... Com Vida...
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Ao longo de muitos anos as escolas funcionaram em regime de três períodos, sendo que faziam as suas paragens para avaliação junto com as festas católicas: Natal e Páscoa. Há poucos anos atrás muito se debateu sobre o facto de que a mobilidade da Páscoa trazia um Período muito longo e outro muito curto… em função do calendário.
Com isto criou-se um projeto piloto que testou a utilização de apenas dois semestres, como vinha sendo organizado no ensino superior, há longos anos. Assim, ficariam apenas um primeiro semestre até janeiro/fevereiro e um segundo semestre até junho.
Algumas escolas começaram, então a fazer opções entre uma das duas variantes. Sendo que, cada vez mais surge a opção pelo regime Semestral.
Em termos práticos a situação ficará assim:
Por Períodos: no final de cada Período surge uma avaliação qualitativa e quantitativa e em cada Período são realizados, em média duas fichas de avaliação.
As pausas avaliativas coincidem com as festas: Natal e Páscoa, portanto são pausas mais longas.
Por Semestres: a meio de cada semestre é concretizada uma avaliação qualitativa e no final de cada um deles, uma avaliação quantitativa. Têm portanto, em média, três fichas de avaliação por semestre.
As pausas avaliativas acontecem a meio de cada semestre e também no final deste, portanto no Natal e na Páscoa há menos tempo de férias, já que tiveram uma pausa em novembro e outra no final de janeiro para as avaliações qualitativas.
Claro que, outras características e especificidades se apresentam com estas mudanças… que não são tão evidentes no quotidiano dos alunos.
A minha opinião sobre a mudança para os Semestres?
Na minha opinião, gosto destas pequenas pausas a meio dos semestres, sempre descansam um pouco e recuperam energias.
Não gosto do facto de acontecerem fichas de avaliação próximas no Natal.
Os alunos, principalmente de secundário, referem que apenas têm dois grandes momentos para melhorar resultados, enquanto por Períodos tinham três momentos de possível evolução!
Por aí? Opiniões!?
Quando uma criança entra para o 1º ano escolar, as famílias têm muitos receios de que a criança não atinja o mesmo patamar de desenvolvimento dos restantes colegas de turma e do exigido para a idade.
No entanto, é de esclarecer que, nem todas as crianças se desenvolvem a um mesmo ritmo e que, numa mesma sala de aula, iremos encontrar crianças em etapas mais próximas e outras mais distantes… e isto não é problema, é apenas o desenvolvimento pessoal e individual. Cada criança reclama, para ela, o seu tempo e o seu espaço para que a magia da aprendizagem aconteça.
Os professores e educadores fazem constantes avaliações e observações, de forma a apoiar e orientar nestas especificidades, o melhor que conseguem.
Para ajudar em casa, partilho uma tabela, como registo de observações que poderão apoiar uma análise familiar, assim em simultâneo com a escola, as famílias poderão apoiar no desenvolvimento específico da sua criança e realizar um trabalho mais orientado para o que será mais necessário. Esta tabela poderá ser também utilizada pelos educadores/professores, ou outros profissionais de educação.
Documento em versão PDF para imprimir:
Diálogo entre mim e estudante de 3º ciclo:
Eu: _Qual é o TPC?
Estudante: _ Esqueci-me de apontar e agora não me lembro… mas vou perguntar aqui no grupo da turma, pode ser que esteja alguém online…»
Como as novas tecnologias são primordiais, para os estudantes, claramente, que eles as devem utilizar também para auxiliar no estudo.
Hoje em dia, a grande maioria dos alunos tem uma rede social onde está o Grupo da Turma, onde partilham conversas, dúvidas e TPC’s… a parte boa destes grupos é que podem receber informações pelas quais não perceberam muito bem em aula, trocarem apontamentos e informações sobre trabalhos, no entanto, a parte menos boa é que partilham trabalhos já realizados, pela preguiça de os fazerem.
Para além destes grupos, em redes sociais, os alunos também gostam de estudar em pares e, muitas vezes, encontram-se por vídeo chamada, numa rede social e estudam para os testes, revendo as matérias, tirando dúvidas e fazendo exercícios em conjunto. Esta também é uma forma produtiva, destas redes sociais, para aqueles que gostam e apresentam bons resultados a estudarem em grupo.
No entanto, é importante que estas redes sociais não se tornem um suporte, para alguns alunos, tirando-lhes a necessidade de estudar, refletir e trabalhar, sem apoios… podendo tudo isto trazer a perda de autonomia… logo, é importante saber fazer uma boa mediação entre o estudo autónomo e o estudo em grupo!
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