Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Todos sabemos que a participação nas aulas é fundamental, demonstra atenção na matéria lecionada e interesse, até mesmo tirar dúvidas durante a aula é importante e demonstra que o aluno está, de facto, preocupado em tentar entender e aprender.
Mas, para os alunos mais tímidos, participar e colocar questões perante toda a turma é muito constrangedor e raramente o fazem, mesmo sabendo que o silêncio pode ser mais prejudicial do que benéfico.
O mesmo acontece quando são os professores a interpelarem o aluno, de forma individual. A maioria dos alunos pensa que, ao colocar questões ou propor ir resolver exercícios ao quadro é forma de exposição negativa pois, ao falharem, demonstram as suas fraquezas perante todos os colegas. No entanto, estas são entendidas como estratégias positivas para os professores, pois podem perceber se realmente a aprendizagem está a acontecer e se está a ser contínua. E, também, ao orientarem o aluno na realização de exercícios torna-se mais fácil esclarecer dúvidas e apoiar na concretização de um novo saber fazer.
É, por isso, importante que converse com o seu estudante sobre este tema, esclarecendo que, o professor sempre que interpela um aluno está a tentar ajudar e a procurar uma avaliação positiva, não está com interesse em envergonhar ou em denegrir a imagem perante os colegas. Por esta razão é que alguns professores direcionam as suas questões para aqueles que apresentam mais dificuldades, até porque, sempre que o aluno está no quadro a resolver algo com o professor memoriza melhor cada passo e cada explicação. Retirem estes receios aos estudantes, certamente sentir-se-ão mais confortáveis em sala de aula!
A cada início do ano letivo, muito se alerta para o peso excessivo das mochilas escolares das crianças e jovens. Por mais que seja um assunto debatido e refletido, apenas em setembro, hoje, estas mochilas continuam a levar quilos de materiais escolares, sobrecarregando as costas dos estudantes.
Algumas editoras de manuais escolares optaram por fazer a divisão em volumes, tornando os manuais mais leves e algumas escolas disponibilizam cacifes e espaços para que os seus alunos guardem materiais, no entanto, o problema tem-se mantido até hoje!
Assim sendo, deixo aqui alguns cuidados a ter, relativamente a este assunto:
O peso da mochila não deve exceder os 10% do peso corporal, portanto uma criança com 30kg não deve usar uma mochila com mais de 3kg;
Quando comprar escolha uma mochila leve, assim já estará a economizar no peso;
Opte por lancheiras de mão, em separado, para não incluir mais peso às costas;
Escolha mochilas com alças e costas esponjadas que devem ser corretamente ajustadas ao corpo do estudante;
A altura da mochila não deve exceder altura do tronco do estudante;
Usar sempre as alças nos dois ombros;
O material mais pesado deve ficar arrumado atrás, junto à coluna;
A cada mês, revejam o que anda perdido dentro da mochila que já não é necessário;
Ensine o estudante a selecionar diariamente qual o material necessário ao dia seguinte, deixando em casa, ou na escola o restante;
Muitos manuais já estão divididos por volumes tornando-se mais leves, portanto, não é necessário andar com os vários volumes;
Compre cadernos diários leves e selecione o material essencial para o porta-lápis;
Use um caderno para duas disciplinas, sempre que seja viável;
Atenção ao excesso de fichas e fotocópias que andam na mochila, para lá e para cá, sem tal necessidade, arquive-as no local de estudo;
Seja ecológico, algumas mochilas descosem ou fazem pequenos rasgos, se for possível um arranjo, não vale a pena comprarem uma nova.
Muitos limitam a educação apenas ao contexto formal dos bancos de escola, ou das ações de formação… mas EDUCAÇÃO é muito mais do que isso… é aprender a qualquer momento, em qualquer lugar… sem limites de idade, género, ou credo…
Educar é papel de todos, um papel fundamental que nos distingue enquanto seres humanos, fornece-nos competências e capacidades que devem nortear escolhas, valores, ações e conceitos!
Educar é viver… em cada aprendizagem que a vida nos oferece… em cada experiência que temos oportunidade de executar… em cada exemplo que observamos… em cada escolha que fazemos…
Aprender é viver intensamente… Feliz dia da Educação!
As crianças, por vezes, apresentam algumas dificuldades em discernir objetivos e desejos de bens materiais… podem muitas vezes limitarem os seus gostos e prazeres apenas aos objetos que podem ser adquiridos em lojas, como por exemplo, equipamentos eletrónicos, roupas de determinadas marcas, etc., isto pode deixar quem cresce muito mais preocupada com o Ter e descuidado de outros valores: sentimentos, ações e emoções, que estão relacionados com o Ser e que trazem muito mais felicidade e satisfação pessoal.
No entanto, esta sensibilização passa também por uma educação e aprendizagem, que cabe essencialmente às famílias. Estas aprendizagens irão despertar para a sensibilidade, empatia, compaixão, solidariedade e compromisso.
Para apoiar no desenvolvimento destas aprendizagens, hoje partilho aqui o jogo ‘O frasquinho dos Desejos’. Basta reciclarem um frasco já utilizado, decorarem a gosto e colocarem próximo um bloquinho de notas.
Ao longo de um período de tempo, as crianças devem ir anotando os seus Desejos, ou seja, algo que queiram muito conquistar e que não poderá ser comprado/adquirido. Por exemplo: melhor nota a Português; fazer uma nova amizade; fazer um passeio em família; abraçar os avós…
Os desejos devem ser colocados no frasquinho e, em data a definir com a família, devem ser abertos, lidos e festejados… devem ser consideradas conquistas muito felizes e muito importantes na vida da criança! A Verdadeira Felicidade!