeira?
Na História o difícil é entender a cronologia dos acontecimentos. “Se no ano letivo passado estudei as invasões Francesas a Portugal, porque só este ano é que estou a estudar os Homo Sapiens?” A pergunta é, de todo, pertinente… torna-se mais difícil para os estudantes entenderem a matéria de História se não a entenderem tal como o nome indica, como uma história repleta de emoção, acontecimentos importantes e romances que nos influenciam até aos dias de hoje…
Na Geografia o difícil é entender o Globo Terrestre. Se os estudantes não têm curiosidade em saber mais sobre o planeta onde vivem, se não querem conhecer outros povos, outros países, outras realidades, torna-se difícil gostarem de Geografia. O estudante tem de ser desperto para estes gostos e para estas curiosidades, o planeta tem especificidades tão interessantes… viajar ajuda tanto a entender…
Nas Ciências Naturais o difícil é memorizar conceitos de outras espécies de seres vivos e não vivos. Quando a matéria de ciências se relaciona com o corpo humano, parece ser mais fácil e interessante que um aluno goste e entenda a matéria, mas quando se estudam as plantas, ou alguns animais, tudo parece desinteressante e longínquo… os estudantes têm de ser humildes no estudo e respeitar a importância de tudo o que nos rodeia e que precisamos proteger! O isolamento da natureza que trazem as grandes cidades, também não ajuda…
Na Físico-química o difícil é memorizar as fórmulas e cálculos. Tal como aparece no nome, esta disciplina inclui dois conhecimentos diferentes, mas que se relacionam entre si, a física e a química, por norma os estudantes têm preferências por um destes conhecimentos. No entanto, tudo se complexifica quando, aliado aos conhecimentos é necessário memorizar fórmulas e saber realizar os cálculos associados… uns dizem até que não gostam de matemática… só para esclarecer…
Nas Artes e no Desporto muitos estudantes têm avaliações baixas porque não apresentam tanto empenho como em outras disciplinas, quando questionados sobre a situação dizem simplesmente que não gostam e que não têm jeito para a disciplina, raramente assumem a falta de empenho e de dedicação à disciplina em causa!
Sempre que converso com encarregados de educação sobre as ‘reuniões de pais’, é difícil encontrar pessoas com rostos animados. Alguns entendem estas reuniões como uma certa perda de tempo, ou porque não ouvem nada de significativo, ou porque são reuniões pouco produtivas. Lembro, desde já, que estas reuniões são sempre diferentes de escola para escola, de professores para professores e de famílias para famílias.
A grande maioria das famílias afirmam que, estas reuniões deveriam ter momentos mais individualizados, para terem a oportunidade de exporem as suas dúvidas e situações de forma mais intima, numa conversa de maior proximidade…
No entanto, aconselho sempre a que as famílias façam o esforço e tenham alguma motivação para comparecerem a estas reuniões, para mostrarem interesse na educação de quem cresce, seja perante professores e escola, seja perante as vossas crianças e jovens que querem sentir esse apoio constante!
Sempre que surgir uma situação mais específica com o seu estudante deve marcar uma reunião com o diretor de turma, para colocá-lo a par da situação, para definirem juntos ações e para que o apoio ao estudante seja contínuo, dentro e fora da escola. Com respeito por todos, tudo pode ser melhorado e conseguido, chegando-se a uma efetiva aprendizagem!