Diálogos... Com Vida...
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Quase todas as pessoas se lembram das grandes diferenças que existiram na passagem do nível secundário para o ensino superior. Certo é que, as rotinas se alteram, que uns colegas vão e outros chegam… que a responsabilidade é maior e a liberdade, também!
Mas não é apenas isso que se transforma, deixamos de utilizar livros escolares para usar sebentas e resmas de fotocópias, deixamos de ter TPC’s para estudar apenas por iniciativa própria… deixamos de ter professores preocupados com o nossa dedicação à disciplina, o empenho é sempre unilateral… e o lado é todo teu! Muita teoria e menos prática, podes sempre praticar em casa… A única alternativa para a entrega de trabalhos com prazos curtos é fazê-los até à meia noite e enviar ao docente por e-mail, não haverá condescendência.
Muita responsabilidade e exigência, numa altura em que já és maior de idade e o desejo de aprender e te formares torna-se unicamente teu… numa luta muito pessoal!
Que diferenças vocês experienciaram entre secundário e ensino superior?
Certamente, já ouviu falar sobre o ensino articulado. No entanto, podem existir algumas dúvidas sobre esta forma de educação escolar, oferecida nas escolas portuguesas.
Para esclarecer mais algumas dúvidas, aqui fica uma pequena contextualização do funcionamento deste ensino.
O ensino articulado é uma forma de frequentar o ensino da Arte num contexto curricular académico. Sendo que em Portugal apenas está incluída a Música e da Dança como ofertas formativas.
Assim, os alunos frequentam o ensino escolar e também o Conservatório ou a academia em articulação entre si, de forma a organizar adequadamente as disciplinas e a carga horária.
Todas as crianças que sintam aptidão ou gosto por estas áreas artísticas podem, ao entrar para o 5º ano optarem por se matricular no ensino articulado. Seguidamente, o estudante poderá passará por testes de aptidão que o ajudarão a fazer as melhores opções artísticas.
A decisão de mudar entre ensino articulado, ou ensino académico normal não pode ocorrer em qualquer momento, apenas nas mudanças de ciclo, ou seja, 5º ano, 7º ano e 10ºano.
Como tudo acontece na prática?
Quando começar o ano letivo, o estudante não terá as disciplinas de Educação Musical nem de Educação Visual e Tecnológica na sua escola, pois terá outras disciplinas da componente do ensino artístico especializado. Por exemplo, um estudante que frequente a Conservatória em Música terá as seguintes três disciplinas: Formação Musical, Classe de Conjunto e Instrumento.
Também é importante salientar que, a frequência em regime articulado é gratuita e os instrumentos são emprestados pelo Conservatório, a cada estudante. Não esquecendo que, existe uma avaliação a estas disciplinas, de igual forma como na escola, como o mesmo peso formativo.
Por aí, experiências???
Bem… escrevo tanto sobre orientações, dicas e formas de estudar que, certamente já se devem ter questionado: então, como é que ela estuda com estas crianças e jovens? Que prática é esta? Será assim tão diferente de outros explicadores? Haverá um método milagroso?
Não tendo a certeza se tais perguntas vos sobrevoou ou pensamento… talvez uma ou outra! Seja como for deixarei aqui as respostas a estas perguntas, da melhor forma que conseguir!
Considero que não existe nenhum método milagroso par ensinar, ou pelo menos eu não o tenho, assumo apenas que a maior base é a paixão pelo que faço, que me obriga a reinventar técnicas, que me exige pesquisa continua e uma paciência gigante.
Nenhum profissional trabalha de forma igual ao seu colega… a prática diária será idêntica, certamente, a função assim o exige mas, além de tudo somos indivíduos, com características pessoais, valores e personalidades que irão influenciar sempre o nosso desempenho diário… em tudo o que fazemos!
Posso apenas revelar que, no meu dia a dia, existem algumas particularidades que eu considero importantes:
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