Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quando as crianças e jovens se veem confrontados com a necessidade de participar em grupo, ou em sala de aula, surge também a necessidade de um à vontade, com a utilização do discurso e a necessidade de apresentar elevada capacidade de expressão oral, só assim, estes estudantes serão bem sucedidos no momento de apresentarem as suas próprias ideias e opiniões.
Para desenvolver estas competências aqui ficam algumas estratégias a serem desencadeadas, seja individualmente ou em grupo:
Individualmente:
Relato dos acontecimentos em sala de aula;
Síntese de uma atividade realizada;
Relato de um acontecimento quotidiano ou especial;
Exposição oral da matéria dada;
Reconto de livros ou filmes;
Síntese de experiências;
Grupo:
Criação de debates;
Exposição de ideias em grupo;
Realização de entrevistas;
Construção de alguns ‘Brainstorming’ (chuva de ideias);
Representação de teatros/musicais/danças;
Estas estratégias realizadas dentro ou fora da sala de aula facultam novas capacidades de expressão oral, diminuindo os níveis de ansiedade e stress, quando o estudante é confrontado com a necessidade de se exprimir perante uma plateia ou audiência maior do que o habitual.
Tal como prometido no Post anterior, aqui ficam algumas propostas de técnicas de memorização. Relembro que algumas podem funcionar melhor do que outras, de acordo com as capacidades e facilidades de cada indivíduo, contudo, com o tempo e a prática, conseguem-se melhorar resultados.
Repetição: um método pouco motivante para os estudantes mas, em determinadas situações, eficaz, e consiste na repetição da informação várias vezes seguidas. Para tornar este método mais interessante pode optar-se por fazê-lo é jeito de canção.
Rimas e jogos: memorizar através da realização e jogos ou de esquemas rimáticos, poderá ser mais fácil, criando-se com a matéria uma relação afetiva e mais divertida. Funciona melhor com matérias mais simples, por exemplo, do primeiro ciclo.
Imagens mentais: para os estudantes que têm uma boa memória fotográfica, podem recorrer a imagens como forma de memorização. Trata-se de uma estratégia com melhores resultados em algumas disciplinas, como por exemplo a Ciências da Natureza.
Técnica dos espaços: de uma forma associativa, o estudante pode associar um determinado lugar ou espaço a determinada matéria, assim, ao relembrar o espaço irá relembrar a informação associada. Esta técnica funcionará bem se o estudante tiver uma boa capacidade de conhecimento espacial.
Elaboração progressiva: esta técnica tem por objetivo encadear as informações de tal maneira que elas sigam uma ordem lógica que nos permita recordar as informações que elas encerram. Desta forma supõe-se que a aprendizagem anterior foi claramente reconhecida e memorizada, só assim se evoluirá na memorização.
Palavra-Chave: esta técnica propõe que o estudante memorize várias aprendizagens para cada palavra-chave, bastando lembrar a palavra-chave para relembrar todos os outros conceitos e conhecimentos associados. Pode ser bastante útil para descrever processos, mas para enumerar listas de características ou outras informações que pretendemos decorar.
Técnica dos números: para os estudantes que têm grande capacidade em memorizar números, podem associar informações a números, codificando, assim, a informação. Esta estratégia deve ser utilizada em pequena escala para ser mais eficaz.
E para vocês, qual a técnica que melhor funciona? Que outras estratégias de memória utilizam?
Os métodos de estudo devem ser adaptados para cada estudante, de acordo com as especificidades de cada um, moldando-se às caraterísticas da matéria a estudar e às especificidades de cada estudante.
Contudo, existem estratégias de estudo que, nem sempre, poderão facultar os melhores resultados esperados, como por exemplo:
- Decorar a matéria para a realização de uma ficha de avaliação poderá não conduzir aos melhores resultados, pois o mais importante é compreender a informação recebida e torna-la num fio condutor de novas aprendizagens.
- Estudar pelos resumos, apenas e só, não deve ser também o único investimento de estudo, pois, ao condensar a matéria resumindo-a, poderá ficar por estudar partes importantes de informação.
- Estudar apenas no dia anterior à avaliação, é também um caminho errado, torna-se demasiado cansativo e certamente não se conseguirá a aprendizagem total da matéria.
- Procurar o apoio do Educador/Explicador, apenas no dia anterior à ficha de avaliação, talvez não melhore significativamente os resultados desta avaliação se existirem muitas dúvidas e incompreensões na matéria a estudar.
Os possíveis erros de estudo para um estudante poderão ser um método acertado para outro, cabe ao Educador apoiar e orientar nas melhores escolhas de acordo com as características e capacidades intrínsecas ao estudante.