Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
As crianças pequenas demoram a desenvolver o seu conceito de noção de Tempo. Aos poucos, as famílias e os educadores vão ensinando este conceito tão básico e tão importante na vida de todos nós.
Se está, neste momento, a tentar desenvolver esta noção de Tempo na sua criança, ficam aqui algumas sugestões para ajudarem neste sentido.
Nunca se esqueça que as crianças são únicas no seu desenvolvimento e não realizam as mesmas aprendizagens nos mesmos momentos de vida, portanto, não faça comparações de aprendizagem com outras crianças, seja neste ou noutros temas/contextos.
Algumas sugestões, em acrescento:
Mantenha sempre as rotinas, de forma constante e estruturada; sempre que estas se alterem procure explicar-lhe de forma simples essas alterações;
Defina tempos para a realização de tarefas, opte por tempos curtos e objetivos concretos;
Faça comparações de tempos diferentes e mostre exemplos: planta a crescer; bolo no forno; tomar banho; arrumar; …
Controle o tempo definido para ver TV e para as brincadeiras e exija que seja cumprido;
Façam jogos que impliquem tempos limitados de ação e resposta;
Adquira uma Ampulheta do Tempo, se considerar um apoio a esta aprendizagem;
Observem os astros… o sol e as estrelas, como os maiores responsáveis pelo Tempo;
Como sempre afirmo, a educação não se prende apenas ao contexto escolar. Realizar aprendizagens para a vida, exige muitas competências e muitos saberes. O acesso à Cultura e às Artes são também fonte imprescindível de educação e saber.
Quanto mais cedo uma criança contactar com Arte e tiver acesso às mais diversas fontes de cultura, mais predisposta à aquisição de conhecimentos estará. No entanto, nem sempre a sociedade valoriza estas ofertas educativas. As escolas são parcas nestas disciplinas e nem todos os encarregados de educação as consideram importantes.
Outras famílias, ou incentivados pelos educandos, ou sensibilizados para tais questões, procuram nas atividades extra curriculares este enriquecimento pessoal e social para as suas crianças e adolescentes. Assim, inscrevem-nos em formação educativa, nas mais variadas artes disponíveis e pagam para isso.
Considero uma atitude fundamental e bastante responsável pois, para além de novas e diferentes aprendizagens, quem cresce adquire um conjunto de outras ferramentas para a sua vida que lhes abre horizontes e mentalidades.
Assim, vejamos:
Teatro: permite que o estudante desenvolva uma maior expressividade, tenha mais capacidade para enfrentar um público, tornando-se menos tímido, para além disso, ajuda na memorização e interiorização de textos e obras dramáticas, aprende a expressar sentimentos e a demonstrar emoções.
Música: permite o contacto com a música e/ou com o canto, muitos estudantes têm uma apetência natural para esta arte e assim é-lhes permitido aprofundar este gosto. Para além disso, o contato com a música faculta maiores conexões cerebrais que auxiliaram aprendizagens futuras e maior desenvolvimento cognitivo.
Dança: aliada à aprendizagem da Arte estão as competências físicas e motoras, que tornam corpo e mente mais saudáveis. Sendo que, a grande maioria dos/as jovens demonstra interesse por esta aprendizagem e está disponível para aulas de dança, seja ela mais clássica ou mais contemporânea.
Pintura/Desenho: muitas crianças demonstram, cedo, o gosto pelo desenho e pela pintura, alguns estudantes descobrem estes talentos na adolescência. Esta forma de expressão desenvolve a criatividade e a capacidade crítica, para além de trazer muitos conhecimentos teóricos sobre muitas outras disciplinas, como por exemplo, história, matemática…