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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Como conquistar 25% da nota, em cada disciplina!?

Os alunos preocupam-se muito com as avaliações e notas finais, no entanto, valorizam apenas os resultados das fichas de avaliação e esquecem-se que a avaliação é continua e que, muitas outras coisas são tidas em consideração, no momento de receberem uma avaliação justa, a cada período/semestre escolar.

Por isso, hoje venho lembrar que existe uma parte da avaliação continua chamada de Atitudes e Valores, onde os comportamentos, responsabilidades e atitudes demonstradas são analisadas pelos professores de cada disciplina e que faz ponderar sobre a avaliação final, a cada tempo letivo. Estas Atitudes e Valores têm um valor de cerca de 25% da nota e, podem alterar a avaliação espectável, dependendo de cada aluno.

Assim sendo, se queres receber 25% de boa avaliação, trata de:

  • Ser assíduo e pontual;
  • Manter o caderno diário bem organizado e com toda a matéria;
  • Leva sempre o material e manual solicitado;
  • Mostra-te atento e responsável nas aulas;
  • Não sejas perturbador na sala;
  • Sê amigo e tolerante, dentro e fora da sala;
  • Assume os teus erros e pede desculpa, sempre que necessário;
  • Demonstra que estudas diariamente e tira dúvidas;
  • Respeita professores, auxiliares e colegas;
  • Colabora nas atividades e aceita os desafios dos professores;
  • Se fores chamado à atenção, pede desculpa e ‘refila’ menos;

Vês!!! Se analisares com calma, esta percentagem de excelente avaliação é muito simples de conquistar e um orgulho de apresentar! Ter boas notas passa, também, por seres responsável! 

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Provas de Aferição: alerta – novas datas e novos métodos!

Inquietude...

As datas das Provas de Aferição para os 2º, 5º e 8º anos foram alteradas, com o objetivo de tornar mais fácil a sua realização no formato digital, ou seja, todos os alunos irão realizar estas Provas num computador, supostamente cedido pelo seu Agrupamento Escolar.

Pela primeira vez, no sistema escolar Português, trabalha-se para um novo conceito de ‘desmaterialização da avaliação externa’, pondo-se fim às folhas de exame e às canetas.

Com este artigo, não venho apenas alertar para a alteração do calendário. Venho também partilhar a reflexão que nasce em torno deste assunto: estamos a propor que crianças de 2º ano utilizem um computador, escrevam nele, de forma correta… com, ou sem, apoio do corretor de texto do equipamento??!!! Foi a primeira dúvida que me ‘assaltou’ a mente, confesso!

Com esta alteração, torna-se imperativo que as crianças saibam das matérias que serão avaliadas e também de TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação), para conseguirem ser avaliados de forma correta.

Será que esta é mesmo uma medida importante e necessária? A minha opinião e experiência acerca dos manuais digitais não é boa, o que me deixa muito reticente quanto a tudo isto…

Portanto, são imensas as dúvidas que surgem, é facto… mas não querendo mostrar-me já, completamente avessa à mudança, terei de esperar pela concretização das mesmas, para conseguir realizar uma análise mais ponderada!

Irei também aguardar as vossas partilhas e perceber na prática como tudo irá funcionar! Certamente, voltarei a contar novidades sobre este assunto, lá para o final do ano letivo!

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Retenção no 1º ciclo? Sim ou Não?

Haverá tema mais controverso sobre educação e escola do que refletir sobre retenções escolares? Na minha opinião, poucos temas são, de facto, tão controversos como este.

Existe quem defenda que os estudantes não devem ficar retidos em nenhum ano escolar, pois cada aluno tem o seu ritmo e não aprendem todos ao mesmo ritmo nem no mesmo momento, não podemos ensinar de forma igual, pessoas diferentes… a ritmos iguais.. crianças com ritmos diferentes…

Existe quem defenda que, as aprendizagens de cada ano letivo devem ficar bem consolidadas, pois estão encadeadas e, perdendo as etapas de ensino, torna-se cada vez mais difícil entender a complexidade crescente das matérias escolares lecionadas, para isso surge a retenção!

Hoje, venho centrar esta reflexão no contexto de 1º ciclo (entre o 1º e o 4º ano de escolaridade). Estes primeiros anos de aprendizagem são, para mim essenciais, aprender a ler, escrever, contar… tornam-se a base e sustento de todos os outros conhecimentos que serão adquiridos em anos posteriores.

