Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Relativamente a estes exames, em momentos de pandemia, como este ano letivo, os exames têm sofrido algumas alterações:
_ Exames nacionais de 9º ano: serão realizados a Português e Matemática, muito embora sejam entendidos como Provas de Aferição, não contarão para a nota final, mas os alunos irão receber uma cotação/avaliação.
_ Exames nacionais de ensino secundário: não são obrigatórios, os alunos apenas escolhem e inscrevem-se àqueles que pretendem, para apoiar a entrada no ensino superior, de acordo com a área de interesse e os requisitos de cada faculdade.
No entanto, de forma geral, sem estas exceções devido à pandemia, os exames acontecem desta forma:
_ Exames nacionais de 9º ano: devem fazer exame às disciplinas de Português e de Matemática, sendo que estes exames influenciam o valor da nota final a estas disciplinas.
_ Exames nacionais de ensino secundário: No 11º ano devem fazer-se dois exames que podem ser escolhidos, de acordo com a área a frequentar e, de acordo com os requisitos de entrada para o ensino superior. No 12º ano, da mesma forma serão concretizados mais dois exames, que também podem ser selecionados pelo aluno, de entre um pequeno leque de opções, com os mesmos objetivos.
Notas a acrescentar:
Estes exames contemplam matérias de dois ou três anos consecutivos. No 9ºano a matéria a estudar deverá ser de todo o 3º ciclo, (7º, 8º e 9º). No 11º ano a matéria a estudar contempla o 10º e 11º anos. Aquando do 12º ano, volta a contemplar os três anos de estudo, 10º, 11º e 12º ano.
Esta situação que exige muita atenção, estudo e empenho, para que os bons resultados aparecem e não influenciem, negativamente, os resultados destes anos letivos de estudo, já que estes exames, em anos ditos ‘normais’, têm um ‘grande peso’ nas avaliações finais, através dos cálculos de médias.
É momento de descansar um pouco, de relaxar em família, de renovação, de refletir sobre opções e decisões…
São umas merecidas férias para quem se esforçou e obteve bons resultados escolares, mas pode também ser um momento de estudo extra, para quem não se dedicou o quanto deveria…
Venham os passeios em família, o aproveitar dos dias que crescem e o descanso natural!
Dentro ou fora de casa, podem fazer a Caça ao Ovo, os mais pequenos adoram!
Claro que são anos com mais exigência na aprendizagem, nas matérias, com disciplinas mais complexas… Mas sabemos que não é apenas isso… Os interesses começam a mudar, as amizades são mais importantes, os namoros iniciam-se, o interesse pelas redes sociais espoleta de forma radical… e a motivação para o estudo desde consideravelmente…
Se antes, estudar uns dias antes do teste trazia bons resultados, agora, com o início do 3º ciclo, já não é assim tão linear! É necessário mais organização no estudo, deve estudar-se diariamente, fazer-se resumos, rever matérias e resolver exercícios de forma mais contínua, utilizar parte do fim de semana para organizar trabalhos e estudar.
Tudo isto parece fácil, mas com as mudanças físicas e psicológicas a acontecerem, com a entrada na adolescência e a complexidade que traz a cada adolescente, faz com que tudo se torne mais difícil… desmotivante para o estudo… motivante para a interação social.
Às famílias cabe o papel regulador destas situações, uma atenção cuidada e diferente, motivando e esclarecendo a importância do estudo e da escola, nunca desvalorizando as novas experiências pessoais e sociais diárias… porque nestas idade, «de manhã foi o melhor dia da minha vida e, de tarde o pior dia da minha vida….» .
Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Rever os cadernos escolares a cada semana ou quinzenalmente, para que tenham as matérias em dia, sumários escritos, tudo organizados e cuidados;
Apoiar no agendamento das datas de avaliações e esquematizar tempos de estudo;
Verificar se foram realizados todos os TPC’s, recorrer aos cadernos, onde estes estão anotados, para confirmar a existência, ou não destes;
Controlar as horas de estudo efetivo, como sabemos, muitos estudantes estão sentados na secretária e apenas ‘fingem’ estudar;
Definir e corrigir exercícios de estudo, sempre que necessário;
Fazer perguntas sobre a matéria a estudar para o teste, confirmando a clareza do estudo;
Marcar, com o Diretor de Turma reuniões individuais para se inteirar do comportamento e empenho do estudante;
Controlar descanso, alimentação e hábitos de vida saudável que apoiem a crescimento e desenvolvimento…