Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Apoio ao Estudante Disléxico

Sendo a dislexia uma dificuldade de aprendizagem, trará, ao estudante, dificuldade em manter boas avaliações. Por vezes  estes baixam os resultados escolares em várias disciplinas devido aos erros ortográficos e demonstram mais dificuldades em compreender questões e interpretar problemas.

Tal como já referi, torna-se imprescindível que a comunidade escolar se apresente cada vez mais disponível e sensível para este tema.

Para além disto,  aos educadores/pais/explicadores cabe oferecer um apoio maior e individualizado a estes estudantes, que deverá passar por:

  • Conversar com o estudante sobre o tema e desmistificar receios;
  • Corrigir todos os erros ortográficos de todo o caderno diário e de todos os escritos produzidos pelo estudante;
  • Promover momentos de treino da escrita, constantemente;
  • Incentivar à leitura e interpretação de textos e obras literárias;
  • Reler perguntas e problemas em alta voz para apoiar a compreensão destas;
  • Dedicar momentos especiais ao estudo ortográfico;
  • Utilização de métodos multissensoriais;
  • Incentivos positivos;

 

Para além de todas estas particularidades, não nos podemos esquecer que, um estudante disléxico necessita de um maior esforço para estudar e melhorar a sua escrita, portanto é desejável o incentivo e a constante motivação para tal.

dislexia-no-cerebro.jpg

 

O particular tema da Dislexia:

Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:

«Eu:_ Tiras boas notas?

Estudante: _ Podia ser melhor se não fosse esta coisa chamada dislexia.»

Eu: _ Achas que esse problema interfere muito com o estudo?

Estudante: _ Pois?…»

 

Já aqui falei, em publicações anteriores, de Necessidades Educativas Especiais e a dislexia insere-se neste contexto, pois interfere com a capacidade de aprendizagem, dos estudantes ao longo de toda a vida.

A dislexia define-se como «(…) uma incapacidade específica de aprendizagem, de origem neurobiológica. É caraterizada por dificuldades na correção e/ou fluência na leitura de palavras e por baixa competência leitora e ortográfica (…) que pode impedir o desenvolvimento do vocabulário e dos conhecimentos gerais» (Associação Internacional de Dislexia).

Ao longo do meu percurso apoiei alguns estudantes com este diagnóstico, contudo nem sempre senti o apoio necessário, por parte das suas escolas, na sensibilização de uma avaliação adaptada a esta situação, esta inquietação também é refletida pela Especialista em Dislexia Drª Paula Teles que afirma: «no nosso país o Decreto-lei 3/2008, aplica-se às crianças com necessidades educativas especiais, mas não faz qualquer referência em relação à metodologia reeducativa a adotar. Na grande maioria dos casos os alunos dependem da “benevolência” dos professores, desculpando a falta de correção, a fluência leitora, a limitação vocabular, os erros ortográficos...» (In Revista Portuguesa de Clínica Geral: 2004). Fica portanto, aqui, um alerta a toda a comunidade escolar para se pensar em novos métodos de apoio e intervenção.

Por toda esta complexidade, pretendo dar continuidade a este tema, nos próximos artigos…

images (1).png

 

Quando eles não gostam de Inglês…

Alguns estudantes, alguns meses ou anos, após o início da aprendizagem escolar, da Língua Inglesa, começam a assumir uma aversão à disciplina e ao estudo desta, referem ser difícil de aprender e portanto apresentam avaliações mais baixas ou mesmo negativas.

Na minha opinião, na maioria destes casos, esta aversão reflete a perda de um fio condutor de aprendizagem, no decorrer da aprendizagem inicial já que, o estudante, não consegue acompanhar o grau de complexidade crescente que o estudo de uma Língua requer. No primeiro ano de estudo da Língua Inglesa são ensinados grandes pilares que sustentam o entendimento e funcionamento da língua, seja através da quantidade de vocabulário seja na estruturação gramatical que, se não ficar bem assimilada, não poderá apoiar outras aprendizagens futuras.

O meu conselho para colmatar tais lacunas de aprendizagem passa por um estudo acompanhado (explicador/pais) que identifique, explique e desenvolva práticas de consolidação de aprendizagens, de acordo com as dificuldades de cada estudante, devendo, este apoio, ser sempre individualizado e adaptado.  

 

images (27).jpg

 

Como um/a Explicador/a pode ajudar a estudar?

O apoio individualizado ao estudo, realizado por Explicadores/as, é cada vez mais procurado pelos encarregados de educação que procuram potenciar as qualidades e competências dos seus estudantes, proporcionando-lhes um estudo mais individualizado, personalizado, que apoie o ensino massificador da escola atual. Neste sentido, o papel do Explicador passa, de forma geral, por:

 

  • Ensinar métodos e técnicas de estudo;
  • Desenvolver responsabilidades no estudo;
  • Propor metas adaptadas a cada estudante;
  • Consolidar aprendizagens pouco estruturadas;
  • Adaptar o ensino às especificidades de cada estudante;
  • Desenvolver a capacidade reflexiva;
  • Construir exercícios adaptados e individualizados;
  • Esclarecer dúvidas das matérias a estudar…

 

 

Através da minha experiência, gostaria de associar a todos estas referencias  os três fatores primordiais que os estudantes apresentam como alterações positivas no seu estudo diário, após um acompanhamento individual de um/a explicador/a, são eles: o aumento da segurança perante a(s) disciplina(s) e a avaliação, a  melhoria de resultados escolares e maior empenho e dedicação ao estudo.

comprar-material-escolar.jpg

 

“Ontem foi um dia mau” - Inteligência Emocional

 Diálogo entre mim e um/a estudante de 2º ciclo:

«Estudante: _ Ontem tive um dia mau!

Eu: _Porquê?

Estudante: _ Parti a minha caneca preferida… era mesmo a minha caneca preferida!!!

Eu: _Devemo-nos importar com as pessoas, não com os objetos!

Estudante: _ Mas era a minha caneca preferida porque me fazia lembrar a minha avó.

Eu: _ Ficas com essa memória na mesma… só que os objetos não duram para sempre…

Estudante: _Pois não… é pena!»

 

Pretendo refletir sobre a Inteligência Emocional, pois não sendo ainda um assunto muito considerado em contextos formais de educação, deve ser tido em conta como conceito fundamental no desenvolvimento humano. Portanto, a Inteligência Emocional (QE) é tão importante como o Coeficiente de Inteligência  (QI), ambos sustentarão um estudante capaz de aprender e de crescer.

 

Contudo, uma criança emocionalmente inteligente não é uma criança que não chora, não faz birras ou não demonstra frustração, é sim uma criança capaz de lidar e compreender tais emoções, conseguindo interpreta-las e explica-las, melhorando estas capacidades ao longo da vida.

 

Neste sentido, assume-se que o desenvolvimento destas capacidades influenciam diretamente a aprendizagem em contexto escolar, pois, tanto melhor será o rendimento escolar quanto melhor estiver a autoconfiança do estudante,  a sua motivação para aprender e a sua boa capacidade de comunicar com os outros (pares/professores/educadores). 

 

Em termos gerais, a Inteligência Emocional promove no estudante:

  • Confiança em si e na sua conduta;
  • Mantém a curiosidade como sensação positiva;
  • Detém uma intenção de se superar;
  • Controla as suas ações perante si e perante os outros;
  • Aumenta a capacidade de cooperar com outros;
  • Apresenta maior motivação para comunicar e se exprimir.

 

Inteligência Emocional também se ensina????? Veja no próximo Post!!!!

images (4).jpg

 

 

Mais sobre mim

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Vencedor:

Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
Blogs Portugal