Portanto, neste sentido, nem sempre poderá ser produtivo que uma criança siga para o ano letivo seguinte se apresenta muitas dificuldades na aquisição de conhecimentos básicos, que exigem níveis de abstração para os quais ela ainda não tem capacidade.

Na minha opinião, atrasar um ano letivo, não prejudica em nada o desenvolvimento da criança, permite-lhe apenas que os tempos e as aprendizagens sejam adaptadas e apropriadas ao seu ritmo cognitivo e de desenvolvimento, respeitando-se o crescimento de cada ser, de forma individual. Em anos seguintes o estudante poderá já manter o mesmo ritmo de aprendizagem dos colegas e esta situação poderá nunca mais se repetir… ficar retido um ano letivo não deve, de todo, trazer estigma para o estudante, nem para a família, nem para a comunidade escolar!

E enquadro este assunto da retenção escolar, com a mesma naturalidade e lógica das crianças – sobredotadas - que são inseridas em anos superiores à sua idade, para melhor adaptarem o seu nível de desenvolvimento.

Como escrevi anteriormente, assumo que este é um tema controverso e sensível, pelo que aceito opiniões e ideias diferentes das que aqui partilho! Terei todo o gosto em ler o que quiserem partilhar, de forma pertinente, nos comentários sobre este assunto.

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Quando os professores se enganam a corrigir os testes…

Os professores são seres humanos iguais a todos os outros, mas os alunos consideram-nos uns seres bastante diferentes, portanto, quando lhes detetam um qualquer erro ou gralha, sentem-se num completo 'mar de injustiça'.

Mas, de facto, é normal que os professores cometam um ou outro erro e depois o corrija com alguma normalidade que uma situação destas deve ter, no entanto, quando os professores se enganam a corrigir os testes, raramente há alunos que fiquem descontraído e aceitem tal situação com normalidade.

A maioria dos professores opta por corrigir as fichas de avaliação em aula, no dia da entrega destas, se os alunos estiverem atentos a tal correção, podem tirar dúvidas e analisar a sua ficha, mesmo detetando algum possível erro e pedindo a alteração desta situação, assim, o professor terá a oportunidade de reaver os cálculos e colocar a verdadeira nota, com o maior respeito pelo trabalho de ambos!

Eu propunha às famílias que, em casa, explicassem aos seus alunos que, os professores podem cometer um ou outro erro na correção das fichas de avaliação e que isto ao acontecer pode retirar pontuação como acrescer pontuação e que, devem sempre rever com o professor, é uma questão de manter a justiça da nota.

É importante que o estudante aprenda também a gerir tais situações e, em simultâneo, perceba que não existe diferenças entre pessoas… todas podem falhar! 

pensou sobre.dib

 

A emoção interfere com a razão… e com os resultados escolares

Quantas vezes os estudantes começam a apresentar maior dificuldades e piores resultados nas avaliações e as famílias não percebem porque será a falta de aproveitamento, que nunca teve e agora manifesta!?

Por vezes as respostas são simples: a emoção está a interferir na razão, ou seja, situações pessoais da vida do estudante estão a preocupá-lo, retirando-lhe a atenção e a motivação em sala de aula e no estudo individual.

Portanto é necessário estar atento:

 

  • Existe alguma situação familiar específica, que traga (direta/indiretamente) tristeza ou ansiedade ao estudante?
  • Existem situações de conflito ou bullying na escola ou em outro espaço?
  • A vida pessoal do estudante está ou esteve recentemente em mudança?
  • Ocorreu a morte/nascimento/doença de alguém próximo que influenciou as emoções?
  • O estudante viveu alguma situação de stress ou trauma que exija atenção e cuidados psicológicos?
  • Estão a ocorrer mudanças de escola, amizades, namoros, que interfiram com a concentração e dedicação ao estudo?
  • Está a viver a puberdade ou algum problema de saúde com maior dificuldade?

Por vezes, as dificuldades escolares podem ser um alerta para outras situações emocionais ou sentimentais, pelas quais as famílias devem estar alerta, de forma a poderem ajudar, orientar ou procurar apoio, sempre que for necessário.  

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