Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Finalmente, após anos de pandemia, as crianças podem voltar às ruas e dizer: ‘doçura ou travessura’!!!
Este momento de feliz interação entre os mais pequenos, a necessidade de trabalhar em grupo, de pedir doçuras para todos/as, a forma como serão divididas mais tarde… e saboreadas… traz aprendizagens importantes para o desenvolvimento de quem cresce!
Portanto:
Para as famílias que têm de se deslocar com eles: acreditem que vale a pena o esforço;
Para as famílias que, em casa, compram e partilham estes pequenos mimos: bem hajam;
Para as crianças que vivem a experiência: divirtam-se!!!
Bebés e crianças são muito fotogénicos e a alegria das família, as fotos são motivo de partilha no seu meio social, e ficam belas recordações, que permanecem ao longo dos anos.
No entanto, algumas famílias acabam por partilhá-las também nas redes socias, orgulhosamente e sem maldade… mas já sabemos que, qualquer coisa que exposto na internet nunca mais voltará a ser privado. Mesmo fotografias aparentemente inocentes, podem espoletar outras intenções ou outras utilizações, as quais as famílias nem sonham, mas que podem tornar-se grandes pesadelos.
A atenção deve ser para todas as pessoas, mesmo aquelas que consideram que as suas redes sociais são/estão muito fechadas, contemplando apenas um número muito restrito de ‘amizades’… o melhor é sempre prevenir!
É, também, importante que eduque as suas crianças nesse mesmo sentido. A partir do momento que a criança/adolescente cria uma qualquer conta nas redes sociais, tendencialmente, começa a publicar fotografias suas, com os seus amigos e família.
Fotografias que desvendam muito sobre o estudante, mesmo que não pareça:
Na foto está um familiar ou amigo, que ajuda a identificar o próprio;
A foto mostra onde foi tirada, onde o aluno estuda ou mora;
A foto foi tirada com a roupa do colégio que frequenta;
A foto mostra gostos e interesses pessoais;
A foto terá likes do seu núcleo de amigos e conhecidos;
A foto convida a comentários e conversas por parte de pessoas desconhecidas;
As publicações podem ser alvo de cyberbullying;
Estes alertas surgem, principalmente, da Polícia a quem chega, diariamente, muitos e difíceis problemas vindos destas exposições sociais.
Educar para este mundo que nos entra nas casas e nos quartos é, por isso, sempre importante!
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
As crianças começam cedo a tentar lidar com sentimentos muito fortes, como por exemplo a raiva e a frustração. Esta técnica pode ajudar neste desenvolvimento e controlo, de forma a poder direcionar emoções e sentimentos voltando a acalmar e a relaxar.
Como proceder:
Utilize uma caixa que possa decorar com imagens de monstros chateados e de aspeto furioso, preso em grades de metal, essa caixa servirá para guardar desenhos.
Assim, quando a criança estiver com esses sentimentos deve ser aconselhada a transferir para um desenho tudo aquilo que está a viver, tornando as emoções conscientes e claras. No decorrer dessa contemplação é convidada a fazer o desenho do seu monstro que transmita tais sentimentos, tendo assim a personalização da sua frustração.
No final deve colocar o seu desenho na caixa, sendo-lhe explicado que o monstro será preso... um processo que ajuda a acalmar a criança… ao longo do desenho a criança irá começar a sentir-se mais calma e paciente. Ensine-a a utilizar a caixa de forma mais autónoma e sempre que sentir necessidade, explique que estes sentimentos fazem parte da vida e que é importante aprender a controlá-los o melhor que conseguimos.