Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Sabemos bem que é mais uma tradição… pouco tradicional… uma importação deste mundo global! Mas não tem problema, se os mais pequenos divertem-se a conversar com os vizinhos e aproveitam para perder alguma vergonha social, já vale bem a pena!!!
Ser pai ou ser mãe é uma angústia constante que não termina, nem quando a criança faz 40 anos!!!
As famílias vivem angustiadas com os perigos que os mais pequenos possam enfrentar, vivem preocupadas com o futuro dos filhos, vivem inseguras com os namoros, as amizades, os lugares e as festas…
Percebo perfeitamente todas estas inseguranças e preocupações constantes, mas não permitam que isso vos retire a experiência plena dos momentos! Porque muitas dessas vivências e experiências fazem parte do crescimento, não é possível proteger de tudo e, além disso, crescer é difícil, traz sorrisos e lágrimas, traz marcas no joelho da queda, mas ensina a levantar, de novo e de novo!
Portanto, prezados pais, aproveitem mais cada momento com os vossos filhos, desfrutem de todos os momentos, porque muitos deles são únicos… o tempo passa a correr e para quem cresce o tempo é ainda mais rápido.
Há sempre uma nova etapa, umas novas fases, com desafios novos e diferentes, aprendem os pais e aprendem os filhos, fazem uma caminhada lado a lado, cada um com o seu papel…
Ao longo dos anos tenho vindo a partilhar pequenas vinhetas/etiquetas personalizadas, às quais intitulei de Incentivos. Este material é muito utilizado no 1º ciclo do ensino básico, entre professores, com o objetivo de motivar o aluno a dedicar-se às tarefas escolares.
Esta atitude pode ser também reproduzida em casa, em família. Sendo que o adulto oferece um dos Incentivos a quem cresce, seja como uma forma de gratificação e felicitação pelo empenho, ou bom comportamento, ou para baixar níveis de ansiedade e elevar níveis de autoestima.
Esta oferta do incentivo não precisa de ser direta, pode deixar de forma discreta, na lancheira da criança, no quarto, ou em algum objeto pessoal, para que a criança leia e sinta o quanto é importante e o quanto se preocupam!
Não se esqueça: simples gestos e atitudes, nas crianças e adolescentes, valem muito mais do que brinquedos e objetos caros!!!
E, como estas simples etiquetas são bastante procuradas aqui no blogue, decidi voltar a partilhar novas, para que não falte originalidade do momento de incentivar e motivar.
Escrevo principalmente com o objetivo de apoiar os alunos, famílias e professores nas suas vidas escolares, procurando colaborar para melhores resultados escolares e melhores momentos de estudo. Isto pode levar os leitores a considerarem-me uma completa defensora do ensino formal, tal e qual como ele se apresenta, nos dias de hoje.
Mas, isso não é de todo verdade! Considero o ensino atual completamente obsoleto no que se refere a prepara o ser humano para uma sociedade livre, crítica e reflexiva. O ensino, em Portugal, sente falta de uma verdadeira reforma, há décadas, pois continua e preparar os seus alunos para um mercado de trabalho, até ele completamente desatualizado.
Para além disso, a escola deveria formar pessoas capazes de estruturar a sua vida nos mais diversos fatores, sensibilizando-se para uma consciência política, ambiental, solidária, crítica e criativa… a escola não deveria apenas procurar formar/formatar os seus alunos para mercados de trabalho técnicos e práticos, esquecendo-se de ensinar para o empreendedorismo e para a autonomia.
Com isto não estou a apontar dedos, nem para os professores, nem para as famílias… Na minha opinião, tudo isto passa por uma sensibilidade política, económica e social, que exige enormes mudanças de paradigma escolar, exige um investimento financeiro significativo, grupos idóneos de avaliação constante, a implementação de projetos inovadores e a inclusão de diferentes profissionais em todo este processo, como é o exemplo das Ciências da Educação que continuam fora dos recintos escolares.
Neste sentido, procuro apoiar os estudantes em todo o seu processo escolar, embora não concorde com a estruturação conceptual da escola. Mas, já que estes alunos, tal como eu, têm de assumir este compromisso, como o melhor caminho para o sucesso pessoal e profissional, estarei aqui para contribuir o melhor que sei e consigo, nesta difícil e árdua caminhada. Porque, se esse é o caminho, vamos fazê-lo da melhor forma possível.
Não posso deixar de afirmar que, também podem contar comigo quando pretenderem fazer melhor e diferente, gostaria imenso de participar na construção de um processo formativo mais ajustado de Pensar a Escola com outras perspetivas!