Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Agora que estamos a começar as férias de verão, são quase três meses de muito calor e pouco para fazer, deixo aqui, uma proposta diferente de TPC para estes tempos livres. É uma boa forma de aproveitar tanto tempo livre de forma útil, educativa e divertida.
Porque as crianças precisam de ouvir a palavra Não para poderem crescer saudáveis e para confiarem nos adultos que as educam, aqui ficam dez propostas que não deve fazer ao seu filho:
Não o compare a outras crianças;
Não lhe crie o hábito de dormir na sua cama;
Não aponte apenas críticas negativas;
Não o deixe horas em frente aos ecrãs;
Não o exponha nas redes sociais;
Não permita que coma ou beba fast food rotineiramente;
Lembro-me que, há poucos anos atrás, precisar de explicar a muitos estudantes que, a internet não iria acabar…. Eles ouviram tantas informações nas redes sociais sobre o dito ‘artigo 31’…. A maioria das informações partilhadas pretendiam apenas ter milhões de visualizações, nem que para isso ‘se deturpasse um pouco a realidade’ … e a grande maioria dos estudantes não percebeu isso, considerava de forma convicta a hipótese de ‘a internet acabar’…
Esta (in)capacidade de saber distinguir informações verdadeiras de informações falsas, no mundo virtual é uma virtude pouco existente na realidade dos nossos adolescentes e jovens…
Dificilmente sabem distinguir quais as fontes de informação mais fidedignas, ou filtrar até onde acaba a realidade e começa a ficção, num mundo onde os objetivos são apena as visualizações, as partilhas e os likes.
Para ajudar as crianças e jovens a tornarem-se sensíveis e atentos a tudo isto é necessário:
Explicar tais conceitos e desmistificar as verdades da internet;
Ensinar a pensar e a refletir sobre o mundo que nos rodeia;
Educar para a autonomia e para o livre pensamento;
Exemplificar formas de pesquisa e investigação que trarão informação correta;
Vivemos num mundo repleto de horários e tarefas a cumprir, o stress e o que temos para fazer invade-nos a mente o dia inteiro… se vivemos assim como adultos, as crianças vivem assim com os adultos! Partilham estas ansiedades das rotinas repletas de atividades e acontecimentos, onde o ‘não ter nada para fazer’ parece um conceito malfadado que prejudica as pessoas de bem…
Com isto temos dificuldade em colocar as crianças em momentos de tranquilidade, silêncio, reflexão e meditação… assim, quando chegam às escolas e precisam de atenção, silêncio e concentração, não o conseguem fazer, não foram educadas nem sensibilizadas para tal tarefa e para tal importância.
É necessário que as crianças vivam com famílias que tenham tempo para ser família… para conversar, para brincar, para discutir sobre temas importantes e também para estar em silêncio, numa análise e avaliação pessoal.
Quando as crianças têm medo do escuro, que traz o silêncio e a tranquilidade, é porque não conseguem apreciar este momento de paz e tranquilidade, então, provavelmente, esta criança não está tranquila, nem aprendeu a tranquilizar-se e tirar partido desses momentos.
O desenvolver de tais capacidades e o proporcionar de tais momentos deve começar nos primeiros anos de vida, encontrando alguns momentos para controlar a respiração, o pensamento, a mente… o acalmar, fazer silêncio, relaxar…