Diálogos... Com Vida...
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Diálogo entre mim e um/a estudante de 3º ciclo:
«Eu: _ Já recebeste o teste?
Estudante: _ Não tirei boa nota… mas é que eu estudo, estudo…. mas depois chego ao teste e não sei nada…não sei o que se passa!!!??? »
Estas conversas acontecem muitas vezes e em casa de muitas famílias. Os alunos sentem que estudaram o suficiente para obterem bons resultados na ficha de avaliação, realizam-na até com pouco dificuldade mas, ao receberem o resultado, ficam desmotivados, pois ficou aquém das espectativas.
Os motivos para tal situação acontecer podem ser muitos:
Seguindo o exemplo do diálogo a cima: depois de analisar a ficha de avaliação deste aluno, ambos chegamos à conclusão que ele efetivamente sabia a matéria, mas escreveu-a de forma muito breve, pouco contextualizada e pouco desenvolvida. Logo, o resultado foi uma avaliação aquém do espectado, onde as respostas ficaram todas incompletas e o conhecimento adquirido não foi completamente transmitido, parecendo ao professor que corrigiu o teste que o estudante teria estudado pouco e não teria adquirido os conhecimentos necessários para os expor na ficha.
A tomada de consciência, por parte do aluno, desta situação é primordial para se mudarem atitudes e técnicas. Se esta análise concreta e contextualiza não se realizar, o aluno irá continuar a cometer os mesmos erros, em situação de avaliação e continuará a sentir a injustiça da situação, sem que tenha capacidade para melhorar e evoluir. Portanto, aí em casa, se está perante situações similares a esta, deve fazer o mesmo com o seu estudante… se não se sentir capaz, procure apoio dos professores ou de outros profissionais.
Nos primeiros anos escolares existem as crianças que contam muitas coisas sobre como foi o seu dia na escola e existem outras crianças que não têm essa espontaneidade. As mais reservadas, por vezes, são fonte de preocupação para a família, porque ficam com receio de que algo possa não estar a decorrer da melhor forma, porque desconhecem anseios, medos ou ficam com dúvidas sobre o comportamento escolar.
Para as famílias que pretendam ajudar as suas crianças a conversarem mais, a exporem mais ideias, sentimentos e opiniões, aqui ficam sugestões de inícios de diálogos que levam as crianças a exprimirem-se, como mais do que um simples ‘sim’ ou ‘não’.
Tenha o cuidado de reservar uma parte do final do dia para estas conversas, mostrando-se totalmente disponível e empenhado/a em escutar atentamente o que a criança tem a dizer!
Coloque questões como:
Por aí, que questões funcionam??? Têm mais, para além destas?
Por norma, apresento-vos um pequeno diálogo entre mim e um/a estudante e utilizo-o como uma primeira contextualização do tema que vou abordar. Para que a rotina não se instale neste blogue, hoje deixo-vos apenas o diálogo e… a reflexão, a opinião, os comentários são vossos…
Diálogo entre mim e um/a estudante de 2º ciclo:
«Eu: _Se caíres a tua mãe ainda te bate de seguida.
Estudante: _ Não! As mães dizem que: se cairmos, ou assim, que nos batem mais ainda, mas depois, se a gente cai elas ficam mas é preocupadas a ver se estamos bem!»
Cá para mim: O que as mães andam há anos a esconder, os filhos já o sabem desde sempre….
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