Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Saber estudar é, também, por si, uma aprendizagem. Saber estudar exige conhecermo-nos, conhecer as nossas capacidades e necessidades e, em simultâneo, conhecer métodos e técnicas de estudo que nos ajudem a atingir os objetivos pretendidos.
E, porque somos todos diferentes, devemos conseguir reconhecer os nossos métodos privados e as melhores formas de aprender e de memorizar informação. Para isso devemos estar atentos à forma como o nosso cérebro reage aos estímulos de ensino-aprendizagem, procurando sempre melhorar e superar as dificuldades.
Para ajudar a esta tomada de consciência, deixo aqui um conjunto de questões que, ao serem respondidas de forma sincera e honesta podem orientar para a melhor forma de estudo:
A que horas és mais produtivo no estudo?
Entendes melhor a matéria com resumos ou com exercícios?
Quantos dias antes precisas de começar a estudar para um teste?
És melhor a línguas ou a matemática?
Onde e como retiras as tuas dúvidas da matéria?
Quais são as tuas estratégias de memorização?
Estudas melhor sozinho ou em grupo?
És organizado, no material e no tempo?
Consegues controlar a preguiça e a falta de vontade?
Consegues estudar por 2 horas seguidas, ou mais?
Tens conseguido atingir os resultados esperados?
O que consegues fazer para melhorar o teu estudo?
Se conseguiste responder a tudo isto, mas não consegues descodificar dicas nestas respostas, podes sempre enviar-me um email com essas respostas, posso tentar ajudar-te com sugestões! O meu email é: maribelmaia@sapo.pt
A maioria das famílias procura apoio, no momento de ajudar as suas crianças e jovens na escola, procuram explicações, ATL’s, que orientem para o estudo e para o apoio aos trabalhos de casa. Tornando assim um pouco mais leve as rotinas diárias em família, com menos horas de estudo em casa e com menos dúvidas para apresentar aos pais.
Contudo, muitos são os estudantes que continuam a pedir/precisar de algum apoio escolar, seja para controlar as horas e tarefas de estudo, seja para esclarecer algumas dúvidas pontuais. Tudo isto deixa, muitas vezes, as famílias receosas sem saberem se estão a facultar o apoio correto, ou se estão a tomar as melhores atitudes de apoio.
Para ajudar, nestas inseguranças, deixo aqui um conjunto de atitudes que, as famílias, poderão seguir nas suas rotinas de apoio ao estudo:
Revejam as fichas de avaliação em conjunto, converse sobre as notas e sobre os erros;
Antes dos testes faça perguntas sobre a matéria, seguindo o manual;
Copiei exercícios já corrigidos e peça que os volte a resolver, assim terá forma de os corrigir, sem erros;
Quando o estudante refere que aprendeu na escola ‘de outra maneira’ não insista muito em ensinar de forma diferente, vai confundir mais do que ajudar;
Analise os cadernos diários e exija organização;
Controle o tempo efetivo de estudo, sem interrupções ou distrações, existem aplicações no telemóvel que podem ajudar;
Adquira livros de fichas, com explicações da matéria, para as disciplinas de maior dificuldade para o aluno;
Ensine a procurar informação e a tirar dúvidas, não dê respostas prontas;
No seguimento do post anterior, algumas palavras ou frases podem ajudar a perceber qual, ou quais, os cálculos que serão necessários fazer para chegar ao resultado pretendido.
Se o estudante conseguir ler com bastante atenção irá identificar essas ditas ‘palavras chave’ e poderá assim perceber se terá de fazer contas de: somar, subtrair, multiplicar ou dividir; sendo que, por vezes, são necessários vários cálculos para chegar ao resultado pretendido.
Partilho aqui uma tabela com algumas expressões comuns de orientação, mas claramente que existem outras mais:
Muitas vezes os estudantes até aprendem bem a matemática, mas quando se propõe a execução dos problemas matemáticos, acabam por falhar a maioria deles, principalmente, os de maior complexidade, que exigem vários cálculos.
Isto acontece porque apresentam grandes dificuldades em interpretar a exposição do problema e mais dificuldades ainda em perceber o que está a ser pedido como resultado final, ou seja, toda esta complexidade de abstração fica aquém do necessário.
Aqui, a maior dificuldade não está na matemática, mas na interpretação da língua portuguesa, é preciso recolher todas as informações dadas pelo texto e perceber qual é o objetivo do problema descrito. A capacidade de leitura e interpretação são fundamentais para a resolução de problemas matemáticos.
Se precisas de algumas dicas para resolver problemas, qui ficam:
Lê várias vezes o texto, com muita atenção;
Observa as imagens que apoiam o problema (quando existem);
Aponta a informação relevante;
Enumera quantas operações devem ser efetuadas;
Faz desenhos se sentires maior segurança;
Relembra a matéria que tens aprendido em aula, deverá estar relacionada;
Efetua todos os cálculos que consideres necessários;
Mais apoio sobre este assunto na próxima publicação…
Quando os alunos acabam o 6º ano, ainda no 3º Período devem fazer uma inscrição com a opção por outra língua estrangeira, para além do Inglês. Assim, a escola define novas turmas, de acordo com esta opção.
A escolha é, atualmente, entre o Francês e o Espanhol. No 7º ano os alunos irão começar a aprender uma destas línguas, que se prolongará por mais dois anos: 8º e 9º anos.
Novas alterações só surgirão no final do 9º ano, na escolha das áreas, que podem trazer mais línguas, ou outras disciplinas específicas.
A maioria dos alunos tem uma estratégia específica nesta escolha:
No 7º ano escolhem Francês associando-a como língua mais difícil do que o Espanhol, deixando assim a hipótese de, no 10º ano poderem optar pelas Humanidades, incluindo o Espanhol nas suas disciplinas. E assim, abrem a possibilidade de te melhores médias, já que esta língua é, considerada por eles, como mais fácil de aprender e perceber.
Para além disso, o Francês é uma língua importante e, mesmo os que no secundário não sigam Línguas e Humanidades, ficam com três anos de estudo de Francês que poderá ser importante e útil para um futuro profissional ou pessoal, enquanto adultos.
No entanto, muitos alunos optam por começar com Espanhol no 7º ano, por se sentirem mais motivados a aprender essa língua, por sentirem mais facilidade ou mais curiosidade.
Qualquer escolha, desde que feita em consciência e com muita ponderação me parece boa opção!